O edifício vai reabrir de "cara lavada", durante o "primeiro semestre deste ano", como espaço cultural, acolhendo várias valências, como um centro interpretativo, área de exposições, biblioteca, posto de turismo e núcleo documental.
Está também prevista a criação de uma zona dedicada à arte chocalheira, que recentemente foi declarada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda.
Além de ter sido o local escolhido para a assinatura do Tratado de Alcáçovas, entre D. João II e os reis católicos, o Paço dos Henriques serviu também de residência real e foi palco de casamentos reais.
O edifício esteve sempre na posse de famílias ilustres, a última das quais a família dos Henriques, condes de Alcáçovas.
Mais tarde, foi adquirido pelo Estado e, em 1993, classificado pelo Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) como imóvel de interesse público.