Mumadona Dias (em espanhol: Muniadona Díaz; m. 968) foi condessa de Portugal e a mulher mais poderosa do seu tempo no noroeste da península Ibérica.
Filha do conde Diogo Fernandes e da condessa Onega ou Onecca, era tia do rei Ramiro II de Leão.
Célebre, rica e mulher mais poderosa no Noroeste da península Ibérica, é reconhecida por várias cidades portuguesas devido ao seu registo e acção.
Mumadona casou entre 915 e 920 e antes de 23 de fevereiro de 926—quando aparecem juntos pela primeira vez com o conde Hermenegildo Gonçalves, passando, porém, a governar o condado sozinha após o falecimento do seu esposo entre 943 e 950, que a deixou na posse de inúmeros domínios, numa área que coincidia sensivelmente com zonas que integrariam os posteriores condados de Portucale e de Coimbra.
Esses domínios foram divididos em Julho de 950 com os seus seis filhos, vindo Gonçalo I Mendes a ficar com os do condado Portucalense. Nesse momento (950-951), por inspiração piedosa, fundou, na sua herdade de Vimaranes, um mosteiro sob a invocação de São Mamede (Mosteiro de São Mamede ou Mosteiro de Guimarães), onde, mais tarde, professou.
Para a proteção deste mosteiro e das suas gentes das incursões dos Normandos, determinou a construção de um castelo (Castelo de Guimarães) à sombra do qual se desenvolveu o burgo de Guimarães, vindo a ser sede da corte dos condes de Portucale. O documento testamentário no qual faz a doação de seus domínios, gado, rendas, objetos de culto e livros religiosos ao mosteiro de Guimarães, datado de 26 de Janeiro de 959, é importante por testemunhar a existência de diversos castelos e povoações na região. Devido às "incursões dos infiéis, que haviam assolado as proximidades do cenóbio" em 968, entregou o castelo ao mosteiro.
Apesar de não ser a fundadora da Póvoa de Varzim (Villa Euracini) e de Vila do Conde (Villa de Comite), o seu registo é pioneiro ao incluir pela primeira vez estas villas. Os topónimos de Aveiro (Suis terras in Alauario et Salinas) e de Felgueiras (In Felgaria Rubeans villa de Mauri) também aparecem no documento testamentário de Mumadona Dias como o primeiro a fazer referência escrita a essas terras.
Estátua de Mumadona em Guimarães
Célebre, rica e mulher mais poderosa no Noroeste da península Ibérica, é reconhecida por várias cidades portuguesas devido ao seu registo e acção.
Mumadona casou entre 915 e 920 e antes de 23 de fevereiro de 926—quando aparecem juntos pela primeira vez com o conde Hermenegildo Gonçalves, passando, porém, a governar o condado sozinha após o falecimento do seu esposo entre 943 e 950, que a deixou na posse de inúmeros domínios, numa área que coincidia sensivelmente com zonas que integrariam os posteriores condados de Portucale e de Coimbra.
Esses domínios foram divididos em Julho de 950 com os seus seis filhos, vindo Gonçalo I Mendes a ficar com os do condado Portucalense. Nesse momento (950-951), por inspiração piedosa, fundou, na sua herdade de Vimaranes, um mosteiro sob a invocação de São Mamede (Mosteiro de São Mamede ou Mosteiro de Guimarães), onde, mais tarde, professou.
Para a proteção deste mosteiro e das suas gentes das incursões dos Normandos, determinou a construção de um castelo (Castelo de Guimarães) à sombra do qual se desenvolveu o burgo de Guimarães, vindo a ser sede da corte dos condes de Portucale. O documento testamentário no qual faz a doação de seus domínios, gado, rendas, objetos de culto e livros religiosos ao mosteiro de Guimarães, datado de 26 de Janeiro de 959, é importante por testemunhar a existência de diversos castelos e povoações na região. Devido às "incursões dos infiéis, que haviam assolado as proximidades do cenóbio" em 968, entregou o castelo ao mosteiro.
Apesar de não ser a fundadora da Póvoa de Varzim (Villa Euracini) e de Vila do Conde (Villa de Comite), o seu registo é pioneiro ao incluir pela primeira vez estas villas. Os topónimos de Aveiro (Suis terras in Alauario et Salinas) e de Felgueiras (In Felgaria Rubeans villa de Mauri) também aparecem no documento testamentário de Mumadona Dias como o primeiro a fazer referência escrita a essas terras.
Estátua de Mumadona em Guimarães