abril 30, 2015
A beleza colorida da nossa Escola...
Graças ao empenho das Senhoras Professoras, AO e à dedicação dos alunos, eis alguns trechos dos jardins da nossa Escola...
Verdadeira chuva de beleza e de cor....
Verdadeira chuva de beleza e de cor....
Apresentação do livro "Contos Daqui e do Além" de Rui Manuel Ferreira Miranda
Apresentação do livro "Contos Daqui e do Além" de Rui Manuel Ferreira Miranda
15h30
Anadia > Praça da Juventude
(Feira de Artesanato e Velharias)
15h30
Anadia > Praça da Juventude
(Feira de Artesanato e Velharias)
A obra "Contos Daqui e do Além", da autoria de Rui Manuel Ferreira
Miranda, vai ser apresentada no próximo dia 1 de maio, pelas 15h30, na
Feira de Artesanato e Velharias, que terá lugar na Praça da Juventude, em
Anadia.
O autor nasceu em Coimbra em 1957, é licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e é co-autor da obra "Alminhas do Concelho de Condeixa-a-Nova".
O autor nasceu em Coimbra em 1957, é licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e é co-autor da obra "Alminhas do Concelho de Condeixa-a-Nova".
abril 29, 2015
Poema de José Jorge Letria...
- José Jorge Letria
Os Filhos são Figuras Estremecidas
Os filhos são figuras estremecidas
e, quando dormem, a felicidade
cerra-lhes as pálpebras, toca-lhes
os lábios, ama-os sobre as camas.
É por mim que chamam quando temem
o eclipse e o temporal. Trazem nos cabelos
o aroma do leite e da festa das rosas.
Voam-me por entre os dedos, por entre
as malhas da rede de espuma
que lanço a seus pés. Reinam
num sítio de penumbra onde não
me atrevo sequer a dizer quem sou.
FEIRA MEDIEVAL DE ANADIA
2015.05.13 e 14
FEIRA MEDIEVAL DE ANADIA
Anadia > Praça do Município
Depois do êxito da ”Feira Quinhentista”, em 2014, as recriações históricas regressam, agora com a “Feira Medieval de Anadia”, dedicada à Vinha e ao Vinho.
Vamos fazer uma viagem no tempo às origens medievais das terras de Anadia.
Dia 13 – (4ª feira)
16h | Abertura do mercado
17h | Arruada de trovadores pelas ruas do burgo
19h | Comeres e beberes nas tabernas
21h30 | Teatro: “As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos” (Cineteatro Anadia)
23h | Encerramento dos Festejos
Dia 14 – (5ª feira)
10h | Abertura do Mercado Exposição de artefactos bélicos, panejamento e acampamento castrense.
11h | Cortejo para receber El-Rei
12h | Visita do almotacem e do meirinho à feira
13h | Comeres e beberes nas locandas do mercado .
15h | Representação teatral.
16h | Venda do vinho.
17h | Ataque da horda de salteadores.
18h | Danças populares ao desafio e danças palacianas pelas damas do paço.
20h | Comeres e beberes nas tabernas e casas de pasto.
21h | Espetáculo de malabares de fogo | Os amores de Vénus e Baco.
22h | Encerramento do mercado.
Em permanência no espaço do evento : animação itinerante, recriação histórica e artes performativas, personagens, jogos, rábulas e estórias , música e dança.
16h | Abertura do mercado
17h | Arruada de trovadores pelas ruas do burgo
19h | Comeres e beberes nas tabernas
21h30 | Teatro: “As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos” (Cineteatro Anadia)
23h | Encerramento dos Festejos
Dia 14 – (5ª feira)
10h | Abertura do Mercado Exposição de artefactos bélicos, panejamento e acampamento castrense.
11h | Cortejo para receber El-Rei
12h | Visita do almotacem e do meirinho à feira
13h | Comeres e beberes nas locandas do mercado .
15h | Representação teatral.
16h | Venda do vinho.
17h | Ataque da horda de salteadores.
18h | Danças populares ao desafio e danças palacianas pelas damas do paço.
20h | Comeres e beberes nas tabernas e casas de pasto.
21h | Espetáculo de malabares de fogo | Os amores de Vénus e Baco.
22h | Encerramento do mercado.
Em permanência no espaço do evento : animação itinerante, recriação histórica e artes performativas, personagens, jogos, rábulas e estórias , música e dança.
No dia Mundial da Dança, um mimo...
"Inventei a dança para me disfarçar."
Inventei a dança para me disfarçar.
Ébria de solidão eu quis viver.
E cobri de gestos a nudez da minha alma
Porque eu era semelhante às paisagens esperando
E ninguém me podia entender.
Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen
Inventei a dança para me disfarçar.
Ébria de solidão eu quis viver.
E cobri de gestos a nudez da minha alma
Porque eu era semelhante às paisagens esperando
E ninguém me podia entender.
Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen
Dia Internacional de Sensibilização para o Ruído
Dia
Internacional de Sensibilização para o Ruído
Este ano, o dia 29 de Abril foi internacionalmente consagrado
à sensibilização da comunidade para o excesso de ruído com que diariamente nos
confrontamos nas múltiplas atividades, sejam elas de trabalho, concentração ou
lazer.
Por favor, não subestimem
o Ruído!
O ruído não é mais nem menos do que um som que produz uma
sensação desagradável ou mesmo indesejável.
O conceito de ruído é um pouco
ambíguo, pois o que pode ser música para alguns, pode ser ruído para outros ou,
mesmo aquilo que em certas circunstâncias pode ser um som agradável, pode,
noutras situações, tornar-se quase insuportável. Por esta razão é difícil
determinar objetivamente a incomodidade.
Das diversas formas de
poluição, a poluição sonora é a que afeta o maior número de indivíduos e, no
entanto, é muitas vezes negligenciada. Não deixa resíduos e ocorre apenas no
momento em que está a ser produzida. Por esta razão, é considerada menos
perigosa;
no entanto, sabe-se que a exposição repetida a estas formas de
agressão pode produzir efeitos crónicos e irreversíveis nos seres humanos, tais
como:
Consequências da poluição
sonora nos seres humanos
| |
Perturbações
fisiológicas
|
Perda de audição;
Distúrbios
gastrointestinais;
Reações de “stress” e cansaço;
Diminuição da
memória.
|
Perturbações
psicológicas
|
Irritabilidade;
Apatia;
Mau humor;
Distúrbios do
sono.
|
Efeitos sociais e
económicos
|
Redução da produtividade;
Aumento de ocorrência de
acidentes;
Aumento de conflitos
laborais;
Aumento das queixas
individuais.
|
Mais informações em:
abril 28, 2015
abril 27, 2015
Agustina Bessa-Luís vence prémio Eduardo Lourenço
Agustina Bessa-Luís vence prémio Eduardo Lourenço....Parabéns!
Júri decidiu por unanimidade e classificou a escritora como "um
dos expoentes máximos da literatura portuguesa (e universal) do século
XX".
A escritora Agustina Bessa-Luís é a
vencedora da 11.ª edição do Prémio Eduardo Lourenço, no valor de 7.500
euros, foi anunciado esta sexta-feira na Guarda.
O anúncio foi feito no final da reunião do júri
pelo reitor da Universidade de Coimbra (UC), João Gabriel Silva, e pelo
vereador da Educação, Cultura e Turismo da Câmara da Guarda, Victor
Amaral.
Instituído pelo Centro
de Estudos Ibéricos (CEI), em 2004, o prémio destina-se a galardoar
personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da
cooperação e da cultura ibérica.Segundo João Gabriel Silva, porta-voz do júri, a escritora Agustina Bessa-Luís é "um dos expoentes máximos da literatura portuguesa, mas na realidade universal, do século XX". O reitor da UC acrescentou, em declaração à Lusa no final da reunião, que a escritora "deu à literatura portuguesa uma latitude notável, que todos reconhecem, criou um imaginário simbólico próprio. Não é por acaso que é uma das autoras mais estudadas até no ensino básico e secundário".
O júri justificou ainda o prémio a Agustina, segundo o comunicado distribuído à comunicação social, "em reconhecimento da sua grande projecção nacional e internacional", considerando a escritora "um expoente máximo da cultura portuguesa e ibérica, [que] valorizou na sua obra a profunda consonância com a grande tradição cultural ibérica, capaz de integrar e compreender Cervantes e Fernão Mendes Pinto, Nuno Gonçalves e Velázquez".
Sobre o reconhecimento internacional, e especialmente ibérico, da obra de Agustina, João Gabriel Silva notou ainda, à Lusa, que se trata de "um dos autores portugueses mais conhecidos em Espanha". "Portanto, o carácter ibérico deste prémio fica bem claro nesta escolha consensual do júri", acrescentou o reitor no final da reunião do júri, que foi realizada nas instalações do CEI, na Guarda.
O júri da 11.ª edição do Prémio Eduardo Lourenço foi também constituído pelos outros membros da direcção do CEI (Câmara Municipal da Guarda, representada pelo vereador Victor Amaral, e Universidade de Salamanca, representada pela vice-reitora María Ángeles Serrano), elementos das comissões científica e executiva do Centro, pelos professores Valentín Cabero e Fernando Rodríguez de la Flor (Universidade de Salamanca), Manuel Santos Rosa e Pedro Pita (UC), e ainda por três personalidades convidadas: Santos Justo e Pedro Bingre do Amaral (indicados pela UC) e José Luis Puerto (Universidade de Salamanca).
A este prémio anual, que tem o nome do ensaísta Eduardo Lourenço, natural do distrito da Guarda, mentor e presidente honorífico do CEI, foram este ano apresentadas 21 candidaturas.
O prémio teve a sua primeira edição em 2004 e já distinguiu várias personalidades de relevo de Portugal e de Espanha: as anteriores edições contemplaram Maria Helena da Rocha Pereira (professora catedrática de Cultura Greco-Latina), Agustín Remesal (jornalista), Maria João Pires (pianista), Ángel Campos Pámpano (poeta), Jorge Figueiredo Dias (professor catedrático de Direito Penal), os escritores César António Molina e Mia Couto, José María Martín Patino (teólogo) e os professores e investigadores Jerónimo Pizarro e Antonio Sáez Delgado.
O CEI é uma associação transfronteiriça sem fins lucrativos, que nasceu de um desafio lançado pelo ensaísta Eduardo Lourenço na sessão solene comemorativa do 8º. centenário do Foral da Guarda, em 1999.
O prémio deste ano será entregue numa cerimónia na Guarda em data ainda a anunciar.
abril 25, 2015
Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'O Nome das Coisas'
25 de Abril
"Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo"
Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'O Nome das Coisas'
"Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo"
Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'O Nome das Coisas'
"A liberdade é como o ar que respiramos" de Manuel António Pina, um dos autores das Metas Curriculares...
«"A
liberdade é como o ar que respiramos"...
Nós nem nos damos conta de que respiramos, respiramos e pronto, mas quando nos falta o ar é um sufoco. E a liberdade é uma coisa parecida... vocês nem se dão conta de que são livres, mas quando perdemos a liberdade é um sufoco enorme.»
Manuel António Pina
Nós nem nos damos conta de que respiramos, respiramos e pronto, mas quando nos falta o ar é um sufoco. E a liberdade é uma coisa parecida... vocês nem se dão conta de que são livres, mas quando perdemos a liberdade é um sufoco enorme.»
Manuel António Pina
"Praça da Canção" de Manuel Alegre
ou a foto de Literatura Infantojuvenil.
6 h ·
TROVA DO VENTO QUE PASSA
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de sevidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Manuel Alegre, "Praça da Canção"
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de sevidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Manuel Alegre, "Praça da Canção"
O 25 de abril vivido pelos seniores e questionados pelos jovens
2015.04.24
O 25 de abril vivido pelos seniores e questionados pelos jovens
14h00
Anadia > Cineteatro Anadia
“O 25 de abril vivido pelos seniores e questionados pelos jovens” é o tema de mais um debate promovido pela Câmara Municipal de Anadia, que decorreu no dia 24 de abril, no Cineteatro Anadia, durante a tarde.
Integrado no programa comemorativo do 25 de abril, este encontro intergeracional juntou, pelo segundo ano consecutivo, seniores provenientes de instituições particulares de solidariedade social (IPSS) integradas no projeto municipal “Leituras sem Idade”, e alunos e professores de todos os estabelecimentos de ensino das redes pública e privada do concelho de Anadia.
Durante o encontro, foi visionado um filme produzido pela Câmara Municipal de Anadia, resultado de diferentes entrevistas realizadas aos 21 seniores participantes que relataram, na primeira pessoa, a forma como viveram o 25 de abril e o impacto da revolução nas suas vidas. No final das intervenções, a palavra foi dada aos jovens que, por sua vez, questionaram os oradores sobre as marcantes experiências relatadas.
No encerramento da iniciativa, Maria Teresa Cardoso, Presidente da Câmara Municipal de Anadia, usou da palavra para expressar a sua satisfação pela realização da segunda edição desta iniciativa que junta duas gerações distintas: uma que viveu, em plena idade adulta, a Revolução dos Cravos, e outra que conhece a versão dos acontecimentos transmitida pelos livros e manuais escolares. Salientou os princípios que nortearam esta iniciativa, nomeadamente a valorização do saber de experiência feito, a promoção do património cultural imaterial (traduzido nos comoventes testemunhos apresentados), e o enaltecimento social dos cidadãos idosos, destacando o muito que têm para partilhar e ensinar às gerações mais jovens, um saber imensamente rico, acumulado ao longo de tantos anos de vida e que tem sido valorizado pelo Município de Anadia, nomeadamente através do projeto “Leituras sem Idade”.
À saída, antes de rumarem às suas escolas, todos os alunos e professores foram presenteados com cravos vermelhos, um gesto singelo que marcou uma tarde inusitada dedicada à Liberdade!
Foto © Município de Anadia
A nossa Escola esteve representada pelas turmas dos 5º e 6º B e pelas Professoras Adelaide Martinho, Isabel Vitorino e a Prof. Bib, Maria Ivone Saraiva.
A mulher que fez do cravo o símbolo da revolução 25 de abril
- Celeste Caeiro, de 79 anos, foi a mulher que fez do cravo o símbolo do 25 de abril de 1974. Quarenta e um anos depois, "Celeste dos cravos" - como é conhecida - ainda recorda um dos factos mais marcantes da sua vida.
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