Um tumbeiro era um navio negreiro. Esta embarcação que fazia o
transporte dos escravos, trazidos de África, tinha este nome devido ao
reduzido espaço que era reservado, dentro do navio, a cada escravo. O
espaço reservado a cada escravo equivalia àquele que um morto ocupava
num caixão.
Descrição do transporte dos escravos nos tumbeiros:
"Os homens eram empilhados no fundo do porão do navio, acorrentados, com receio de que se revoltassem e matassem todos os brancos que iam a bordo. Às mulheres reservavam a segunda entrecoberta. As crianças eram amontoadas na primeira entrecoberta. Se quisessem dormir caíam uns sobre os outros. Havia sentinas, mas como muitos tinham medo de perder o lugar, faziam aí mesmo as suas necessidades, principalmente os homens, de modo que o calor e o cheiro eram insuportáveis. Pior do que tudo era o sofrimento dos cativos, de tal forma que muitos não resistiam, morrendo asfixiados, exaustos ou doentes."
Descrição do transporte dos escravos nos tumbeiros:
"Os homens eram empilhados no fundo do porão do navio, acorrentados, com receio de que se revoltassem e matassem todos os brancos que iam a bordo. Às mulheres reservavam a segunda entrecoberta. As crianças eram amontoadas na primeira entrecoberta. Se quisessem dormir caíam uns sobre os outros. Havia sentinas, mas como muitos tinham medo de perder o lugar, faziam aí mesmo as suas necessidades, principalmente os homens, de modo que o calor e o cheiro eram insuportáveis. Pior do que tudo era o sofrimento dos cativos, de tal forma que muitos não resistiam, morrendo asfixiados, exaustos ou doentes."
Descrição do Padre Carli (acompanhou a viagem de 680 escravos para o Brasil).