dezembro 13, 2015

A "invenção" da Árvore de Natal ..



«Foi na "Era Vitoriana" que se criou o Natal como o conhecemos hoje.
Em 1848, um volume da "Illustrated London News" apresentou uma gravura da comemoração do Natal no castelo de Windsor, que causou verdadeira sensação em Inglaterra:
Mais do que apenas a família real reunida, enaltecendo o modelo da família burguesa, a gravura mostrava uma novidade bem recente no paí: as árvores de Natal. O icônico "Pinheiro de Natal" que está presente em boa parte dos lares, é uma tradição de origem germânica, que o Príncipe Albert levou para Inglaterra em 1841. A novidade pegou.
As mulheres e crianças eram responsáveis por produzir os enfeites das árvores mesmo nas casas mais abastadas, pois era esse o espírito do Natal. Bem antes de Dezembro, nozes começavam a ser banhadas em tinta prateada ou dourada, bolinhas começavam a ser pintadas, cortavam-se enfeites de papel, cartão e construiam-se correntes de papel colorido.
Frutas coloridas e pacotes de doces também eram pendurados nos ramos. Milho para pipocas eram misturados com corantes e depois as pipocas, unidas uma a uma, com linha de costura, para criar um cordão decorativo.
Flores e laços, de tecido ou de papel, também eram usadas para conferir um colorido à árvore. Para finalizar, eram penduradas pequenas velas em potes de vidro e espalhado pó de vidro para iluminar a árvore.
E mesmo com as árvores artificiais, as luzes e os enfeites de plástico, as nossas árvores de Natal ainda são basicamente iguais desde os anos 1840!»