Marquês
de Pombal foi o seu mentor, Avelar Brotero ampliou-o e enriqueceu-o com plantas
que encontramos ainda hoje, mais de 200 anos depois, como o feijoeiro-da-índia
e o cedro-do-japão, cujas histórias apaixonam! Era um jardim para estudar
plantas medicinais. Mas era também um belo lugar de passeatas românticas!
Somaram-se-lhe novos espaços tomados por plantas que Júlio Henriques trouxe de
todos os cantos do mundo, como os eucaliptos ou a figueira-estranguladora
vindos da Austrália. Há também uma Mata que vai até ao rio, onde a vegetação
exótica se mescla com a flora autóctone, como os sobreiros, os carvalhos ou os
loureiros. Poucos a conhecem, é quase um sítio mágico!
O
Jardim Botânico da Universidade de Coimbra é muito mais do que um simples
jardim. É a casa de mais de três mil espécies de plantas oriundas dos cinco
continentes. Aqui coabitam bambus orientais, cicas de óvulos gigantes,
palmeiras que recriam ambientes tropicais, magnólias de flores exuberantes,
araucárias que produzem pinhas do tamanho de bolas de futebol ou tílias que dão
nome a uma das alamedas mais bonitas da cidade! É um repositório de pequenas
histórias que se tecem para contar os 243 anos de História de um dos jardins
botânicos mais antigos da Europa. É um conjunto de pequenos recantos que se
reúnem em 14 hectares de Património Mundial da Humanidade.
“No
Jardim há Histórias sem fim” reúne 50 narrativas sobre as plantas, as
personalidades, os espaços e os fragmentos históricos de um dos mais
emblemáticos espaços da cidade de Coimbra!