Astrologia
Fernando Pessoa gostava muito de
astrologia. Ele tinha a mania de fazer mapas astrais de amigos,
parentes, conhecidos e até de personalidades históricas.
Encontro com Cecília Meireles
Cecília Meireles tinha como seu maior
desejo em sua visita a Portugal, conhecer Fernando Pessoa. O poeta,
entretanto, não foi ao encontro e deixou Cecília à espera quase duas
horas. Quando voltou ao hotel, ela encontrou um livro e uma carta de
Pessoa. Nele, o génio português pedia desculpas por não ter ido ao
encontro. O motivo? Os astros diziam que os dois não podiam encontrar-se
naquele dia.
Pseudónimos
Fernando Pessoa tinha como hábito
escrever sob vários pseudónimos, cada um deles com um estilo e biografia
próprios. Entre os mais conhecidos estão Ricardo Reis, Alberto Caeiro e
Álvaro de Campos.
Atraso
Quando chegou atrasado em um encontro
com o escritor José Régio, o poeta disse que era Álvaro de Campos e
pediu perdão por Fernando Pessoa não ter podido comparecer ao encontro.
Interesses
O poeta também tinha um grande interesse
por esoterismo, maçonaria e fraternidade Rosacruz. Era também um grande
admirador do mago britânico Aleister Crowley.
Obras em inglês
Fernando Pessoa publicou quatro obras quando estava vivo, três delas são em inglês.
Personalidades mais influentes
No Bureau Internacional das Capitais da
Cultura em 2008, indicou que Fernando Pessoa era uma das 50
personalidades mais influentes da cultura europeia, junto com Da Vinci,
Mozart e Einstein.
Morte
Fernando Pessoa morreu de cirrose hepática. Porém em seu atestado de óbito, consta “obstrução intestinal” como causa da morte.
Segunda idioma
O poeta português, tinha o inglês como
segunda língua, já que foi criado na África do Sul. Por isso, seus
primeiros poemas foram publicados em inglês. Apenas uma década depois
foi publicado o seu primeiro livro em português.
Plutão
Alguns afirmam que Fernando Pessoa foi o
responsável pela introdução do Planeta Plutão (recentemente rebaixado
para a categoria dos planetas-anões) em mapas astrológicos.
Diversas ocupações
Conhecido como um brilhante poeta,
Pessoa também trabalhou como jornalista, tradutor, crítico literário,
editor, publicitário e até inventor, mostrando o quão talentoso era.
Ainda consegui um tempinho para exercer o activismo político.
Popularidade após a morte
O poeta só teve popularidade após sua
morte. Morreu em 1935, mas as suas obras só despertaram interesse do
público a partir de 1940. O seus poemas foram traduzidos após sua morte.
Escrever de pé
Ele não conseguia ver um lápis sem
ponta. Antes de começar a escrever, ele costumava apontá-los. Dizem
também que o poeta tinha o hábito de escrever de pé.
Amizade
Pessoa tinha amizade com outros dois
grandes nomes da poesia portuguesa: Almada Negreiros e Mário de
Sá-Carneiro. Correspondia-se intensamente com Sá-Carneiro, algo que só
parou de acontecer com o suicídio do amigo.
Prémio
Em 1903, Pessoa candidatou-se à
Universidade do Cabo da Boa Esperança. Na prova de exame para a
admissão, não obteve uma boa classificação, mas tirou a melhor nota
entre os 899 candidatos no ensaio de estilo inglês. Recebeu por isso o
Queen Victoria Memorial Prize («Prémio Rainha Vitória»).