O escritor Mário Cláudio, distinguido com o Grande Prémio de Romance e Novela 2014, receberá o galardão no dia 14 na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, revelou hoje a Associação Portuguesa de Escritores.
O autor foi premiado pelo romance 'Retrato de rapaz', parte de
uma trilogia de novelas que dedicou a relações entre pessoas de idades
distintas. Este é o segundo livro da trilogia e ficciona a vida de
Giacomo, um discípulo no estúdio do pintor renascentista Leonardo da
Vinci.
A trilogia foi iniciada em 2008 com 'Boa noite, senhor Soares', no
qual é revisitado o semi-heterónimo Bernardo Soares, de Fernando Pessoa,
e a relação com António, "moço de escritório", e concluída este ano com
'O fotógrafo e a rapariga', sobre o escritor Lewis Carroll e Alice
Lidell, que inspirou 'Alice no País das Maravilhas'.
Mário Cláudio volta a ser distinguido pelo prémio da APE, dotado de 15.000 euros, trinta anos depois de ter recebido o galardão com 'Amadeo'.
Mário Cláudio, pseudónimo literário de Rui Barbot Costa, está entre os escritores mais premiados da literatura portuguesa, tendo-se dedicado poesia, ao teatro, ao ensaio e ao romance, sobretudo o de cariz histórico.
Nascido no Porto, em 1941, Mário Cláudio venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da APE em 1984, com 'Amadeo'. Em 1998, conquistou o Prémio PEN Clube Português de Novelística, com 'O pórtico da glória' e, em 2000, o Grande Prémio de Crónica APE com 'A cidade no bolso'. 'Camilo Broca' valeu-lhe o prémio Fernando Namora e novamente o Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística.
Em 2004, pelo conjunto da obra literária, foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa.
O Grande Prémio de Romance e Novela da APE foi criado em 1982 e teve, nesta 33.ª edição, o apoio da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, do Instituto Camões e da Sociedade Portuguesa de Autores.
A cerimónia de entrega do prémio, no dia 14, contará com a presença do ministro da Cultura, João Soares.
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Mário Cláudio volta a ser distinguido pelo prémio da APE, dotado de 15.000 euros, trinta anos depois de ter recebido o galardão com 'Amadeo'.
Mário Cláudio, pseudónimo literário de Rui Barbot Costa, está entre os escritores mais premiados da literatura portuguesa, tendo-se dedicado poesia, ao teatro, ao ensaio e ao romance, sobretudo o de cariz histórico.
Nascido no Porto, em 1941, Mário Cláudio venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da APE em 1984, com 'Amadeo'. Em 1998, conquistou o Prémio PEN Clube Português de Novelística, com 'O pórtico da glória' e, em 2000, o Grande Prémio de Crónica APE com 'A cidade no bolso'. 'Camilo Broca' valeu-lhe o prémio Fernando Namora e novamente o Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística.
Em 2004, pelo conjunto da obra literária, foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa.
O Grande Prémio de Romance e Novela da APE foi criado em 1982 e teve, nesta 33.ª edição, o apoio da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, do Instituto Camões e da Sociedade Portuguesa de Autores.
A cerimónia de entrega do prémio, no dia 14, contará com a presença do ministro da Cultura, João Soares.