setembro 20, 2015

Poema de Mia Couto

 Idade

Mente o tempo:
a idade que tenho
só se mede por infinitos.
Pois eu não vivo por extenso.
Apenas fui a Vida
em relampejo do incenso.
Quando me acendi
foi nas abreviaturas do imenso.

Mia Couto

No livro "Vagas e lumes"

"Bichos" de Miguel Torga é um universo desenhado em catorze contos, onde humanos e animais partilham características e também as vissisitudes da vida, colocando questões fundamentais sobre a sociedade e a própria existência.

Este clássico da literatura portuguesa, foi publicado pela primeira vez em 1940. Cada um dos catorze contos tem uma personagem: um animal humanizado ou um humano que é quase animal e todos vivem em luta com a natureza, Deus ou consigo mesmo.
Diferentes entre si nas suas particularidades, estes “bichos”, animais e humanos, estão todos na mesma “Arca de Noé”, a terra mãe, irmanados numa luta igual pela vida e pela liberdade. As suas histórias, apelam à  interpretação porque representam dilemas muito humanos mas partilhados quer pelos homens quer pelos animais.  O Homem é, neste livro, mais um bicho entre os outros e não ocupa um lugar priveligiado na criação.
Para Miguel Torga, a evolução afastou o Homem da natureza, condenando-o à perdição e, viaja com “Bichos” em busca da sua essência selvajem, da pureza dos instintos, pondo em causa Deus, liberdade, sociedade e a relação do individuo com elas.
Torga nasceu em São Martinho da Anta, Trás-os-Montes em 12 de Agosto de 1907 com o nome Adolfo Correia da Rocha. Frequentou um seminário, mas a falta de vocação e o desacordo com Deus levaram-no para o Brasil onde trabalhou na roça de um tio. Este como recompensa, pagou-lhe o curso de medicina em Coimbra e, foi entre a medicina e a literatura que Adolfo Correia da Rocha dividiu a sua vida.
Adoptou o pseudónimo Miguel Torga em 1934 criando uma ligação profunda entre a sua personalidade e a sua produção literária. “Miguel”, nome de arcanjo, mas também de Ângelo, Cervantes e Unamuno, humanistas por quem tinha reverência e com quem se identificava pela independência e inconformismo.
“Torga”, uma urze, uma raiz que sobrevive e contribui para a sobrevivência das gentes nas serras transmontanas, geografias que ele tanto gostava e onde sempre regressou. Assim Miguel Torga, a sua obra e a sua terra foram uma e a mesma coisa.
Escreveu poesia, teatro e romance. Foi crítico do Estado Novo, pagando pela sua rebeldia com a prisão e vendo os seus livros visados pela censura. Foi nomeado para o Prémio Nobel da Literatura, morreu em 17 de Janeiro de 1995.

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"Bichos" de Miguel Torga é um universo desenhado em catorze contos, onde humanos e animais partilham características e também as vissisitudes da vida, colocando questões fundamentais sobre a sociedade e a própria existência.

Este clássico da literatura portuguesa, foi publicado pela primeira vez em 1940. Cada um dos catorze contos tem uma personagem: um animal humanizado ou um humano que é quase animal e todos vivem em luta com a natureza, Deus ou consigo mesmo.
Diferentes entre si nas suas particularidades, estes “bichos”, animais e humanos, estão todos na mesma “Arca de Noé”, a terra mãe, irmanados numa luta igual pela vida e pela liberdade. As suas histórias, apelam à  interpretação porque representam dilemas muito humanos mas partilhados quer pelos homens quer pelos animais.  O Homem é, neste livro, mais um bicho entre os outros e não ocupa um lugar priveligiado na criação.
Para Miguel Torga, a evolução afastou o Homem da natureza, condenando-o à perdição e, viaja com “Bichos” em busca da sua essência selvajem, da pureza dos instintos, pondo em causa Deus, liberdade, sociedade e a relação do individuo com elas.
Torga nasceu em São Martinho da Anta, Trás-os-Montes em 12 de Agosto de 1907 com o nome Adolfo Correia da Rocha. Frequentou um seminário, mas a falta de vocação e o desacordo com Deus levaram-no para o Brasil onde trabalhou na roça de um tio. Este como recompensa, pagou-lhe o curso de medicina em Coimbra e, foi entre a medicina e a literatura que Adolfo Correia da Rocha dividiu a sua vida.
Adoptou o pseudónimo Miguel Torga em 1934 criando uma ligação profunda entre a sua personalidade e a sua produção literária. “Miguel”, nome de arcanjo, mas também de Ângelo, Cervantes e Unamuno, humanistas por quem tinha reverência e com quem se identificava pela independência e inconformismo.
“Torga”, uma urze, uma raiz que sobrevive e contribui para a sobrevivência das gentes nas serras transmontanas, geografias que ele tanto gostava e onde sempre regressou. Assim Miguel Torga, a sua obra e a sua terra foram uma e a mesma coisa.
Escreveu poesia, teatro e romance. Foi crítico do Estado Novo, pagando pela sua rebeldia com a prisão e vendo os seus livros visados pela censura. Foi nomeado para o Prémio Nobel da Literatura, morreu em 17 de Janeiro de 1995.
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"Bichos" de Miguel Torga é um universo desenhado em catorze contos, onde humanos e animais partilham características e também as vissisitudes da vida, colocando questões fundamentais sobre a sociedade e a própria existência.

Este clássico da literatura portuguesa, foi publicado pela primeira vez em 1940. Cada um dos catorze contos tem uma personagem: um animal humanizado ou um humano que é quase animal e todos vivem em luta com a natureza, Deus ou consigo mesmo.
Diferentes entre si nas suas particularidades, estes “bichos”, animais e humanos, estão todos na mesma “Arca de Noé”, a terra mãe, irmanados numa luta igual pela vida e pela liberdade. As suas histórias, apelam à  interpretação porque representam dilemas muito humanos mas partilhados quer pelos homens quer pelos animais.  O Homem é, neste livro, mais um bicho entre os outros e não ocupa um lugar priveligiado na criação.
Para Miguel Torga, a evolução afastou o Homem da natureza, condenando-o à perdição e, viaja com “Bichos” em busca da sua essência selvajem, da pureza dos instintos, pondo em causa Deus, liberdade, sociedade e a relação do individuo com elas.
Torga nasceu em São Martinho da Anta, Trás-os-Montes em 12 de Agosto de 1907 com o nome Adolfo Correia da Rocha. Frequentou um seminário, mas a falta de vocação e o desacordo com Deus levaram-no para o Brasil onde trabalhou na roça de um tio. Este como recompensa, pagou-lhe o curso de medicina em Coimbra e, foi entre a medicina e a literatura que Adolfo Correia da Rocha dividiu a sua vida.
Adoptou o pseudónimo Miguel Torga em 1934 criando uma ligação profunda entre a sua personalidade e a sua produção literária. “Miguel”, nome de arcanjo, mas também de Ângelo, Cervantes e Unamuno, humanistas por quem tinha reverência e com quem se identificava pela independência e inconformismo.
“Torga”, uma urze, uma raiz que sobrevive e contribui para a sobrevivência das gentes nas serras transmontanas, geografias que ele tanto gostava e onde sempre regressou. Assim Miguel Torga, a sua obra e a sua terra foram uma e a mesma coisa.
Escreveu poesia, teatro e romance. Foi crítico do Estado Novo, pagando pela sua rebeldia com a prisão e vendo os seus livros visados pela censura. Foi nomeado para o Prémio Nobel da Literatura, morreu em 17 de Janeiro de 1995.
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Este clássico da literatura portuguesa, foi publicado pela primeira vez em 1940. Cada um dos catorze contos tem uma personagem: um animal humanizado ou um humano que é quase animal e todos vivem em luta com a natureza, Deus ou consigo mesmo.
Diferentes entre si nas suas particularidades, estes “bichos”, animais e humanos, estão todos na mesma “Arca de Noé”, a terra mãe, irmanados numa luta igual pela vida e pela liberdade. As suas histórias, apelam à  interpretação porque representam dilemas muito humanos mas partilhados quer pelos homens quer pelos animais.  O Homem é, neste livro, mais um bicho entre os outros e não ocupa um lugar priveligiado na criação.
Para Miguel Torga, a evolução afastou o Homem da natureza, condenando-o à perdição e, viaja com “Bichos” em busca da sua essência selvajem, da pureza dos instintos, pondo em causa Deus, liberdade, sociedade e a relação do individuo com elas.
Torga nasceu em São Martinho da Anta, Trás-os-Montes em 12 de Agosto de 1907 com o nome Adolfo Correia da Rocha. Frequentou um seminário, mas a falta de vocação e o desacordo com Deus levaram-no para o Brasil onde trabalhou na roça de um tio. Este como recompensa, pagou-lhe o curso de medicina em Coimbra e, foi entre a medicina e a literatura que Adolfo Correia da Rocha dividiu a sua vida.
Adoptou o pseudónimo Miguel Torga em 1934 criando uma ligação profunda entre a sua personalidade e a sua produção literária. “Miguel”, nome de arcanjo, mas também de Ângelo, Cervantes e Unamuno, humanistas por quem tinha reverência e com quem se identificava pela independência e inconformismo.
“Torga”, uma urze, uma raiz que sobrevive e contribui para a sobrevivência das gentes nas serras transmontanas, geografias que ele tanto gostava e onde sempre regressou. Assim Miguel Torga, a sua obra e a sua terra foram uma e a mesma coisa.
Escreveu poesia, teatro e romance. Foi crítico do Estado Novo, pagando pela sua rebeldia com a prisão e vendo os seus livros visados pela censura. Foi nomeado para o Prémio Nobel da Literatura, morreu em 17 de Janeiro de 1995.
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