março 31, 2013

Helen Keller

"Nunca se pode concordar em rastejar, quando se sente ímpeto de voar."

Helen Keller

Grupo de Leitura, participe: http://migre.me/9GpYD
Dicas exclusivas no Twitter, siga-nos: http://migre.me/9rPDg
Dezenas de resenhas e curiosidades literárias, acesse nosso blog: http://migre.me/9rPH6
"Nunca se pode concordar em rastejar, quando se sente ímpeto de voar."

Helen Keller

Indira Gandhi

Quando há uma tormenta, os passarinhos escondem-se, as águias, porém, voam mais alto.
-Indira Gandhi
______________________arte de Emily Martin
Quando há uma tormenta, os passarinhos escondem-se, as águias, porém, voam mais alto.
-Indira Gandhi
______________________arte de Emily Martin

Feliz Páscoa!!

Páscoa é tempo de Amor,
de família e de Paz…
É tempo de agradecermos
discretamente
por tudo que temos
e por tudo que teremos.

Páscoa é um sentimento
nos nossos corações
de esperança, de fé e de confiança.
É dia de milagres;
é dia dos nossos sonhos parecerem
estar mais perto,
tempo de retrospecção
por tudo que tem sido
e uma antecipação de tudo o que será.
E é hora de lembrar
com amor e apreciação
as pessoas das nossas vidas
que fazem a diferença…

Feliz Páscoa!!

março 30, 2013

FELIZ PÁSCOA!!!

FELIZ PÁSCOA!!!

Com muita leitura e chocolate!!
FELIZ PÁSCOA!!!
Com muita leitura e chocolate!! AMOOO os dois ❤❤❤❤


*obrigada a Gilberto Fernandes pela imagem
 fonte: Letras in.verso e re.verso

"Viver sem ler, seria como viver sem viver."

"Viver sem ler, seria como viver sem viver."
"Viver sem ler, seria como viver sem viver."

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A sabedoria tem uma vantagem: é eterna....

"Tudo tem seu tempo e até certas manifestações mais vigorosas e originais entram em voga ou saem de moda. Mas a sabedoria tem uma vantagem: é eterna"

(Baltasar Gracián)
"Tudo tem seu tempo e até certas manifestações mais vigorosas e originais entram em voga ou saem de moda. Mas a sabedoria tem uma vantagem: é eterna"
(Baltasar Gracián)

Concurso Nacional “EU ESCREVO!-LER O MAR”

Integrado no Concurso Nacional “EU ESCREVO!-LER O MAR”
promovido pela 7ª Semana da Leitura dedicada ao MAR/2013 
com o apoio do
Plano Nacional de Leitura, Rede das Bibliotecas Escolares e Direção Geral de Saúde
a aluna 
Aurora de Magalhães Duarte Cavaleiro 
8º Ano, turma D
Escola Básica nº2 de Anadia
Agrupamento de Escolas de Anadia
concorreu com o texto/reportagem
Flutuando ao Sabor das Palavra…Portugal, um país de Mar e de Letras…

Parabéns, Aurora!


Dia Internacional do Livro Infantil....

Para o Dia Internacional do Livro Infantil, 2 de abril


Arthur Rackham (1867-1939) | Na ilustração "Young Beichan" ou 
"Young Beckie", Child  ballad n.º 53: Burd Isobel woken by Belly 
Blin with the warning that  Young Beckie is about to marry | 1919


O Dia Internacional do Livro Infantil – 2 de abril – é indissociável da memória do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, que nasceu precisamente nesta data, corria o ano de 1805. Contos como «O patinho feio», «O fato novo do rei», «O valente soldadinho de chumbo», «A Ondina», «A rapariguinha dos fósforos» e muitos outros são lidos actualmente por crianças em todo o mundo, contribuindo para o diálogo entre culturas e para uma comunhão humana em torno da leitura (tão necessária em tempos de crise). E embora a data nem sempre seja propícia a grandes manifestações em torno do livro – já que coincide, frequentemente, com períodos de férias escolares – constitui, pelo menos, um momento privilegiado de reflexão sobre dois temas: por um lado, o valor e a importância da leitura e, por outro, a relevante função social, lúdico-estética e educativa dos livros infantis e juvenis de qualidade – insubstituíveis se queremos ter como horizonte uma sociedade de leitores. Trata-se ainda de uma data em que as bibliotecas estão em festa e a cumprir um dos seus papéis cívicos e culturais mais nobres. O que suscita uma nota sobre a função nuclear de mediação entre o livro e o leitor que cabe a pais, educadores de infância, professores, bibliotecários e técnicos de animação, e uma outra sobre a urgência do alargamento a todos os concelhos do país da inestimável Rede Nacional de Bibliotecas Públicas e, a todas as escolas, da Rede de Bibliotecas Escolares.

março 29, 2013

"Lenda do Folar da Páscoa"

"Lenda do Folar da Páscoa"

A lenda do folar da Páscoa é tão antiga que se desconhece a sua data de origem. Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa. Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até... ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.
Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.
Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, o afilhado costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar.

Texto em - http://www.infopedia.pt/$lenda-do-folar-da-pascoa

Foto em - http://www.docesregionais.com/folar-de-pascoa-com-conhaque
 
"Lenda do Folar da Páscoa"

A lenda do folar da Páscoa é tão antiga que se desconhece a sua data de origem. Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa. Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer. 
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre. 
Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina. 
Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, o afilhado costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar.

Texto em - http://www.infopedia.pt/$lenda-do-folar-da-pascoa

Foto em - http://www.docesregionais.com/folar-de-pascoa-com-conhaque/

Fernando Pessoa

"Quero, terei;
Se não aqui;
Noutro lugar que ainda não sei.
Nada perdi;
Tudo serei"
Fernando Pessoa

Boas leituras, um sono tranquilo e sonhos com brilho de luar!
"Quero, terei;
Se não aqui;
Noutro lugar que ainda não sei.
Nada perdi;
Tudo serei"
... Fernando Pessoa

Boas leituras, um sono tranquilo e sonhos com brilho de luar

Importãncia da Biblioteca nos dias de hoje...

Vejam este filme fabuloso....

http://www.nypl.org/help/about-nypl/annual-report


O ciclo da chuva

O ciclo da chuva:

A água desempenha papel central no clima, apesar de responder por proporção tão pequena da atmosfera. Em algumas áreas, a atmosfera local pode conter até 4% de água enquanto outras regiões não contêm qualquer água na atmosfera. Já que a água pode existir como sólido, líquido ou gás sob condições atmosféricas normais, ela participa do ciclo hidrológico. Nesse ciclo, a água se evapora do oceano em forma de vapor de água e por fim retorna à terra e ao mar em forma de precipitação. 


O vapor de água é invisível, mas rapidamente se torna visível ao se resfriar e condensar em contato com alguma coisa. Se você já reparou na umidade que surge nas janelas de um carro quente em um dia frio, está vendo a condensação em ação. O vapor de água quente toca a janela fria e o vapor volta ao estado líquido. Nuvens se formam de maneira semelhante. A atmosfera está repleta de pequenas partículas de poeira conhecidas como núcleos de condensação, que vem de erupções vulcânicas, tempestades de areia, incêndios e poluição. Quando o vapor de água se condensa, adere a essas partículas microscópicas. Se houver vapor de água em refrigeração no ar em volume suficiente, as partículas se acumulam aos milhões e formam nuvens. Caso as temperaturas sejam frias o bastante, a água se transforma em gelo em torno dos núcleos de condensação. 

Em um mundo sem vento, essas gotículas de água desceriam imediatamente à superfície, mas os complexos ventos aéreos elevados da Terra mantém as nuvens no ar e as carregam por vastas distâncias, alterando sua forma no processo. Caso água demais se condense em torno de uma partícula no ar ou a temperatura do ar caia, a água cai de volta à superfície. Partículas líquidas caem em forma de chuva, enquanto partículas congeladas caem como neve. Se a chuva se congela ao cair, ela se torna chuva gelada. Em alguns casos, a chuva sobe a altitudes mais elevadas e frias por força do vento vertical; as partículas se congelam e voltam à terra em forma de granizo.

As nuvens vêm em diversas formas e tamanhos e ocorrem em altitudes variadas. Podem até se formar perto do chão, em forma de neblina. Isso acontece quando o ar úmido e quente perto do chão se resfria rapidamente ou fica superssaturado de vapor de água.

Texto: Robert Lamb
O ciclo da chuva:

A água desempenha papel central no clima, apesar de responder por proporção tão pequena da atmosfera. Em algumas áreas, a atmosfera local pod...e conter até 4% de água enquanto outras regiões não contêm qualquer água na atmosfera. Já que a água pode existir como sólido, líquido ou gás sob condições atmosféricas normais, ela participa do ciclo hidrológico. Nesse ciclo, a água se evapora do oceano em forma de vapor de água e por fim retorna à terra e ao mar em forma de precipitação.


O vapor de água é invisível, mas rapidamente se torna visível ao se resfriar e condensar em contato com alguma coisa. Se você já reparou na umidade que surge nas janelas de um carro quente em um dia frio, está vendo a condensação em ação. O vapor de água quente toca a janela fria e o vapor volta ao estado líquido. Nuvens se formam de maneira semelhante. A atmosfera está repleta de pequenas partículas de poeira conhecidas como núcleos de condensação, que vem de erupções vulcânicas, tempestades de areia, incêndios e poluição. Quando o vapor de água se condensa, adere a essas partículas microscópicas. Se houver vapor de água em refrigeração no ar em volume suficiente, as partículas se acumulam aos milhões e formam nuvens. Caso as temperaturas sejam frias o bastante, a água se transforma em gelo em torno dos núcleos de condensação.

Em um mundo sem vento, essas gotículas de água desceriam imediatamente à superfície, mas os complexos ventos aéreos elevados da Terra mantém as nuvens no ar e as carregam por vastas distâncias, alterando sua forma no processo. Caso água demais se condense em torno de uma partícula no ar ou a temperatura do ar caia, a água cai de volta à superfície. Partículas líquidas caem em forma de chuva, enquanto partículas congeladas caem como neve. Se a chuva se congela ao cair, ela se torna chuva gelada. Em alguns casos, a chuva sobe a altitudes mais elevadas e frias por força do vento vertical; as partículas se congelam e voltam à terra em forma de granizo.

As nuvens vêm em diversas formas e tamanhos e ocorrem em altitudes variadas. Podem até se formar perto do chão, em forma de neblina. Isso acontece quando o ar úmido e quente perto do chão se resfria rapidamente ou fica superssaturado de vapor de água.

Texto: Robert Lamb

março 28, 2013

Pensamento de Fernando Pessoa..,

Foto

Tipos de chuva....

Tipos de chuva:

Gabriel Garcia Marques

" É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos, nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver."

Gabriel Garcia Marquez

março 24, 2013

Goethe

"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas."

Goethe
"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas."

Goethe
Uma excelente perspetiva do Poio do Judeu com os cântaros em pano de fundo!
Votos de bom domingo!
O Poio do Judeu é um enorme bloco de granito que fica situado no topo do vale glaciar do Zêzere, onde reza a lenda que há muitos muitos anos andava um pastor judeu com o seu rebanho, onde foi surpreendido por umas nuvem negras e que adivinhavam grande tempestade. Com o medo de deixar as ovelhas para se abrigar e como o rebanho contava com mais de mil cabeças o pastor ficou apreensivo, entretanto viu um enorme pedregulho onde existia uma enorme gruta para onde encaminhou o rebanho tendo assim conseguido arranjar teto para passar a noite.
Assim ficou conhecido este lugar Poio do Judeu.

www.ricardocosta.pt.vu
O Poio do Judeu é um enorme bloco de granito que fica situado no topo do vale glaciar do Zêzere, onde reza a lenda que há muitos muitos anos andava um pastor ju...deu com o seu rebanho, onde foi surpreendido por umas nuvem negras e que adivinhavam grande tempestade. Com o medo de deixar as ovelhas para se abrigar e como o rebanho contava com mais de mil cabeças o pastor ficou apreensivo, entretanto viu um enorme pedregulho onde existia uma enorme gruta para onde encaminhou o rebanho tendo assim conseguido arranjar teto para passar a noite.
Assim ficou conhecido este lugar Poio do Judeu

O que é a poesia...

Mais do que rimar, mais do que juntar palavras, a poesia é um estado de alma. Melhor ainda: é um estado de almas.
Par rima com mar, que rima com amar, que rima com rebuscar, que rima com... o que calhar.
Mas a poesia é mais do que isso. E também é mais do que isto: o veículo atravessa-se na estrada moderada e mal sinalizada, o amor vem de encontro a nós, um choque frontal, um acaso genial, nada mal, que poema bestial...
Pois... A poesia pode ser tudo ou nada...
Mas, dizia eu, a poesia é um estado de almas.
Cada um de nós tem dentro de si uma centelha que se pode transformar num discurso íntimo mas revelador de uma emoção, de um lampejo ardente, de uma visualização simbólica, ou até de uma experiência lúdica. O que for, o que seja, o que quiserem chamar...
P – o – e – s – i – a
A poesia é uma amiga que baila nas nossas palavras, com ou sem rimas, com ou sem espartilhos. Apenas a liberdade de escrever, de pôr no papel, ou no computador, uma dor, um amor, ou qualquer outro sabor de sentimentos e emoções...
No Dia Mundial da Poesia, e em todos os outros, libertemos a dança das palavras e criemos com elas a mais utópica das artes da escrita.
Que se soltem os poemas, por favor!

Bruno Barão da Cunha - Alfarroba Formação
Mais do que rimar, mais do que juntar palavras, a poesia é um estado de alma. Melhor ainda: é um estado de almas.
Par rima com mar, que rima com amar, que rima ...com rebuscar, que rima com... o que calhar.
Mas a poesia é mais do que isso. E também é mais do que isto: o veículo atravessa-se na estrada moderada e mal sinalizada, o amor vem de encontro a nós, um choque frontal, um acaso genial, nada mal, que poema bestial...
Pois... A poesia pode ser tudo ou nada...
Mas, dizia eu, a poesia é um estado de almas.
Cada um de nós tem dentro de si uma centelha que se pode transformar num discurso íntimo mas revelador de uma emoção, de um lampejo ardente, de uma visualização simbólica, ou até de uma experiência lúdica. O que for, o que seja, o que quiserem chamar...
P – o – e – s – i – a
A poesia é uma amiga que baila nas nossas palavras, com ou sem rimas, com ou sem espartilhos. Apenas a liberdade de escrever, de pôr no papel, ou no computador, uma dor, um amor, ou qualquer outro sabor de sentimentos e emoções...
No Dia Mundial da Poesia, e em todos os outros, libertemos a dança das palavras e criemos com elas a mais utópica das artes da escrita.
Que se soltem os poemas, por favor!

Bruno Barão da Cunha - Alfarroba Formação

FLORBELA ESPANCA

FLORBELA ESPANCA

Eu sou a que no mundo anda perdida,
... Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!


EU

*FLORBELA ESPANCA*

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte, 
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte 
Sou a crucificada... a dolorida... 

Sombra de névoa ténue e esvaecida, 
E que o destino amargo, triste e forte, 
Impele brutalmente para a morte! 
Alma de luto sempre incompreendida!... 

Sou aquela que passa e ninguém vê... 
Sou a que chamam triste sem o ser... 
Sou a que chora sem saber porquê... 

Sou talvez a visão que Alguém sonhou, 
Alguém que veio ao mundo pra me ver 
E que nunca na vida me encontrou!

FERNANDO PESSOA

FERNANDO PESSOA, in CARTAS DE FERNANDO PESSOA A ARMANDO CÔRTES-RODRIGUES (Confluência, 1944; Livros Horizonte, 1983)

COMO A NOITE É LONGA!

Como a noite é longa!
Toda a noite é assim...
Senta-te, ama, perto
Do leito onde esperto.
Vem pr'ao pé de mim...

Amei tanta coisa...
Hoje nada existe.
Aqui ao pé da cama
Canta-me, minha ama,
Uma canção triste.

Era uma princesa
Que amou... Já não sei...
Como estou esquecido!
Canta-me ao ouvido
E adormecerei...

Que é feito de tudo?
Que fiz eu de mim?
Deixa-me dormir,
Dormir a sorrir
E seja isto o fim.


(4-11-1914)

Pintura: Insomnia, de Donna Pidlubny

'DORMIR A SORRIR
E SEJA ISTO O FIM.'

ATÉ AMANHÃ, AMIGOS!

LT e CC

FERNANDO PESSOA, in CARTAS DE FERNANDO PESSOA A ARMANDO CÔRTES-RODRIGUES (Confluência, 1944; Livros Horizonte, 1983)

COMO A NOITE É LONGA!

Como a noite é longa!
Toda a noite é assim...
Senta-te, ama, perto
Do leito onde esperto.
Vem pr'ao pé de mim...

Amei tanta coisa...
Hoje nada existe.
Aqui ao pé da cama
Canta-me, minha ama,
Uma canção triste.

Era uma princesa
Que amou... Já não sei...
Como estou esquecido!
Canta-me ao ouvido
E adormecerei...

Que é feito de tudo?
Que fiz eu de mim?
Deixa-me dormir,
Dormir a sorrir
E seja isto o fim.


(4-11-1914)

*

Pintura: Insomnia, de Donna Pidlubny

*

(CC)

março 22, 2013

FLORBELA ESPANCA

FLORBELA ESPANCA, in LIVRO DE MÁGOAS (1919), in SONETOS (Ediclube, 1995)

EU

Eu sou a que no mundo anda perdida,
... Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!



Escultura de Florbela Espanca no 'Parque dos Poetas' (Oeiras)

 
FLORBELA ESPANCA, in LIVRO DE MÁGOAS (1919), in SONETOS (Ediclube, 1995)

EU

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

*

Escultura de Florbela Espanca no 'Parque dos Poetas' (Oeiras)

*

(CC)

e se deixam voar as palavras...

Adivinham-se bons momentos em que se esquece o relógio e se deixam voar as palavras...

AS TIME GOES BY...

Caterina Betti
 
AS TIME GOES BY...

Dia Mundial da Água....

MIGUEL TORGA

Agora que o silêncio é um mar sem ondas, 
E que nele posso navegar sem rumo, 
Não respondas 
Às urgentes perguntas 
Que te fiz. 
Deixa-me ser feliz 
Assim, 
Já tão longe de ti como de mim. 

Perde-se a vida a desejá-la tanto. 
Só soubemos sofrer, enquanto 
O nosso amor 
Durou. 
Mas o tempo passou, 
Há calmaria... 
Não perturbes a paz que me foi dada. 
Ouvir de novo a tua voz seria 
Matar a sede com água salgada.

MIGUEL TORGA
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
... Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.

MIGUEL TORGA

março 21, 2013

No Dia Mundial da POESIA, um poema de Miguel Torga...

No Dia Mundial da POESIA,
um poema do TORGA:


«CÂNTICO DO AMOR CARNAL

Quando te deres inteiramente, sim.
Terás então a chave do mistério.
Verás um passo da ressurreição
Dentro de ti, homem sem divindade.
Na força efémera do teu coração
Há-de pulsar a própria eternidade.

Morto de amor, no espasmo,
Virás depois à tona acrescentado.
O corpo, no clarão, purificado;
O espírito coberto doutro manto!
Um, encantado,
Outro a sair do encanto!

Só quem sobe à montanha toca o céu!
Na terra chã ninguém se transfigura!
Cada beijo é um punhal que te procura,
Cada entrega é uma morte.
Vai, na tua candura,
Ao encontro do gume que te corte!

Miguel Torga - Poesia Completa
No Dia Mundial da POESIA,
um poema do TORGA:


«CÂNTICO DO AMOR CARNAL
...
Quando te deres inteiramente, sim.
Terás então a chave do mistério.
Verás um passo da ressurreição
Dentro de ti, homem sem divindade.
Na força efémera do teu coração
Há-de pulsar a própria eternidade.

Morto de amor, no espasmo,
Virás depois à tona acrescentado.
O corpo, no clarão, purificado;
O espírito coberto doutro manto!
Um, encantado,
Outro a sair do encanto!

Só quem sobe à montanha toca o céu!
Na terra chã ninguém se transfigura!
Cada beijo é um punhal que te procura,
Cada entrega é uma morte.
Vai, na tua candura,
Ao encontro do gume que te corte!

Miguel Torga - Poesia Completa

Biblioteca do Vaticano em Roma, Itália...

Biblioteca do Vaticano - Roma (Itália).

A Biblioteca Apostólica Vaticana é a mais antiga biblioteca da Europa, mesmo não sendo a primeira biblioteca papal. Foi o primeiro núcleo de coleções pontifícias (religiosas), fundada por Nicolau V em 1450, com a herança das velhas bibliotecas dos Papas.
Biblioteca  do Vaticano - Roma (Itália).

A Biblioteca Apostólica Vaticana é a mais antiga biblioteca da Europa, mesmo não sendo a primeira biblioteca papal. Foi o primeiro núcleo de coleções pontifícias (religiosas), fundada por Nicolau V em 1450, com a herança das velhas bibliotecas dos Papas.

Dia Internacional da Floresta....

Foto

DIA MUNDIAL DA POESIA

Hoje é DIA MUNDIAL DA POESIA

“A poesia é uma pintura que se move e uma música que pensa”
E. Deschamps
Hoje é DIA MUNDIAL DA POESIA

“A poesia é uma pintura que se move e uma música que pensa”
E. Deschamps

no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra

Dia Mundial da Árvore

"Também conhecida como figueira estranguladora, deve este nome ao facto de as suas raízes estrangularem lentamente as árvores que se encontram à sua volta. Outra característica curiosa é ainda o terem raízes aéreas que percorrem o caminho desde os ramos até ao chão, passando depois a constituir um suporte adicional ao peso da sua imensa copa.
São ao todo quatro os exemplares desta espécie existentes no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, mas sem dúvida que o mais notável é aquele que se encontra há muitas décadas junto à Estufa Grande e que é provavelmente a árvore mais fotografada do Jardim." de Jardim Botânico da Universidade de Coimbra
Foto

Tão lindo....

Uma ode à natureza e ecologia, com um livro que é uma peça de arte de Eric Parker intitulada "Pages of grass". Será que se lê ou se rega?

Imagem:http://teachingliteracy.tumblr.com/post/6164722443/pages-of-grass-by-eric-parker
Uma ode à natureza e ecologia, com um livro que é uma peça de arte de Eric Parker intitulada "Pages of grass". Será que se lê ou se rega?

Imagem:http://teachingliteracy.tumblr.com/post/6164722443/pages-of-grass-by-eric-parker

Os 6 melhores Dr. Naturais...

Foto

Frase de Pablo Neruda....

março 20, 2013

Exposição "O Foral Novo" na Torre do Tombo

Exposição "O Foral Novo" na Torre do Tombo

Duas imagens da exposição que assinala a passagem dos quinhentos anos sobre a reforma dos forais e que está patente na Torre do Tombo. Os documentos contam histórias da História desse empreendimento de fôlego conduzido por D. Manuel I entre 1495 e 1520.

A entrada é livre, por isso aqui fica a sugestão para quem quiser e puder aproveitar a visita neste período de Páscoa.
 
 

Perto de Carregal do Sal...

Carregal do Sal
FIAIS DA TELHA
Fiais da Telha é uma aldeia da freguesia de Oliveira do Conde, no concelho de Carregal do Sal.

Situada em plena Plataforma do Mondego, implantada em zona plana, num amplo maciço antigo do Planalto Beirão, e enquadrada pelos rio Dão, a Norte, e pelo rio Mondego, a Sul, foi sendo ocupada pelo Homem desde tempos pré-históricos, evidenciando inúmeros vestígios arqueológicos daquela época e de ocupação contínua do seu espaço, desde o Período Romano e Época Medieval.

É, assim, pela sua génese geomorfológica e orográfica, um espaço sem grandes elevações, salientando-se as suas vertentes suaves para os vales daqueles importantes recursos fluviais, nas quais predominam as densas manchas graníticas características desta região.

Característica, que veio a proporcionar excelentes condições naturais de fixação humana, já desde o período Pré-histórico, sendo, no presente, um facto comprovado pelo elevado e diversificado número de testemunhos arqueológicos inventariados na zona, atribuíveis aos Períodos Neolítico, Calcolítico e Idade do Bronze, passando pelos vestígios de ocupação romana, até à Idade Média.

Insere-se no Concelho de Carregal do Sal numa zona da Península Ibérica, berço da antiga Lusitânia, sendo muitos os testemunhos históricos da passagem dos primitivos invasores.

Dos antigos povos ficaram antas. Próximo ao centro da aldeia, encontra-se o Dólmen da Orca ou Lapa da Orca, também conhecido por 'Orca de Fiais da Telha', implantado no Planalto do Ameal, tendo a sul o Rio Mondego e a Ribeira de Azenha a Noroeste, coordenadas UTM 29 TNE 902778, Carta Militar de Portugal Nº 211 de Ervedal da Beira de 1993, a uma altitude de 313 metros.

O Dólmen da Orca, Lapa da Orca ou Orca de Fiais da Telha é constituído por uma anta de câmara poligonal e corredor encolvido por mamoa.

Situa-se na aldeia de Fiais da Telha, freguesia de Oliveira do Conde, concelho de Carregal do Sal, distrito de Viseu, Portugal; implantado no Planalto do Ameal, tendo a sul o Rio Mondego e a Ribeira de Azenha a Noroeste, coordenadas UTM 29 TNE 902778, Carta Militar de Portugal Nº 211 de Ervedal da Beira de 1993, a uma altitude de 313 metros.

Foi considerado monumento nacional pelo IGESPAR em 1974.

Estende-se cerca de 3Km ao longo da EN 234, principal eixo rodoviário de ligação com os países da Europa. A Linha do Caminho de Ferro da Beira Alta, de igual modo, a mais importante via ferroviária no campo internacional, acompanha-a em toda a sua extensão, e a estas duas vias de acesso e à sua situação geográfica invejável, se deve, em boa medida, o desenvolvimento do seu aglomerado populacional e mesmo o progresso geral de todo o concelho.

Recentemente, a rede viária foi melhorada com a construção do IC12 (Variante de Carregal do Sal à Estrada Nacional 234) e, em termos municipais, foram igualmente construídas/melhoradas diversas estradas que aproximaram, significativamente, as povoações das várias freguesias e abertos inúmeros caminhos florestais.

Sendo servida por importantes vias de comunicação que lhe permitem o acesso rápido e em condições razoáveis ao resto da Europa, quer através do IP5 (agora A25), quer por via férrea através da Linha da Beira Alta gozando, desta forma, de uma situação geográfica privilegiada.

Possui um clima mediterrânico com feição continental, apresentando Invernos frios e Verões quentes e secos.

A sua morfologia é relativamente suave, a uma altitude pouco superior a 300 metros.

Predominam aqui, e no Concelho, as actividades ligadas ao sector terciário, seguidas pelas do secundário, tendo o sector primário um peso relativamente baixo.

Por outro lado, a agricultura foi, desde sempre, um meio de sobrevivência por excelência, mas a evolução dos tempos e os desafios do dia a dia remeteram para segundo plano este tipo de actividade que é ainda o meio de subsistência, mas da população com mais de cinquenta anos.

Em termos religiosos destaca-se a Festa de Santo António, no fim-de-semana junto ao dia 13 de Junho, que ainda inclui o desfile em corrida de rebanhos de ovelhas enfeitadas e que só termina quando cada rebanho circunda, por completo, a Igreja desenhando um círculo.

Destacam-se ainda as Festas de Verão, realizadas no mês de Agosto, pela ARDFT-Associação Recreativa e Desportiva de Fiais da Telha.
FIAIS DA TELHA
Fiais da Telha é uma aldeia da freguesia de Oliveira do Conde, no concelho de Carregal do Sal.

Situada em plena Plataforma do Mondego, implantad...a em zona plana, num amplo maciço antigo do Planalto Beirão, e enquadrada pelos rio Dão, a Norte, e pelo rio Mondego, a Sul, foi sendo ocupada pelo Homem desde tempos pré-históricos, evidenciando inúmeros vestígios arqueológicos daquela época e de ocupação contínua do seu espaço, desde o Período Romano e Época Medieval.

É, assim, pela sua génese geomorfológica e orográfica, um espaço sem grandes elevações, salientando-se as suas vertentes suaves para os vales daqueles importantes recursos fluviais, nas quais predominam as densas manchas graníticas características desta região.

Característica, que veio a proporcionar excelentes condições naturais de fixação humana, já desde o período Pré-histórico, sendo, no presente, um facto comprovado pelo elevado e diversificado número de testemunhos arqueológicos inventariados na zona, atribuíveis aos Períodos Neolítico, Calcolítico e Idade do Bronze, passando pelos vestígios de ocupação romana, até à Idade Média.

Insere-se no Concelho de Carregal do Sal numa zona da Península Ibérica, berço da antiga Lusitânia, sendo muitos os testemunhos históricos da passagem dos primitivos invasores.

Dos antigos povos ficaram antas. Próximo ao centro da aldeia, encontra-se o Dólmen da Orca ou Lapa da Orca, também conhecido por 'Orca de Fiais da Telha', implantado no Planalto do Ameal, tendo a sul o Rio Mondego e a Ribeira de Azenha a Noroeste, coordenadas UTM 29 TNE 902778, Carta Militar de Portugal Nº 211 de Ervedal da Beira de 1993, a uma altitude de 313 metros.

O Dólmen da Orca, Lapa da Orca ou Orca de Fiais da Telha é constituído por uma anta de câmara poligonal e corredor encolvido por mamoa.

Situa-se na aldeia de Fiais da Telha, freguesia de Oliveira do Conde, concelho de Carregal do Sal, distrito de Viseu, Portugal; implantado no Planalto do Ameal, tendo a sul o Rio Mondego e a Ribeira de Azenha a Noroeste, coordenadas UTM 29 TNE 902778, Carta Militar de Portugal Nº 211 de Ervedal da Beira de 1993, a uma altitude de 313 metros.

Foi considerado monumento nacional pelo IGESPAR em 1974.

Estende-se cerca de 3Km ao longo da EN 234, principal eixo rodoviário de ligação com os países da Europa. A Linha do Caminho de Ferro da Beira Alta, de igual modo, a mais importante via ferroviária no campo internacional, acompanha-a em toda a sua extensão, e a estas duas vias de acesso e à sua situação geográfica invejável, se deve, em boa medida, o desenvolvimento do seu aglomerado populacional e mesmo o progresso geral de todo o concelho.

Recentemente, a rede viária foi melhorada com a construção do IC12 (Variante de Carregal do Sal à Estrada Nacional 234) e, em termos municipais, foram igualmente construídas/melhoradas diversas estradas que aproximaram, significativamente, as povoações das várias freguesias e abertos inúmeros caminhos florestais.

Sendo servida por importantes vias de comunicação que lhe permitem o acesso rápido e em condições razoáveis ao resto da Europa, quer através do IP5 (agora A25), quer por via férrea através da Linha da Beira Alta gozando, desta forma, de uma situação geográfica privilegiada.

Possui um clima mediterrânico com feição continental, apresentando Invernos frios e Verões quentes e secos.

A sua morfologia é relativamente suave, a uma altitude pouco superior a 300 metros.

Predominam aqui, e no Concelho, as actividades ligadas ao sector terciário, seguidas pelas do secundário, tendo o sector primário um peso relativamente baixo.

Por outro lado, a agricultura foi, desde sempre, um meio de sobrevivência por excelência, mas a evolução dos tempos e os desafios do dia a dia remeteram para segundo plano este tipo de actividade que é ainda o meio de subsistência, mas da população com mais de cinquenta anos.

Em termos religiosos destaca-se a Festa de Santo António, no fim-de-semana junto ao dia 13 de Junho, que ainda inclui o desfile em corrida de rebanhos de ovelhas enfeitadas e que só termina quando cada rebanho circunda, por completo, a Igreja desenhando um círculo.

Perto de Elvas...

Alcáçova - Alentejo
FORTE DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA
O Forte de Nossa Senhora da Graça, oficialmente denominado como Forte Conde de Lippe, no Alentejo, localiza-se na freguesia da Alcáçova, a cerca de um quilómetro a norte da cidade de Elvas, concelho de mesmo nome, distrito de Portalegre, em Portugal.

Em posição dominante sobre o chamado Monte da Graça, integrava a defesa da Praça-forte de Elvas, que complementava.

No século XVII, a posição estratégica do monte da Graça, ocupada por tropas espanholas no contexto da Guerra da Restauração da independência, muito caro custou a Portugal durante o cerco a Elvas (1658-1659).

Um século mais tarde, durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), a cidade sofreu novo sítio (1762). Com esse fato em mente, sob o reinado de D. José I (1750-1777), tendo o Marquês de Pombal chamado o Marechal Wilhelm von Schaumburg-Lippe, conde de Lippe para reorganizar o Exército português, determinou-lhe traçar planos para a modernização daquela praça-forte.

Os trabalhos do Forte da Graça iniciaram-se em 1763, estendendo-se até ao reinado de Dna. Maria I (1777-1816), que a inaugurou em 1792, com o nome de Forte Conde de Lippe, militar que havia proposto a sua construção e que comandou o Exército português entre 1762 e 1764.

O forte resistiu às tropas espanholas durante a chamada Guerra das Laranjas (1801) e, mais tarde, no contexto da Guerra Peninsular, às tropas do general Nicolas Jean de Dieu Soult, que a bombardearam (1811), não chegando a tomá-la.

Utilizado no passado como prisão militar, o conjunto encontra-se hoje (2013) em condições próximas da ruína, aguardando a sua cedência à Câmara Municipal de Elvas para consolidação e restauro.

A estrutura, de planta quadrangular com cento e cinqüenta metros de lado, é completada por baluartes pentagonais nos vértices. Quatro revelins cobrem as cortinas, a meio das quais de inserem o portão monumental (Porta do Dragão) e três poternas.

O corpo central da praça apresenta um reduto elevado, de planta circular, com dois pavimentos e parapeito, abrindo canhoneiras para três ordens de baterias em casamatas. Sobre o reduto, como sua lanterna central, uma torre circular com dois pavimentos abobadados: o primeiro constituindo-se em uma capela decorada e o segundo, na Casa do Governador. Abaixo da capela, escavada na rocha viva, uma cisterna constitui-se em uma de suas obras mais notáveis.

Externamente, a estrutura é completada por um hornaveque com seu revelim e poterna, e por um fosso seco, largo e profundo.
FORTE DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA
O Forte de Nossa Senhora da Graça, oficialmente denominado como Forte Conde de Lippe, no Alentejo, localiza-se na freguesia da A...lcáçova, a cerca de um quilómetro a norte da cidade de Elvas, concelho de mesmo nome, distrito de Portalegre, em Portugal.

Em posição dominante sobre o chamado Monte da Graça, integrava a defesa da Praça-forte de Elvas, que complementava.

No século XVII, a posição estratégica do monte da Graça, ocupada por tropas espanholas no contexto da Guerra da Restauração da independência, muito caro custou a Portugal durante o cerco a Elvas (1658-1659).

Um século mais tarde, durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), a cidade sofreu novo sítio (1762). Com esse fato em mente, sob o reinado de D. José I (1750-1777), tendo o Marquês de Pombal chamado o Marechal Wilhelm von Schaumburg-Lippe, conde de Lippe para reorganizar o Exército português, determinou-lhe traçar planos para a modernização daquela praça-forte.

Os trabalhos do Forte da Graça iniciaram-se em 1763, estendendo-se até ao reinado de Dna. Maria I (1777-1816), que a inaugurou em 1792, com o nome de Forte Conde de Lippe, militar que havia proposto a sua construção e que comandou o Exército português entre 1762 e 1764.

O forte resistiu às tropas espanholas durante a chamada Guerra das Laranjas (1801) e, mais tarde, no contexto da Guerra Peninsular, às tropas do general Nicolas Jean de Dieu Soult, que a bombardearam (1811), não chegando a tomá-la.

Utilizado no passado como prisão militar, o conjunto encontra-se hoje (2013) em condições próximas da ruína, aguardando a sua cedência à Câmara Municipal de Elvas para consolidação e restauro.

A estrutura, de planta quadrangular com cento e cinqüenta metros de lado, é completada por baluartes pentagonais nos vértices. Quatro revelins cobrem as cortinas, a meio das quais de inserem o portão monumental (Porta do Dragão) e três poternas.

O corpo central da praça apresenta um reduto elevado, de planta circular, com dois pavimentos e parapeito, abrindo canhoneiras para três ordens de baterias em casamatas. Sobre o reduto, como sua lanterna central, uma torre circular com dois pavimentos abobadados: o primeiro constituindo-se em uma capela decorada e o segundo, na Casa do Governador. Abaixo da capela, escavada na rocha viva, uma cisterna constitui-se em uma de suas obras mais notáveis.

Externamente, a estrutura é completada por um hornaveque com seu revelim e poterna, e por um fosso seco, largo e profundo.

março 19, 2013

Fernando Pessoa...

Se você não desiste dos seus sonhos, então conheça a página: Desistir Nunca

Eugénio de Andrade.

O poeata é incapaz de conter um segredo, acaba sempre por dizer no poema aquilo que queria guardar só para si."

Eugénio de Andrade.
" O poeata é incapaz de conter um segredo, acaba sempre por dizer no poema aquilo que queria guardar só para si."

Eugénio de Andrade.

foto Rosa Miranda.

Poema de Zeca Afonso sobre Coimbra

Oh Coimbra do Mondego
e dos amores que eu lá tive
quem te não viu anda cego,
quem te não ama não vive.

... Do Choupal até à Lapa,
foi Coimbra meus amores
e sombra da minha capa
deu no chão abriu em flores.

Zeca Afonso
Oh Coimbra do Mondego 
e dos amores que eu lá tive
quem te não viu anda cego,
quem te não ama não vive.

Do Choupal até à Lapa,
foi Coimbra meus amores
e sombra da minha capa
deu no chão abriu em flores.

Zeca Afonso

Pablo Neruda

O homem gostaria de ser peixe ou pássaro, a serpente gostaria de ter asas, o cão é um leão confuso...
Mas o gato quer ser somente gato, e todo gato é um puro gato
desde o bigode ao rabo.
Pablo Neruda
_______________________arte de Nina Zlateva
O homem gostaria de ser peixe ou pássaro, a serpente gostaria de ter asas, o cão é um leão confuso...
Mas o gato quer ser somente gato, e todo gato é um puro gato
desde o bigode ao rabo.
-Pablo Neruda
_______________________arte de Nina Zlateva

Fernando Pessoa

Há tanta suavidade em nada dizer e tudo entender...

Fernando Pessoa
___________________arte de Karine Starder

Florbela Espanca

Torre de névoa

 Florbela Espanca 

Subi ao alto, à minha Torre esguia,
Feita de fumo, névoas e luar,
E pus-me, comovida, a conversar
Com os poetas mortos, todo o dia.

Contei-lhes os meus sonhos, a alegria
Dos versos que são meus, do meu sonhar,
E todos os poetas, a chorar,
Responderam-me então: “Que fantasia,

Criança doida e crente!
Nós também Tivemos ilusões, como ninguém,
E tudo nos fugiu, tudo morreu! ...”

Calaram-se os poetas, tristemente ... 
E é desde então que eu choro amargamente 
Na minha Torre esguia junto ao céu! ...
Torre de névoa

Florbela Espanca

Subi ao alto, à minha Torre esguia,
... Feita de fumo, névoas e luar,
E pus-me, comovida, a conversar
Com os poetas mortos, todo o dia.

Contei-lhes os meus sonhos, a alegria
Dos versos que são meus, do meu sonhar,
E todos os poetas, a chorar,
Responderam-me então: “Que fantasia,

Criança doida e crente!
Nós também Tivemos ilusões, como ninguém,
E tudo nos fugiu, tudo morreu! ...”

Calaram-se os poetas, tristemente ...
E é desde então que eu choro amargamente
Na minha Torre esguia junto ao céu

Direitos de leitor


Este é um momento mágico de leitura, eu e o livro, onde posso pôr em prática todos os meus direitos de leitor.

1- O Direito de Não Ler
2 - O Direito de Saltar Páginas
3 - O Direito de Não Acabar Um Livro
4 - O Direito de Reler
5 - O Direito de Ler Não Importa o Quê
6 - O Direito de Amar os «Heróis» dos Romances
7 - O Direito de Ler Não Importa Onde
8 - O Direito de Saltar de Livro em Livro
9 - O Direito de Ler em Voz Alta
10 -O Direito de Não Falar do Que se Leu
in Pennac, Daniel

Lindo poema....

Falar sem aspas,
amar sem interrogações,
sonhar sem reticências,
viver e ponto final.
Que esta seja uma semana para...

Falar sem aspas,
amar sem interrogações,
sonhar sem reticências,
viver e ponto final.

março 18, 2013

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, in MAR NOVO (Guimarães Editores, 1958) in OBRA POÉTICA (Caminho, 2010)

CAIS

Para um nocturno mar partem navios,
Para um nocturno mar intenso e azul
Como um coração de medusa
Como um interior de anémona.
Naturalmente
Simplesmente
Sem destruição e sem poemas,
Para um nocturno mar roxo de peixes
Sem destruição e sem poemas
Assombrados por miríades de luzes
Para um nocturno mar vão os navios.
Vão
O seu rouco grito é de quem fica
No cais dividido e mutilado
E destruído entre poemas pasma.

Fotografia: Blue Blue Boat, de Mal Bray

DEIXEMOS PARTIR OS NAVIOS DA IMAGINAÇÃO
QUE A VIAGEM LHES SEJA SUAVE...
ATÉ AMANHÃ, AMIGOS!
LT e CC

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, in MAR NOVO (Guimarães Editores, 1958) in OBRA POÉTICA (Caminho, 2010)

CAIS

Para um nocturno mar partem navios,
Para um nocturno mar intenso e azul
Como um coração de medusa
Como um interior de anémona.
Naturalmente
Simplesmente
Sem destruição e sem poemas,
Para um nocturno mar roxo de peixes
Sem destruição e sem poemas
Assombrados por miríades de luzes
Para um nocturno mar vão os navios.
Vão
O seu rouco grito é de quem fica
No cais dividido e mutilado
E destruído entre poemas pasma.

*

Fotografia: Blue Blue Boat, de Mal Bray

*

(CC)

Camilo Castelo Branco

Revisitando CAMILO CASTELO BRANCO
(Lisboa, 16 de Março de 1825 - S. Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890)

«OS AMIGOS

... Amigos cento e dez, e talvez mais,
eu já contei. Vaidades que eu sentia!
Pensei que sobre a terra não havia
mais ditoso mortal entre os mortais.

Amigos cento e dez, tão serviçais,
tão zelosos das leis da cortesia,
que eu, já farto de os ver, me escapulia
às suas curvaturas vertebrais.

Um dia adoeci profundamente.
Ceguei. Dos cento e dez, houve um somente
que não desfez os laços quase rotos.

- Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver". .
- Que cento e nove impávidos marotos!»

Camilo Castelo Branco
Revisitando CAMILO CASTELO BRANCO 
(Lisboa, 16 de Março de 1825 - S. Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890)

«OS AMIGOS

Amigos cento e dez, e talvez mais,
eu já contei. Vaidades que eu sentia! 
Pensei que sobre a terra não havia 
mais ditoso mortal entre os mortais. 

Amigos cento e dez, tão serviçais,
tão zelosos das leis da cortesia, 
que eu, já farto de os ver, me escapulia 
às suas curvaturas vertebrais. 

Um dia adoeci profundamente.
Ceguei. Dos cento e dez, houve um somente 
que não desfez os laços quase rotos. 

- Que vamos nós (diziam) lá fazer? 
Se ele está cego, não nos pode ver". . 
- Que cento e nove impávidos marotos!»

Camilo Castelo Branco

março 15, 2013

A Ilustre Casa de Ramires

A (sobrevivente) Torre da Lagariça, mais conhecida por "Ilustre Casa de Ramires" na freguesia de S. Cipriano em Resende.

O conjunto é composto por uma Torre de habitação medieval de planta quadrangular a qual posteriormente foram anexadas outras construções. A Torre teria sido construída no século XII ou XIII, altura em que seria uma atalaia ou torre de vigia possuindo função militar e de habitação senhorial.

Como todos sabemos "A Ilustre Casa de Ramires" é um romance realista da terceira fase do escritor português Eça de Queirós.

“A torre, antiquíssima, quadrada e negra, sobre os limoeiros do pomar que em redor cresceram, com uma pouca de hera num cunhal rachado, as fundas frestas gradeadas de ferro, as ameias e a miradoura bem cortadas no azul de Junho, robusta sobrevivência do Paço acastelado da falada Honra de Santa Ireneia solar dos Mendes Ramires desde os meados do século X”.

in a Ilustre Casa de Ramires
A (sobrevivente) Torre da Lagariça, mais conhecida por "Ilustre Casa de Ramires" na freguesia de S. Cipriano em Resende.

O conjunto é composto por uma Torre de habitação medieval de planta quadrangular a qual posteriormente foram anexadas outras construções. A Torre teria sido construída no século XII ou XIII, altura em que seria uma atalaia ou torre de vigia possuindo função militar e de habitação senhorial.

Como todos sabemos "A Ilustre Casa de Ramires" é um romance realista da terceira fase do escritor português Eça de Queirós. 

“A torre, antiquíssima, quadrada e negra, sobre os limoeiros do pomar que em redor cresceram, com uma pouca de hera num cunhal rachado, as fundas frestas gradeadas de ferro, as ameias e a miradoura bem cortadas no azul de Junho, robusta sobrevivência do Paço acastelado da falada Honra de Santa Ireneia solar dos Mendes Ramires desde os meados do século X”.

in a Ilustre Casa de Ramires

GALERIA DE ZOOLOGIA DO MUSEU DA CIÊNCIA

Amanhã, é dia de VISITA À GALERIA DE ZOOLOGIA DO MUSEU DA CIÊNCIA. Sabia que há milhares de animais à sua espera, aves e borboletas com cores deslumbrantes, esqueletos de diferentes animais que certamente desconhece? Oportunidade única de (re)visitar aquele espaço que só estará aberto ao público durante a XV Semana Cultural da UC.
Entrada gratuita. Das 16h30-17h30
Marcações: Museu da Ciência da Universidade de Coimbra
239 854 350
© Museu da Ciência

Uma visita que recomendo com veemência....

Amanhã, é dia de VISITA À GALERIA DE ZOOLOGIA DO MUSEU DA CIÊNCIA. Sabia que há milhares de animais à sua espera, aves e borboletas com cores deslumbrantes, esq...ueletos de diferentes animais que certamente desconhece? Oportunidade única de (re)visitar aquele espaço que só estará aberto ao público durante a XV Semana Cultural da UC.
Entrada gratuita. Das 16h30-17h30
Marcações: Museu da Ciência da Universidade de Coimbra
239 854 350
© Museu da Ciência

Geronimo Stilton

Geronimo Stilton é uma série de livros infantis publicada pela Editorial Presença em Portugal. Foi publicado originalmente em Itália pela Edizioni Piemme, em 2000.