Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra
 Na semana passada, foi tornado público que a Biblioteca Geral da Universidade
 de Coimbra (BGUC) surge numa lista de 16 bens culturais 
recomendados por um painel de peritos independentes para receber a Marca
 do Património Europeu 2014, decisão que será conhecida em Março de 
2015. A Marca, criada em 2008, pela Comissão Europeia, incluía 18 
Estados-membros, sendo depois atualizada em 2011. Esta iniciativa 
pretende “destacar os locais mais importantes da história, da cultura e 
da integração europeias”.
 
Os primeiros documentos que atestam a existência da Biblioteca, datados 
de 1513, dão conta de problemas na canalização na chamada “Casa da 
Livraria da Universidade”, altura em que dispunha de pouco mais de uma 
centena de livros (alguns deles encadeados).
 Atualmente, a BGUC 
já com, pelo menos, 501 anos, dispõe de um acervo calculado em 
aproximadamente dois milhões de livros, sendo a maior biblioteca 
universitária da comunidade lusófona.
 O “edifício novo” da BGUC (na foto), construído aquando das obras estado-novistas, entrou em funcionamento em 1962
![Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra recomendada a Marca do Património Europeu 2014
Na semana passada, foi tornado público que a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) surge entre uma lista de 16 bens culturais recomendados por um painel de peritos independentes para receber a Marca do Património Europeu 2014, decisão que será conhecida em Março de 2015. A Marca, criada em 2008, pela Comissão Europeia, incluía 18 Estados-membros, sendo depois atualizada em 2011. Esta iniciativa pretende “destacar os locais mais importantes da história, da cultura e da integração europeias”.
Os primeiros documentos que atestam a existência da Biblioteca, datados de 1513, dão conta de problemas na canalização na chamada “Casa da Livraria da Universidade”, altura em que dispunha de pouco mais de uma centena de livros (alguns deles encadeados).
Atualmente, a BGUC já com, pelo menos, 501 anos, dispõe de um acervo calculado em aproximadamente dois milhões de livros, sendo a maior biblioteca universitária da comunidade lusófona.
O “edifício novo” da BGUC (na foto), construído aquando das obras estado-novistas, entrou em funcionamento em 1962.
[.pt]
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General Library of the University of Coimbra indicated for European Heritage Label 2014
Last week, it was released that the General Library of the University of Coimbra (GLUC) appears among a list of 16 cultural assets indicated by a pannel of independent experts to receive the European Heritage Label 2014. The decision will be announced in March 2015. The Label, created in 2008 by the European Comission, included 18 Member States, and it was later updated in 2011. This initiative intends to “highlight the most significant sites in terms of European history, culture and integration”.
The first documents that prove the existence of the Library, dated from 1513, report plumbing problems on the “Library House of the University”. At that time, it comprised not more than a hundred books (some of them chained).
Currently being the biggest university library of the Portuguese-speaking community, the GLUC, at least with 501 years old, owns a collection of approximately 2 million books.
The “new building” of the GLUC (see photo), built during the dictatorship period of Estado Novo, opened in 1962.
[.en]](https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/v/t1.0-9/s851x315/994458_1565152000387958_1223522335938951615_n.jpg?oh=ac62c277a2d53d1addad7f4625bd5c97&oe=553B97D8&__gda__=1429884145_4f0da2c4bf05df4a41091ab77fed71f7)





































![Coimbra das Doçuras | A História da Cidade contada em Doces
Parte I – Lampreia de Ovos do Mosteiro de Santa Clara
É sobretudo ao Mosteiro de Santa Clara que se atribui a origem da Lampreia de Ovos, um doce de Natal em forma de lampreia, composto por capas e fios de ovos, decorado com fruta cristalizada e glacê. Era normalmente comercializado em bonitas caixas com papel colorido e recortado.
Nas casas religiosas as claras de ovos eram utilizadas para engomar, e a doçaria conventual pode evoluir graças ao aproveitamento das grandes quantidades excedentárias de gemas, dando origem a inúmeras receitas. Diz-se até que, em tempos, o nosso país terá sido o maior produtor de ovos do mundo e o maior exportador de claras.
Inicialmente, o mel era o principal adoçante utilizado na cozinha conventual, mas, a partir da exploração da cana-de-açúcar no Brasil, nos séculos XV e XVI, o açúcar passou a estar disponível em maior quantidade e a preço reduzido, e, para além de medicamento, passou a ser um ingrediente comum nas receitas de doces, contribuindo para a desenvolvimento da doçaria conventual.
[.pt]
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Coimbra of Sweetnesses | The City’s History told in Sweets
Part I: Egg Lamprey from Santa Clara Monastery
The origin of the Egg Lamprey - a Christmas dessert with the shape of a lamprey, composed of “egg-threads” and “capes”, and decorated with sweetmeats and glaze - is mostly attributed to Santa Clara Monastery. It was typically commercialized in lovely boxes with coloured cutted-out paper.
In religious houses, the egg whites were used for ironing, and the Convent Confectionery could evolve thanks to the use of the egg yolk surplus, which originated countless recipes. In fact, people say that Portugal may have once been the world’s largest egg producer and the leading egg white exporter.
At first, honey was the main sweetener employed in Convent Cuisine, but soon after the sugarcane exploitation, during the 15th and 16th centuries, in Brazil, sugar became cheaper and available in greater amounts. Thus, in addition to being a medicine, sugar started to be a widespread ingredient in pastry recipes, thereby contributing to the development of the Convent Confectionery.  
[.en]](https://scontent-a-mad.xx.fbcdn.net/hphotos-xap1/v/t1.0-9/p526x296/10448223_1562359647333860_1056726605264996920_n.jpg?oh=cd7d6e366bf48c6805056ee8c19a7e59&oe=54FE7832)




