Os
restos mortais da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen serão
trasladados para o Panteão Nacional, em Lisboa, a 2 de julho, disse
fonte do grupo de trabalho criado para definir a cerimónia.
A
trasladação acontecerá no dia em que passam dez anos da morte da
escritora e, segundo a edição deste sábado do semanário "Expresso", o
programa oficial já está definido.
A fonte do grupo de trabalho confirmou à Lusa que o percurso para a trasladação - do cemitério de Carnide para o Panteão Nacional - incluirá passagem pela Capela do Rato, onde decorrerá uma missa, e pela Assembleia da República.
No Panteão Nacional está prevista uma atuação da Companhia Nacional de Bailado e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos e José Manuel dos Santos, diretor cultural da Fundação EDP e amigo da família da escritora, fará uma leitura na cerimónia.
Contactada pela agência Lusa, Maria Andresen, filha da escritora, afirmou que faz mais sentido que a trasladação aconteça a 2 de julho e não a 25 de abril - como chegou a ser falado -, tendo em conta até que "neste momento se recusa a presença dos militares do 25 de abril [na Assembleia da República]. Mais vale a minha mãe estar fora disso, das comemorações".
Em fevereiro, a Assembleia da República aprovou por unanimidade a concessão de honras de Panteão Nacional à poeta e a criação de um grupo de trabalho para determinar a data e o programa da trasladação.
A fonte do grupo de trabalho confirmou à Lusa que o percurso para a trasladação - do cemitério de Carnide para o Panteão Nacional - incluirá passagem pela Capela do Rato, onde decorrerá uma missa, e pela Assembleia da República.
No Panteão Nacional está prevista uma atuação da Companhia Nacional de Bailado e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos e José Manuel dos Santos, diretor cultural da Fundação EDP e amigo da família da escritora, fará uma leitura na cerimónia.
Contactada pela agência Lusa, Maria Andresen, filha da escritora, afirmou que faz mais sentido que a trasladação aconteça a 2 de julho e não a 25 de abril - como chegou a ser falado -, tendo em conta até que "neste momento se recusa a presença dos militares do 25 de abril [na Assembleia da República]. Mais vale a minha mãe estar fora disso, das comemorações".
Em fevereiro, a Assembleia da República aprovou por unanimidade a concessão de honras de Panteão Nacional à poeta e a criação de um grupo de trabalho para determinar a data e o programa da trasladação.