ECO
Desatei o nó cego do silêncio
E ouvi a minha voz.
Tão velha, tão cansada!
Como pode ser ela, assim desfigurada,
A que um dia se ergueu num desafio
E cantou a revolta,
A liberdade e
E o amor?!
EXPIAÇÃO
Nunca me respondeste, quando te chamei,
e só Deus sabe como era urgente e aflita
A minha voz!