março 16, 2015

O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra



Marquês de Pombal foi o seu mentor, Avelar Brotero ampliou-o e enriqueceu-o com plantas que encontramos ainda hoje, mais de 200 anos depois, como o feijoeiro-da-índia e o cedro-do-japão, cujas histórias apaixonam! Era um jardim para estudar plantas medicinais. Mas era também um belo lugar de passeatas românticas! Somaram-se-lhe novos espaços tomados por plantas que Júlio Henriques trouxe de todos os cantos do mundo, como os eucaliptos ou a figueira-estranguladora vindos da Austrália. Há também uma Mata que vai até ao rio, onde a vegetação exótica se mescla com a flora autóctone, como os sobreiros, os carvalhos ou os loureiros. Poucos a conhecem, é quase um sítio mágico!
O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra é muito mais do que um simples jardim. É a casa de mais de três mil espécies de plantas oriundas dos cinco continentes. Aqui coabitam bambus orientais, cicas de óvulos gigantes, palmeiras que recriam ambientes tropicais, magnólias de flores exuberantes, araucárias que produzem pinhas do tamanho de bolas de futebol ou tílias que dão nome a uma das alamedas mais bonitas da cidade! É um repositório de pequenas histórias que se tecem para contar os 243 anos de História de um dos jardins botânicos mais antigos da Europa. É um conjunto de pequenos recantos que se reúnem em 14 hectares de Património Mundial da Humanidade.
“No Jardim há Histórias sem fim” reúne 50 narrativas sobre as plantas, as personalidades, os espaços e os fragmentos históricos de um dos mais emblemáticos espaços da cidade de Coimbra!