O livro
No princípio, era o conhecimento
Data de outubro de 1716 a carta de D. João V que autoriza a construção, na Universidade de Coimbra e a pedido do Reitor de então, de uma Casa da Livraria. Trezentos anos depois, essa Casa da Livraria, hoje Biblioteca Joanina, dá o mote para o tema da Semana Cultural da Universidade, que decorre entre 1 de março e 1 de maio de 2016: o livro. O subtítulo da Semana Cultural – No princípio, era o conhecimento - inspira-se na abertura do Evangelho segundo S. João. Propondo o livro como tema, o “Livro dos Livros”, onde mora o fundamento das três religiões d’ o Livro, era incontornável. Queremos que esta Semana Cultural seja uma oportunidade para focar no que une, e não no que separa, sublinhando a riqueza da diversidade e fazendo a apologia do diálogo intercultural e interreligioso. Substituímos o termo original “verbo” por “conhecimento”, afirmando assim o conhecimento como origem de tudo, afirmação particularmente válida numa universidade. O livro como veículo de conhecimento por excelência conhece na contemporaneidade novas materialidades, numa renovação permitida pela novidade que sempre pode habitar os vários patrimónios. Esta renovação manifesta-se também nas possibilidades de cruzamento da matéria literária com outras artes, cruzamento que desejamos inspirador para a construção desta Semana Cultural.
No princípio, era o conhecimento
Data de outubro de 1716 a carta de D. João V que autoriza a construção, na Universidade de Coimbra e a pedido do Reitor de então, de uma Casa da Livraria. Trezentos anos depois, essa Casa da Livraria, hoje Biblioteca Joanina, dá o mote para o tema da Semana Cultural da Universidade, que decorre entre 1 de março e 1 de maio de 2016: o livro. O subtítulo da Semana Cultural – No princípio, era o conhecimento - inspira-se na abertura do Evangelho segundo S. João. Propondo o livro como tema, o “Livro dos Livros”, onde mora o fundamento das três religiões d’ o Livro, era incontornável. Queremos que esta Semana Cultural seja uma oportunidade para focar no que une, e não no que separa, sublinhando a riqueza da diversidade e fazendo a apologia do diálogo intercultural e interreligioso. Substituímos o termo original “verbo” por “conhecimento”, afirmando assim o conhecimento como origem de tudo, afirmação particularmente válida numa universidade. O livro como veículo de conhecimento por excelência conhece na contemporaneidade novas materialidades, numa renovação permitida pela novidade que sempre pode habitar os vários patrimónios. Esta renovação manifesta-se também nas possibilidades de cruzamento da matéria literária com outras artes, cruzamento que desejamos inspirador para a construção desta Semana Cultural.