junho 27, 2018

Ir a uma BIBLIOTECA!

Nestas férias, leve as crianças a um local de descoberta e de divertimento… A uma biblioteca!

Ilustração de John Coulter

CONCURSO ESCOLAR LER & APRENDER 2017/2018

Resultados da apreciação dos textos literários:

1- CATEGORIA GUSTAVO CAMPAR
 “Uma luz no céu!”, da autoria de Adriana de Matos Pedrosa
(AEA- Escola Básica e Secundária de Anadia)


2- TEXTO LÍRICO DO 1º CEB
Menção Honrosa: "Pai" de Melanie Teles Galante Silva Neves
(AEA - CENTRO EESCOLAR de Arcos)

3- TEXTO NARRATIVO DO CENTRO QUALIFICA
 MENÇÃO HONROSA: "Os velhos também amam..." de João Chamiço
(AEA- Escola Básica e Secundária de Anadia)

4- TEXTO LÍRICO DO ENSINO SECUNDÁRIO
VENCEDOR/ 1º LUGAR: "Serenamente!" de Adriana de Matos Pedrosa
(AEA - Eescola  Básica e Secundária de Anadia)


5-TEXTO LÍRICO DO CENTRO QUALIFICA
MENÇÃO HONROSA: "Se eu soubesse pintar..." de Zália Martins

(AEA- Escola Básica e Secundária de Anadia)


PARABÉNS AOS NOSSOS QUERIDOS ALUNOS/FORMANDOS!

Parabéns, BMA, pelo 10º Aniversário!

Lá estaremos com os nossos alunos em momentos culturais e na entrega de prémios LER E APRENDER!

junho 25, 2018

Tudo dito...


“Quem gosta de ler sabe que não há prazer igual:
mergulhar num livro é dar aos pés e aos braços até chegar a outro continente! “

Isabel Minhós Martins

junho 23, 2018

Noite de São João

"Toda noite de São João
Eu voava que nem balão
Namorava as estrelas
Que são primas terceiras
E afilhadas de São João."

"São João", tapeçaria de Portalegre, 1962 Câmara Municipal de Porto

João Guilherme Camarinha (1912 - 1994) Destacou-se sobretudo na pintura afresco e na tapeçaria com obras de grande projecção, mas trabalhou também, de modo distinguido, o mosaico e a pintura a óleo. Em 1987 recebeu medalha de ouro do Porto, sua cidade natal.


junho 21, 2018

Está quase...

Foto de Adelia Martins.

SOLSTÍCIO DE VERÃO

Solstício ou “sol que não se mexe” (do latim "solis" e "sistere") é o momento em que, durante o seu movimento aparente, o astro-rei atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador.
São sempre dois solstícios por ano. No hemisfério Norte, que é o nosso, são o de Verão, que passou hoje, às 10 horas e 07 minutos, e o de Inverno, que nos chegará no dia 21 de Dezembro, às 22 horas e 23 minutos.
O solstício de Verão que, na nossa situação, a um tempo, atlântica e mediterrânea, marca o inicio da estação mais quente do ano, tem o dia mais longo e a noite mais breve. No de Inverno, pelo contrário, teremos o dia mais curto e a noite com mais horas e minutos.
No hemisfério Sul o fenómeno é simétrico ou, dito de outra maneira, tudo se passa ao contrário.

DE ONDE VEIO A NOSSA PALAVRA VERÃO
Os romanos, que aqui estiveram por cerca de cinco séculos, consideravam apenas duas estações no ano:
- o “vere”, designando o bom tempo;
- o “hibernus tempus”, ou seja, o tempo da chuva e do frio.
Para eles, o ”vere” era ainda dividido em três subestações:
- o “primo vere”, ou seja, o começo do bom tempo, que evoluiu para PRIMAVERA e que correspondia, aproximadamente, aos meses de Abril e Maio;
- o “veranum tempus” que, simplificado, deu origem à nossa palavra VERÃO e que correspondia aos últimos dias da nossa Primavera e aos primeiros do nosso Verão;
- o “aestivum”, de onde veio o nosso vocábulo ESTIO e que correspondia ao final do Verão de que hoje falamos.

junho 20, 2018

20 de junho é o Dia do Relógio do Sol

Este dia celebra-se por altura do solstício de verão desde 1990, sendo uma iniciativa portuguesa, do Instituto de Investigação, Estudo e Divulgação do Quadrante Solar.
Um relógio de sol é um instrumento que serve para apurar a hora do dia, utilizando como referência a posição do sol. Os relógios de sol mais comuns são os relógios de jardim, construídos num desenho horizontal com linhas e uma haste, onde a sombra do sol é projetada pela haste, indicando as horas do dia nestas linhas.
Acredita-se que quem inventou o relógio de sol foram os egípcios, já que o mais antigo relógio de sol é egípcio, datado de 1.500 a.C.
https://www.calendarr.com/portugal/dia-do-relogio-do-sol/

A Casa das Ciências apresenta-nos aqui um relógio de sol Relógio de Sol/ Rosa dos Ventos

A Bandeira Nacional


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A bandeira da República Portuguesa assumiu as cores actuais após a implementação da República em 5 de Outubro de 1910. Substituiu a bandeira azul e branca da monarquia e herdou as cores dos estandartes revolucionários do século XIX

Divide-se verticalmente em duas cores, verde e vermelho, ficando o verde do lado da tralha ou do mastro. No centro, está o escudo das Armas Nacionais, orlado de branco, assente sobre a esfera armilar manuelina, em amarelo e avivada de negro.
O comprimento é uma vez e meia superior à altura. O verde ocupa dois quintos do tamanho da bandeira e o vermelho, ocupa os restantes três quintos. O emblema preenche metade da altura, ficando a igual distância da orla superior e inferior.
Foi criada por uma comissão nomeada pelo governo provisório da República em 1910, composta pelo pintor Columbano Bordalo Pinheiro, o escritor Abel Botelho, o jornalista João Chagas e dois combatentes do 5 de Outubro o tenente Landislau Pereira e o capitão Afonso Palla. Preserva as cores verde e vermelho, dos movimentos revolucionários republicanos de finais do século XIX que levaram à abolição da Monarquia.
Não foi consensual a adopção das cores, mas a comissão justificou a decisão: o branco representa «uma bela cor fraternal, em que todas as outras se fundem, cor de singeleza, de harmonia e de paz»; O vermelho «… uma das cores fundamentais por ser a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso».
O verde que não tinha tradição histórica em Portugal, surgiu no estandarte da revolta de 31 de Janeiro de 1891 que conduziu à deposição da monarquia em 1910, e por isso foi mantido como uma das cores da bandeira da República.


junho 18, 2018

Tudo bem dito....

"A felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não vão lhe proporcionar felicidade. Felicidade significa paz de espírito."

Dalai Lama

junho 17, 2018

As flores de Van Gogh

Eis algumas das flores pintadas pelo grande pintor Van Gogh

17 de Junho de 1922: Gago Coutinho e Sacadura Cabral chegam ao Rio de Janeiro, completando a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.

A primeira travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída com sucesso pelos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, a 17 de Junho de 1922, no contexto das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil. A épica viagem iniciou-se em Lisboa, ao largo da Torre de Belém, às 16:30h de 30 de Março de 1922, empregando um hidroavião mono motor Fairey F III-D MkII, especialmente concebido para a viagem e equipado com motor Rolls-Royce. Sacadura Cabral exercia as funções de piloto e Gago Coutinho as de navegador. Este último havia criado, e empregaria durante a viagem, um horizonte artificial adaptado a um sextante a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época. Embora a viagem tenha consumido setenta e nove dias, o tempo de voo foi de apenas sessenta e duas horas e vinte e seis minutos, tendo percorrido um total de 8.383 quilómetros.

Em 1991, um monumento da autoria dos arquitectos Martins Bairrada e Leopoldo Soares Branco e do escultor Domingos Soares Branco, é inaugurado próximo da Torre de Belém. Consiste numa réplica exacta em inox de um dos hidroaviões que fez a viagem, o Santa Cruz, tendo no seu interior os bustos, em tamanho natural, dos dois aviadores.
 
Gago Coutinho e Sacadura Cabral  antes da partida para a travessia do Atlântico
 
Homenagem à travessia: réplica em aço do "Santa Cruz" (Belém, Lisboa)

Citação de José Saramago...

"Porque os homens são anjos nascidos sem asas, é o que há de mais bonito, nascer sem asas e fazê-las crescer."

José Saramago

junho 16, 2018

Tudo dito....

Foto de Helena Freitas.

Pátio da Leitura na Biblioteca Escolar de Anadia...

Cumprindo o Plano Anual de Atividades da BE, demos início à criação de um espaço ajardinado com mesas, cadeiras, chapéus e lindas plantas....






junho 15, 2018

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Porque dia 10 de junho é Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Que não nos esqueçamos do melhor que fomos e podemos ser.
Pintura: "O Velho do Restelo"
Artista: Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929)
Colecção: Museu Nacional Grão Vasco
Obra adquirida a Emília Bordalo Pinheiro, 1938

Nesta composição, Columbano pretende aproximar-se da cena descrita por Camões, passada em Belém no século XVI, na Praia do Restelo, na largada da primeira expedição para a Índia. Aguardando o tempo favorável para se fazerem ao mar, as embarcações partiam de Lisboa, muitas vezes em viagens sem regresso. A figura do ancião, o “Velho do Restelo”, assume o papel principal nesta cena dramática e simboliza os pessimistas, os conservadores que não acreditavam no sucesso da epopeia dos descobrimentos portugueses.
Os tons sombrios, o céu carregado e o mar revolto acentuam o dramatismo desta obra.

Será que não há sempre um pouco deste velho em cada um de nós?
Uma homenagem também a Manoel de Oliveira - realizador de cinema, que aos 105 anos realizou às filmagens do filme – “O Velho do Restelo”, uma reflexão sobre Portugal e a sua História...
Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Luís de Camões, Lusíadas, Canto IV, Est. XCV.
(Reeditado)

junho 10, 2018

Qual é a sua inteligência mais forte?

Foto de Jürgen Klaric.

Alunos disputam final de concurso nacional de leitura no Dia de Camões


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Mais de 200 alunos de escolas de todo o país vão participar, no dia 10 de junho, na final do Concurso Nacional de Leitura, durante a qual serão desafiados a prestar provas de escrita e de leitura.


A ter lugar no Teatro-Cine de Pombal, a final do concurso - que este ano acontece no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas - consistirá numa prova em que os alunos concorrentes fazem a "defesa" de um livro, escolhido por eles, e são avaliados pela expressividade da leitura e pela capacidade de argumentação, segundo informação do Plano Nacional de Leitura (PNL), responsável pela iniciativa.

Desta prestação resultarão 20 finalistas para disputar a última prova deste concurso. No final, são atribuídos três prémios e duas menções honrosas a cada um dos ciclos de ensino (1.º, 2.º e 3.º ciclos e secundário).

De acordo com a informação disponível na página oficial do PNL, este ano registaram-se, para participar na iniciativa, cerca de 5.000 alunos provenientes de mil escolas portuguesas, situadas em Portugal continental e ilhas, mas também noutros países, como Cabo Verde, Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Houve um primeiro momento escolar, a que se seguiu o municipal e o intermunicipal, durante os quais os participantes foram sendo selecionados até serem identificados e apurados os 204 alunos, que vão estar presentes na final.

Centenas de professores, de professores bibliotecários, mediadores de leitura e as próprias famílias participam e animam este concurso de leitura e escrita.


As provas a serem prestadas irão permitir que um júri qualificado avalie as capacidades de leitura expressiva e de argumentação dos alunos concorrentes, em defesa do livro que os próprios escolheram levar à final.

Esta é a 12.ª edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL), uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura 2027, em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares, a Direção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, o Instituto Camões, a Direção de Serviços de Ensino e Escolas Portuguesas no Estrangeiro.



O saber não ocupa lugar....

O Tratado de Windsor, a mais antiga aliança diplomática do mundo

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A 9 de maio de 1386, os representantes do rei de Portugal, João I, e do rei de Inglaterra, Ricardo II, deram por terminadas as negociações entre as duas coroas e assinaram um tratado de amizade perpétua e mútua assistência entre os dois reinos.

Santo António, não é padroeiro mas é celebrado em Lisboa

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Nasceu no seio de uma família burguesa numa casa em frente à Sé de Lisboa e foi batizado como Fernando Martins de Bulhões. Tinha ânsia de mais conhecimento, mais vida e mais Deus. Ficou para sempre como o Santo do povo, no mais enfeitado dos altares, recordado todos os anos em 13 de junho, dia da sua morte em 1231.

De Olisipo a Lisboa: os vários nomes da cidade

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Antes de se chamar Lisboa, a cidade foi de romanos e árabes e recebeu os nomes que estes povos lhe quiseram dar, com as devidas alterações semânticas e fonéticas. Num passado ainda mais longínquo, há quem defenda a hipótese de ter sido fundada pelos fenícios ou tartéssios ficando assim o topónimo ligado a outras etimologias. Conheça essa evolução com o "Cuidado com a Língua!".
 

Camões é um símbolo nacional. Porquê?

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Inspirado num passado glorioso, Camões busca a identidade de um povo nos Lusíadas. Quem somos, o que nos define, que missão temos na História? No épico texto, o poeta exalta os feitos sem ocultar defeitos. Com ele fazemos uma viagem coletiva de reflexão.

Foi muito depois da sua publicação, em 1572, que “Os Lusíadas” começaram a ser lidos e o poema ganhou estatuto incontestado de obra nacional. Através da epopeia de Vasco da Gama à Índia, Camões transporta-nos numa viagem coletiva de reencontro com um passado de glórias para inspirar um tempo futuro. A narrativa da aventura das descobertas, da abertura ao conhecimento, ao mundo e à modernidade, convida a uma meditação profunda sobre o espírito de um povo: heróis do mar ou marinheiros de naufrágios?
São algumas as questões que esta obra coloca sobre a identidade de Portugal, como refere Maria Vitalina Leal de Matos no vídeo que aqui mostramos. A professora catedrática, agora jubilada da Faculdade de Letras de Lisboa, onde lecionou Estudos Camonianos, começa por responder à pergunta lançada no título do artigo: “Porque razão é Camões um símbolo nacional?”

junho 09, 2018

Cuidar bem do ambiente é urgente...

Foto de Universo Inteligente.

Encontro com Afonso Cruz e Adriana Campos na Quinta da Conraria, Coimbra...




















A Rede de Bibliotecas de Anadia teve  um encontro encantador no dia 08/06! Tentou comprar um poeta... Mas o poeta apenas encantou e conquistou mais uma vez através das suas sábias palavras inutilistas.
Gostámos muito de (re)encontrar Afonso Cruz.
Obrigada Adriana Campos pela oportunidade e pelo excelente projeto do qual fizemos parte!