SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, in MAR NOVO (Guimarães Ed, 1958), OBRA POÉTICA (Caminho, 2010)
A ANÉMONA DOS DIAS
Aquele que profanou o mar
E que traiu o arco azul do tempo
Falou da sua vitória
Disse que tinha ultrapassado a lei
Falou da sua liberdade
Falou de si próprio como de um Messias
Porém eu vi no chão suja e calcada
A transparente anêmona dos dias