Conhecida pela Ferreirinha, é ainda hoje um símbolo da iniciativa, da
perseverança e da luta individual em defesa de um bem colectivo, o Douro
e a Região Vinhateira. O amor que tão devotamente dedicou à terra
manifesta-se em toda a sua obra, que perdura até aos nossos dias.
A sua acção centrou-se essencialmente no campo da prática económica, aparentemente pouco interessada em deter qualquer protagonismo político. Proprietária, gestora de várias quintas que herdou e comprou, atenta a todas às iniciativas económicas que pudessem sustentar a empresa - Companhia Agrícola e Comercial dos Vinhos do Porto -, Dona Antónia procurou acima de tudo impor a qualidade do vinho do Porto - um vinho generoso ao paladar e cheio de espírito -, e foi esse um dos grandes objectivos da sua vida.
A sua vida como mulher pautou-se pelo desejo de ser e esforço de existir como ser humano, como filha, como mulher, como mãe, como empresária. O seu percurso rompeu com o mito do "eterno feminino", entendido como ligado à beleza, ao erotismo e sensualidade, frágil e dependente do sexo oposto, transformando-se ela própria no mito e símbolo da força do Douro, na forma como viveu no seu tempo, numa época de profunda crise e de mudanças decisivas.
Símbolo do empreendedorismo, mas também do altruísmo e da generosidade. Ao destacarmos a faceta filantrópica e humanitária de Dona Antónia, não podemos deixar de referenciar uma frase interessante dita pela própria: "cada um na sua terra deve fazer tudo que seja para bem da humanidade" (1855). A sua acção não se limitou apenas à solidariedade social, foi mais longe. Dona Antónia contribuiu para o reforço económico da empresa que dirigiu e consequentemente para a riqueza do País, da Região onde viveu e onde criou oportunidades, para si, para a sua família, mas também para todos aqueles que com ela trabalharam.
A Região Vinhateira e aqueles que a fizeram, que partilharam da mesma afeição intensa pela vinha, que fizeram do Douro o grande amor e talvez a maior paixão das suas vidas, são dignos deste gesto e de muito mais. Assim saibamos honrar quem traz na voz e na alma a terra e o rio, Douro - sem dúvida, uma das mais belas lições de vida com que qualquer pessoa se pode confrontar.
A sua acção centrou-se essencialmente no campo da prática económica, aparentemente pouco interessada em deter qualquer protagonismo político. Proprietária, gestora de várias quintas que herdou e comprou, atenta a todas às iniciativas económicas que pudessem sustentar a empresa - Companhia Agrícola e Comercial dos Vinhos do Porto -, Dona Antónia procurou acima de tudo impor a qualidade do vinho do Porto - um vinho generoso ao paladar e cheio de espírito -, e foi esse um dos grandes objectivos da sua vida.
A sua vida como mulher pautou-se pelo desejo de ser e esforço de existir como ser humano, como filha, como mulher, como mãe, como empresária. O seu percurso rompeu com o mito do "eterno feminino", entendido como ligado à beleza, ao erotismo e sensualidade, frágil e dependente do sexo oposto, transformando-se ela própria no mito e símbolo da força do Douro, na forma como viveu no seu tempo, numa época de profunda crise e de mudanças decisivas.
Símbolo do empreendedorismo, mas também do altruísmo e da generosidade. Ao destacarmos a faceta filantrópica e humanitária de Dona Antónia, não podemos deixar de referenciar uma frase interessante dita pela própria: "cada um na sua terra deve fazer tudo que seja para bem da humanidade" (1855). A sua acção não se limitou apenas à solidariedade social, foi mais longe. Dona Antónia contribuiu para o reforço económico da empresa que dirigiu e consequentemente para a riqueza do País, da Região onde viveu e onde criou oportunidades, para si, para a sua família, mas também para todos aqueles que com ela trabalharam.
A Região Vinhateira e aqueles que a fizeram, que partilharam da mesma afeição intensa pela vinha, que fizeram do Douro o grande amor e talvez a maior paixão das suas vidas, são dignos deste gesto e de muito mais. Assim saibamos honrar quem traz na voz e na alma a terra e o rio, Douro - sem dúvida, uma das mais belas lições de vida com que qualquer pessoa se pode confrontar.