O
Prémio Camões de 2016 foi atribuído ao escritor brasileiro Raduan
Nassar. O anúncio foi feito no dia 30 de maio, às 19h00, em Lisboa, pelo
Secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado e pelo júri da 28ª
edição do concurso.
http://www.instituto-camoes.pt/…/raduan-nassar-vence-premio…
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Raduan Nassar Vence o Prémio Camões 2016
O
Prémio Camões de 2016 foi atribuído ao escritor brasileiro Raduan
Nassar. O anúncio foi feito no dia 30 de maio, às 19h00, em Lisboa, pelo
Secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado e pelo júri da 28ª
edição do concurso.
Descendente
de libaneses, nasceu em Pindorama, Estado de São Paulo, em 1935.
Estudou Direito e Letras na Universidade de São Paulo, apesar de ali ter
concluído a sua formação académica em Filosofia. É autor de uma obra de
intervenção, promovendo uma consciência política e social contra o
autoritarismo. Raduan Nassar estreou-se na literatura em 1975, com o romance Lavoura arcaica. Em 1978, foi publicada a novela Um copo de cólera, e em 1997 a coletânea de contos Menina a caminho.
Com apenas três livros publicados, é considerado pela crítica como um grande escritor e comparado a nomes consagrados da literatura brasileira, como Clarice Lispector e Guimarães Rosa, graças à extraordinária qualidade da sua linguagem e da força poética da sua prosa. Os seus livros tornaram-se conhecidos do público em geral com as versões cinematográficas de Um copo de cólera e Lavoura arcaica.
Com a obra traduzida em várias línguas, Raduan Nassar está publicado pela Penguin no Reino Unido, tendo feito parte, em 2016, da longlist do MAN Booker International Prize com a tradução de Um copo de cólera.
O júri foi constituído pela professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Paula Mourão, pelo escritor português Pedro Mexia, pela escritora e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Flora Sussekind, pelo escritor e professor da Universidade Federal de Minas Gerais Sérgio Alcides do Amaral, pelo reitor da Universidade Politécnica de Maputo, Lourenço do Rosário, e pela professora da Faculdade de Letras de Lisboa e da Universidade de Macau Inocência Mata, natural de S. Tomé e Príncipe.
O Prémio Camões foi instituído por Portugal e pelo Brasil, em 1988, e atribuído pela primeira vez em 1989, ao escritor Miguel Torga (1907-1995), autor, entre outras obras, de “Os bichos”, “Contos da montanha” e “Criação do mundo”.
Em 2015, o prémio foi atribuído à escritora portuguesa Hélia Correia e, em 2014, ao historiador e ensaísta brasileiro Alberto da Costa e Silva.
O moçambicano Mia Couto (2013), os brasileiros Dalton Trevisan (2012), Ferreira Gullar (2010) e João Ubaldo Ribeiro (2008), os portugueses Manuel António Pina (2011) e António Lobo Antunes (2007) e o cabo-verdiano Arménio Vieira (2009) são outros vencedores recentes.
Dos 27 distinguidos, apenas o angolano Luandino Vieira, de 79 anos, autor de “Luuanda”, atualmente a viver no Alto Minho, em Portugal, recusou o prémio.
João Cabral de Melo Neto (1990), Vergílio Ferreira (1992), Jorge Amado (1994), José Saramago (1995) e Eduardo Lourenço (1996) foram outros galardoados com o Prémio Camões.
Rachel Queiroz (1993), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004), Lygia Fagundes Telles (2005) e Hélia Correia são as seis mulheres distinguidas, até agora, com o Prémio Camões.
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Raduan Nassar Vence o Prémio Camões 2016
O
Prémio Camões de 2016 foi atribuído ao escritor brasileiro Raduan
Nassar. O anúncio foi feito no dia 30 de maio, às 19h00, em Lisboa, pelo
Secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado e pelo júri da 28ª
edição do concurso.
Descendente
de libaneses, nasceu em Pindorama, Estado de São Paulo, em 1935.
Estudou Direito e Letras na Universidade de São Paulo, apesar de ali ter
concluído a sua formação académica em Filosofia. É autor de uma obra de
intervenção, promovendo uma consciência política e social contra o
autoritarismo. Raduan Nassar estreou-se na literatura em 1975, com o romance Lavoura arcaica. Em 1978, foi publicada a novela Um copo de cólera, e em 1997 a coletânea de contos Menina a caminho.
Com apenas três livros publicados, é considerado pela crítica como um grande escritor e comparado a nomes consagrados da literatura brasileira, como Clarice Lispector e Guimarães Rosa, graças à extraordinária qualidade da sua linguagem e da força poética da sua prosa. Os seus livros tornaram-se conhecidos do público em geral com as versões cinematográficas de Um copo de cólera e Lavoura arcaica.
Com a obra traduzida em várias línguas, Raduan Nassar está publicado pela Penguin no Reino Unido, tendo feito parte, em 2016, da longlist do MAN Booker International Prize com a tradução de Um copo de cólera.
O júri foi constituído pela professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Paula Mourão, pelo escritor português Pedro Mexia, pela escritora e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Flora Sussekind, pelo escritor e professor da Universidade Federal de Minas Gerais Sérgio Alcides do Amaral, pelo reitor da Universidade Politécnica de Maputo, Lourenço do Rosário, e pela professora da Faculdade de Letras de Lisboa e da Universidade de Macau Inocência Mata, natural de S. Tomé e Príncipe.
O Prémio Camões foi instituído por Portugal e pelo Brasil, em 1988, e atribuído pela primeira vez em 1989, ao escritor Miguel Torga (1907-1995), autor, entre outras obras, de “Os bichos”, “Contos da montanha” e “Criação do mundo”.
Em 2015, o prémio foi atribuído à escritora portuguesa Hélia Correia e, em 2014, ao historiador e ensaísta brasileiro Alberto da Costa e Silva.
O moçambicano Mia Couto (2013), os brasileiros Dalton Trevisan (2012), Ferreira Gullar (2010) e João Ubaldo Ribeiro (2008), os portugueses Manuel António Pina (2011) e António Lobo Antunes (2007) e o cabo-verdiano Arménio Vieira (2009) são outros vencedores recentes.
Dos 27 distinguidos, apenas o angolano Luandino Vieira, de 79 anos, autor de “Luuanda”, atualmente a viver no Alto Minho, em Portugal, recusou o prémio.
João Cabral de Melo Neto (1990), Vergílio Ferreira (1992), Jorge Amado (1994), José Saramago (1995) e Eduardo Lourenço (1996) foram outros galardoados com o Prémio Camões.
Rachel Queiroz (1993), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004), Lygia Fagundes Telles (2005) e Hélia Correia são as seis mulheres distinguidas, até agora, com o Prémio Camões.
Raduan Nassar Vence o Prémio Camões 2016
O
Prémio Camões de 2016 foi atribuído ao escritor brasileiro Raduan
Nassar. O anúncio foi feito no dia 30 de maio, às 19h00, em Lisboa, pelo
Secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado e pelo júri da 28ª
edição do concurso.
Descendente
de libaneses, nasceu em Pindorama, Estado de São Paulo, em 1935.
Estudou Direito e Letras na Universidade de São Paulo, apesar de ali ter
concluído a sua formação académica em Filosofia. É autor de uma obra de
intervenção, promovendo uma consciência política e social contra o
autoritarismo. Raduan Nassar estreou-se na literatura em 1975, com o romance Lavoura arcaica. Em 1978, foi publicada a novela Um copo de cólera, e em 1997 a coletânea de contos Menina a caminho.
Com apenas três livros publicados, é considerado pela crítica como um grande escritor e comparado a nomes consagrados da literatura brasileira, como Clarice Lispector e Guimarães Rosa, graças à extraordinária qualidade da sua linguagem e da força poética da sua prosa. Os seus livros tornaram-se conhecidos do público em geral com as versões cinematográficas de Um copo de cólera e Lavoura arcaica.
Com a obra traduzida em várias línguas, Raduan Nassar está publicado pela Penguin no Reino Unido, tendo feito parte, em 2016, da longlist do MAN Booker International Prize com a tradução de Um copo de cólera.
O júri foi constituído pela professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Paula Mourão, pelo escritor português Pedro Mexia, pela escritora e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Flora Sussekind, pelo escritor e professor da Universidade Federal de Minas Gerais Sérgio Alcides do Amaral, pelo reitor da Universidade Politécnica de Maputo, Lourenço do Rosário, e pela professora da Faculdade de Letras de Lisboa e da Universidade de Macau Inocência Mata, natural de S. Tomé e Príncipe.
O Prémio Camões foi instituído por Portugal e pelo Brasil, em 1988, e atribuído pela primeira vez em 1989, ao escritor Miguel Torga (1907-1995), autor, entre outras obras, de “Os bichos”, “Contos da montanha” e “Criação do mundo”.
Em 2015, o prémio foi atribuído à escritora portuguesa Hélia Correia e, em 2014, ao historiador e ensaísta brasileiro Alberto da Costa e Silva.
O moçambicano Mia Couto (2013), os brasileiros Dalton Trevisan (2012), Ferreira Gullar (2010) e João Ubaldo Ribeiro (2008), os portugueses Manuel António Pina (2011) e António Lobo Antunes (2007) e o cabo-verdiano Arménio Vieira (2009) são outros vencedores recentes.
Dos 27 distinguidos, apenas o angolano Luandino Vieira, de 79 anos, autor de “Luuanda”, atualmente a viver no Alto Minho, em Portugal, recusou o prémio.
João Cabral de Melo Neto (1990), Vergílio Ferreira (1992), Jorge Amado (1994), José Saramago (1995) e Eduardo Lourenço (1996) foram outros galardoados com o Prémio Camões.
Rachel Queiroz (1993), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004), Lygia Fagundes Telles (2005) e Hélia Correia são as seis mulheres distinguidas, até agora, com o Prémio Camões.
Raduan Nassar Vence o Prémio Camões 2016
O
Prémio Camões de 2016 foi atribuído ao escritor brasileiro Raduan
Nassar. O anúncio foi feito no dia 30 de maio, às 19h00, em Lisboa, pelo
Secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado e pelo júri da 28ª
edição do concurso.
Descendente
de libaneses, nasceu em Pindorama, Estado de São Paulo, em 1935.
Estudou Direito e Letras na Universidade de São Paulo, apesar de ali ter
concluído a sua formação académica em Filosofia. É autor de uma obra de
intervenção, promovendo uma consciência política e social contra o
autoritarismo. Raduan Nassar estreou-se na literatura em 1975, com o romance Lavoura arcaica. Em 1978, foi publicada a novela Um copo de cólera, e em 1997 a coletânea de contos Menina a caminho.
Com apenas três livros publicados, é considerado pela crítica como um grande escritor e comparado a nomes consagrados da literatura brasileira, como Clarice Lispector e Guimarães Rosa, graças à extraordinária qualidade da sua linguagem e da força poética da sua prosa. Os seus livros tornaram-se conhecidos do público em geral com as versões cinematográficas de Um copo de cólera e Lavoura arcaica.
Com a obra traduzida em várias línguas, Raduan Nassar está publicado pela Penguin no Reino Unido, tendo feito parte, em 2016, da longlist do MAN Booker International Prize com a tradução de Um copo de cólera.
O júri foi constituído pela professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Paula Mourão, pelo escritor português Pedro Mexia, pela escritora e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Flora Sussekind, pelo escritor e professor da Universidade Federal de Minas Gerais Sérgio Alcides do Amaral, pelo reitor da Universidade Politécnica de Maputo, Lourenço do Rosário, e pela professora da Faculdade de Letras de Lisboa e da Universidade de Macau Inocência Mata, natural de S. Tomé e Príncipe.
O Prémio Camões foi instituído por Portugal e pelo Brasil, em 1988, e atribuído pela primeira vez em 1989, ao escritor Miguel Torga (1907-1995), autor, entre outras obras, de “Os bichos”, “Contos da montanha” e “Criação do mundo”.
Em 2015, o prémio foi atribuído à escritora portuguesa Hélia Correia e, em 2014, ao historiador e ensaísta brasileiro Alberto da Costa e Silva.
O moçambicano Mia Couto (2013), os brasileiros Dalton Trevisan (2012), Ferreira Gullar (2010) e João Ubaldo Ribeiro (2008), os portugueses Manuel António Pina (2011) e António Lobo Antunes (2007) e o cabo-verdiano Arménio Vieira (2009) são outros vencedores recentes.
Dos 27 distinguidos, apenas o angolano Luandino Vieira, de 79 anos, autor de “Luuanda”, atualmente a viver no Alto Minho, em Portugal, recusou o prémio.
João Cabral de Melo Neto (1990), Vergílio Ferreira (1992), Jorge Amado (1994), José Saramago (1995) e Eduardo Lourenço (1996) foram outros galardoados com o Prémio Camões.
Rachel Queiroz (1993), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004), Lygia Fagundes Telles (2005) e Hélia Correia são as seis mulheres distinguidas, até agora, com o Prémio Camões.
Raduan Nassar Vence o Prémio Camões 2016
O
Prémio Camões de 2016 foi atribuído ao escritor brasileiro Raduan
Nassar. O anúncio foi feito no dia 30 de maio, às 19h00, em Lisboa, pelo
Secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado e pelo júri da 28ª
edição do concurso.
Descendente
de libaneses, nasceu em Pindorama, Estado de São Paulo, em 1935.
Estudou Direito e Letras na Universidade de São Paulo, apesar de ali ter
concluído a sua formação académica em Filosofia. É autor de uma obra de
intervenção, promovendo uma consciência política e social contra o
autoritarismo. Raduan Nassar estreou-se na literatura em 1975, com o romance Lavoura arcaica. Em 1978, foi publicada a novela Um copo de cólera, e em 1997 a coletânea de contos Menina a caminho.
Com apenas três livros publicados, é considerado pela crítica como um grande escritor e comparado a nomes consagrados da literatura brasileira, como Clarice Lispector e Guimarães Rosa, graças à extraordinária qualidade da sua linguagem e da força poética da sua prosa. Os seus livros tornaram-se conhecidos do público em geral com as versões cinematográficas de Um copo de cólera e Lavoura arcaica.
Com a obra traduzida em várias línguas, Raduan Nassar está publicado pela Penguin no Reino Unido, tendo feito parte, em 2016, da longlist do MAN Booker International Prize com a tradução de Um copo de cólera.
O júri foi constituído pela professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Paula Mourão, pelo escritor português Pedro Mexia, pela escritora e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Flora Sussekind, pelo escritor e professor da Universidade Federal de Minas Gerais Sérgio Alcides do Amaral, pelo reitor da Universidade Politécnica de Maputo, Lourenço do Rosário, e pela professora da Faculdade de Letras de Lisboa e da Universidade de Macau Inocência Mata, natural de S. Tomé e Príncipe.
O Prémio Camões foi instituído por Portugal e pelo Brasil, em 1988, e atribuído pela primeira vez em 1989, ao escritor Miguel Torga (1907-1995), autor, entre outras obras, de “Os bichos”, “Contos da montanha” e “Criação do mundo”.
Em 2015, o prémio foi atribuído à escritora portuguesa Hélia Correia e, em 2014, ao historiador e ensaísta brasileiro Alberto da Costa e Silva.
O moçambicano Mia Couto (2013), os brasileiros Dalton Trevisan (2012), Ferreira Gullar (2010) e João Ubaldo Ribeiro (2008), os portugueses Manuel António Pina (2011) e António Lobo Antunes (2007) e o cabo-verdiano Arménio Vieira (2009) são outros vencedores recentes.
Dos 27 distinguidos, apenas o angolano Luandino Vieira, de 79 anos, autor de “Luuanda”, atualmente a viver no Alto Minho, em Portugal, recusou o prémio.
João Cabral de Melo Neto (1990), Vergílio Ferreira (1992), Jorge Amado (1994), José Saramago (1995) e Eduardo Lourenço (1996) foram outros galardoados com o Prémio Camões.
Rachel Queiroz (1993), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004), Lygia Fagundes Telles (2005) e Hélia Correia são as seis mulheres distinguidas, até agora, com o Prémio Camões.
Raduan Nassar Vence o Prémio Camões 2016
O
Prémio Camões de 2016 foi atribuído ao escritor brasileiro Raduan
Nassar. O anúncio foi feito no dia 30 de maio, às 19h00, em Lisboa, pelo
Secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado e pelo júri da 28ª
edição do concurso.
Descendente
de libaneses, nasceu em Pindorama, Estado de São Paulo, em 1935.
Estudou Direito e Letras na Universidade de São Paulo, apesar de ali ter
concluído a sua formação académica em Filosofia. É autor de uma obra de
intervenção, promovendo uma consciência política e social contra o
autoritarismo. Raduan Nassar estreou-se na literatura em 1975, com o romance Lavoura arcaica. Em 1978, foi publicada a novela Um copo de cólera, e em 1997 a coletânea de contos Menina a caminho.
Com apenas três livros publicados, é considerado pela crítica como um grande escritor e comparado a nomes consagrados da literatura brasileira, como Clarice Lispector e Guimarães Rosa, graças à extraordinária qualidade da sua linguagem e da força poética da sua prosa. Os seus livros tornaram-se conhecidos do público em geral com as versões cinematográficas de Um copo de cólera e Lavoura arcaica.
Com a obra traduzida em várias línguas, Raduan Nassar está publicado pela Penguin no Reino Unido, tendo feito parte, em 2016, da longlist do MAN Booker International Prize com a tradução de Um copo de cólera.
O júri foi constituído pela professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Paula Mourão, pelo escritor português Pedro Mexia, pela escritora e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Flora Sussekind, pelo escritor e professor da Universidade Federal de Minas Gerais Sérgio Alcides do Amaral, pelo reitor da Universidade Politécnica de Maputo, Lourenço do Rosário, e pela professora da Faculdade de Letras de Lisboa e da Universidade de Macau Inocência Mata, natural de S. Tomé e Príncipe.
O Prémio Camões foi instituído por Portugal e pelo Brasil, em 1988, e atribuído pela primeira vez em 1989, ao escritor Miguel Torga (1907-1995), autor, entre outras obras, de “Os bichos”, “Contos da montanha” e “Criação do mundo”.
Em 2015, o prémio foi atribuído à escritora portuguesa Hélia Correia e, em 2014, ao historiador e ensaísta brasileiro Alberto da Costa e Silva.
O moçambicano Mia Couto (2013), os brasileiros Dalton Trevisan (2012), Ferreira Gullar (2010) e João Ubaldo Ribeiro (2008), os portugueses Manuel António Pina (2011) e António Lobo Antunes (2007) e o cabo-verdiano Arménio Vieira (2009) são outros vencedores recentes.
Dos 27 distinguidos, apenas o angolano Luandino Vieira, de 79 anos, autor de “Luuanda”, atualmente a viver no Alto Minho, em Portugal, recusou o prémio.
João Cabral de Melo Neto (1990), Vergílio Ferreira (1992), Jorge Amado (1994), José Saramago (1995) e Eduardo Lourenço (1996) foram outros galardoados com o Prémio Camões.
Rachel Queiroz (1993), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004), Lygia Fagundes Telles (2005) e Hélia Correia são as seis mulheres distinguidas, até agora, com o Prémio Camões.