setembro 06, 2017

05 de Setembro de 1997: Morre em Calcutá, Anjezë Gonxha Bojaxhiu, Santa Teresa de Calcutá.


Religiosa católica, batizada como Anjezë Gonxha Bojaxhiu, nascida a 26 de agosto de 1910, em Skopje, na altura, parte integrante do Império Otomano e falecida a 5 de setembro de 1997. Pouco ou nada se conhece da sua infância e juventude. Sabe-se, porém, que foi educada na Jugoslávia (na atual Croácia), onde morava, e que ingressou na Congregação Mariana, onde tomou conhecimento da fé cristã e da miséria que assolava a Índia, através de cartas enviadas pelos missionários jesuítas que lá se encontravam. Ingressou na vida religiosa aos 18 anos, na ordem religiosa irlandesa das Irmãs de Loretto, escolhendo o nome Teresa por ser devota da santa carmelita de Lisieux. O seu desejo de missionar na Índia levou a que fosse enviada para Darjeeling (Índia), onde existia um colégio das irmãs Loretto, para fazer o noviciado. Chegou a lecionar no St. Mary's High School, em Calcutá, mas afirmando seguir uma chamada de Deus foi viver para junto dos pobres e dos doentes. Pediu ao arcebispo para deixar as Irmãs de Loretto e a autorização do Papa foi concedida em 1948, embora ficasse acordado que ficaria na mesma a dever obediência ao arcebispo de Calcutá. Tirou um curso de enfermagem e, no final do ano, adquiriu a cidadania hindu e abandonou o hábito religioso das Irmãs Loretto para começar a usar o hábito que hoje conhecemos - branco com um debruado a azul. Começou a ensinar às crianças pobres, principalmente hábitos de higiene e moral. Ia de lugar em lugar espalhando donativos e palavras de conforto. Várias mulheres começaram então a propor ajuda nas missões de caridade. Assim sendo, Madre Teresa fundou a Ordem das Missionárias da Caridade, uma congregação católica-romana feminina, aprovada pela Santa Sé em 1965, que se dedica a ajudar os pobres, tendo a sua atividade centrada na Índia mas expandindo-se por todo o globo.
Foi laureada com o Prémio Nobel da Paz em 1979, em reconhecimento do seu trabalho de assistência aos pobres na Índia e vários outros países. No mesmo ano, foi considerada pelo Papa João Paulo II a sua "embaixadora" no mundo. Recebeu várias honras, entre elas, a Medalha da Liberdade dos Estados Unidos da América, entregue pelo então Presidente norte-americano Ronald Reagan, e a medalha de ouro do Comité Soviético da Paz.
Madre Teresa foi canonizada a 4 de setembro de 2016, depois de se ter concluido em julho de 2015 as investigações sobre a cura miraculosa de um homem brasileiro, de 35 anos, afetado por uma grave doença no cérebro, que se curou de uma forma tida como inexplicável.