Porque dia 10 de junho é Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Que não nos esqueçamos do melhor que fomos e podemos ser.
Pintura: "O Velho do Restelo"
Artista: Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929)
Colecção: Museu Nacional Grão Vasco
Obra adquirida a Emília Bordalo Pinheiro, 1938
Nesta composição, Columbano pretende aproximar-se da cena descrita por Camões, passada em Belém no século XVI, na Praia do Restelo, na largada da primeira expedição para a Índia. Aguardando o tempo favorável para se fazerem ao mar, as embarcações partiam de Lisboa, muitas vezes em viagens sem regresso. A figura do ancião, o “Velho do Restelo”, assume o papel principal nesta cena dramática e simboliza os pessimistas, os conservadores que não acreditavam no sucesso da epopeia dos descobrimentos portugueses.
Os tons sombrios, o céu carregado e o mar revolto acentuam o dramatismo desta obra.
Que não nos esqueçamos do melhor que fomos e podemos ser.
Pintura: "O Velho do Restelo"
Artista: Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929)
Colecção: Museu Nacional Grão Vasco
Obra adquirida a Emília Bordalo Pinheiro, 1938
Nesta composição, Columbano pretende aproximar-se da cena descrita por Camões, passada em Belém no século XVI, na Praia do Restelo, na largada da primeira expedição para a Índia. Aguardando o tempo favorável para se fazerem ao mar, as embarcações partiam de Lisboa, muitas vezes em viagens sem regresso. A figura do ancião, o “Velho do Restelo”, assume o papel principal nesta cena dramática e simboliza os pessimistas, os conservadores que não acreditavam no sucesso da epopeia dos descobrimentos portugueses.
Os tons sombrios, o céu carregado e o mar revolto acentuam o dramatismo desta obra.
Será que não há sempre um pouco deste velho em cada um de nós?
Uma homenagem também a Manoel de Oliveira - realizador de cinema, que aos 105 anos realizou às filmagens do filme – “O Velho do Restelo”, uma reflexão sobre Portugal e a sua História...
Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Luís de Camões, Lusíadas, Canto IV, Est. XCV.
(Reeditado)
Uma homenagem também a Manoel de Oliveira - realizador de cinema, que aos 105 anos realizou às filmagens do filme – “O Velho do Restelo”, uma reflexão sobre Portugal e a sua História...
Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Luís de Camões, Lusíadas, Canto IV, Est. XCV.
(Reeditado)