novembro 29, 2015
Semana Europeia da Prevenção de Resíduos em Anadia
Semana Europeia da Prevenção de Resíduos em Anadia
(European Week for Waste Reduction)
Tema EWWR 2015: Desmaterialização
Facto histórico em Belém...
Foi há 208 anos, no dia 29 de novembro de 1807, que a Família Real partiu para o Brasil devido às Invasões Francesas....
novembro 28, 2015
A sabedoria de Mahatma Gandhi
"Mantenha
seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas
palavras. Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras
tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas, porque suas
atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque
seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos,
porque seus valores... Tornam-se seu destino."
Mahatma Gandhi
Mahatma Gandhi
Um dos autores das Metas Curriculares de Português...
"Eu sou todas essas palavras. Sou as palavras que deixei dentro de ti e que sabes de cor. Sou as palavras que esqueceste. Durante este tempo, disfarcei-me de muitas vozes, de muitos rostos. Sou todos eles, contigo, em ti. "
José Luís Peixoto, in 'Abraço'
novembro 27, 2015
Poema de Fernando Pessoa...
Entre o sono e sonho,
Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim.
Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.
Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.
E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre -
Esse rio sem fim.
Fernando Pessoa
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.
Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.
E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre -
Esse rio sem fim.
Fernando Pessoa
Uma magnífica cadeira-escada em mogno....
Eis uma espetacular metamórfica cadeira-escada em mogno do ano de 1870.
Usadas em bibliotecas, permitiam facilmente a sua transformação numa pequena escada para aceder aos livros nas estantes um pouco mais altas. Mais um exemplo da enorme funcionalidade e versatilidade do mobiliário de uso corrente do século XIX...
novembro 26, 2015
Salvé Eça de Queiroz....
«
- Que nos importa a nós o princípio da vida? Importa-me tanto como a
primeira camisa que vesti! O princípio da vida é como outro qualquer
princípio: um segredo! Havemos de ignorá-lo eternamente! Não podemos
saber nenhum princípio. A vida, a morte, as origens, os fins, mistérios!
São causas primárias com que não temos nada a fazer, nada! Podemos
batalhar séculos, que não avançamos uma polegada.»
(O primo Basílio, Eça de Queiroz, no 170º aniversário do seu nascimento)
(O primo Basílio, Eça de Queiroz, no 170º aniversário do seu nascimento)
Fundação Aquilino Ribeiro na Soutosa, à Lapa, Sernancelhe...
Fundação Aquilino Ribeiro na Soutosa.....
Desta encantadora sala, vêem-se no exterior as tílias plantadas por Aquilino, "palácios" dos seus pardais.
No canto direito, busto de Anjos Teixeira representando o filho mais velho, Aníbal Aquilino Fritz Tiedmann Ribeiro
Desta encantadora sala, vêem-se no exterior as tílias plantadas por Aquilino, "palácios" dos seus pardais.
No canto direito, busto de Anjos Teixeira representando o filho mais velho, Aníbal Aquilino Fritz Tiedmann Ribeiro
novembro 25, 2015
O génio de Thomas Edison
Certo dia, Thomas Edison chegou em casa com um bilhete para sua mãe.
Ele disse, "meu professor me deu este papel para entregar apenas a você ."
Os olhos da mãe lacrimejavam ao ler a carta e resolveu ler em voz alta para seu filho: "Seu filho é um gênio. Esta escola é muito pequena para ele e não tem suficiente professores ao seu nível para treiná-lo. Por favor, ensine-o você mesmo!!"
Depois de muitos anos,Edison veio a se tornar um dos maiores inventores do século.
Após o falecimento de sua mãe,resolveu arrumar a casa quando viu um papel dobrado no canto de uma gaveta.Ele pegou e abriu.Para sua surpresa era a antiga carta que seu professor havia mandado a sua mãe porém o conteúdo era outro que sua mãe leu anos atrás.
"Seu filho é confuso e tem problemas mentais.Não vamos deixá-lo vir mais à escola!!"
Edison chorou durante horas e então escreveu em seu diário:"Thomas Edison era uma criança confusa mas graças a uma mãe heroína e dedicada, tornou-se o génio do século."
Existem certos momentos da vida onde é necessário mudar o "conteúdo da carta" para que o objetivo seja alcançado...
Ele disse, "meu professor me deu este papel para entregar apenas a você ."
Os olhos da mãe lacrimejavam ao ler a carta e resolveu ler em voz alta para seu filho: "Seu filho é um gênio. Esta escola é muito pequena para ele e não tem suficiente professores ao seu nível para treiná-lo. Por favor, ensine-o você mesmo!!"
Depois de muitos anos,Edison veio a se tornar um dos maiores inventores do século.
Após o falecimento de sua mãe,resolveu arrumar a casa quando viu um papel dobrado no canto de uma gaveta.Ele pegou e abriu.Para sua surpresa era a antiga carta que seu professor havia mandado a sua mãe porém o conteúdo era outro que sua mãe leu anos atrás.
"Seu filho é confuso e tem problemas mentais.Não vamos deixá-lo vir mais à escola!!"
Edison chorou durante horas e então escreveu em seu diário:"Thomas Edison era uma criança confusa mas graças a uma mãe heroína e dedicada, tornou-se o génio do século."
Existem certos momentos da vida onde é necessário mudar o "conteúdo da carta" para que o objetivo seja alcançado...
Férias Desportivas e Culturais - Natal 2015
Até 2015.12.11 (inscrições nas Férias Desportivas e Culturais - Natal 2015
2015.12.21 a 30
08h30 > 18h30
A edição do Natal das Férias Desportivas e Culturais do Município de
Anadia decorrerá nos dias 21, 22, 23, 28, 29 e 30 de dezembro, das 08h30
às 18h30. As atividades serão desenvolvidas no Complexo Desportivo de
Anadia, Biblioteca Municipal, Museu do Vinho Bairrada, Parque Urbano da
Cidade, Ecoparque e CAR de Anadia / Velódromo Nacional de Sangalhos, e
abrangem as áreas do desporto, ambiente, cultura, multimédia, expressão
artística e outros domínios de relevante interesse para as crianças e
jovens.
Este programa promovido e organizado pela Câmara Municipal de Anadia tem como objetivo ocupar, de uma forma salutar e enriquecedora, as férias de crianças com idades compreendidas entre os seis e os catorze anos.
Este programa promovido e organizado pela Câmara Municipal de Anadia tem como objetivo ocupar, de uma forma salutar e enriquecedora, as férias de crianças com idades compreendidas entre os seis e os catorze anos.
Semana Europeia da Prevenção de Resíduos em Anadia...
2015.11.21 a 29
Semana Europeia da Prevenção de Resíduos
(European Week for Waste Reduction)
Tema EWWR 2015: Desmaterialização
"Em 2015, a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos (SEPR) terá lugar entre os dias 21 e 29 de novembro. Já na 7ª edição, a SEPR tem vindo cada ano a reunir mais adeptos em torno das questões da prevenção de resíduos. Enquanto Autoridade Nacional de Resíduos (ANR), a APA assegura desde 2009 a organização nacional da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos (SEPR), tendo como principal objetivo sensibilizar para a importância da prevenção como um fator determinante na aplicação da hierarquia de gestão de resíduos.
(...)
Dê azo à sua imaginação para criar e implementar ações diferentes e inovadoras no seu dia-a-dia. Basta seguir a sua inspiração e desenvolver as atividades que melhor se adequem aos seus objetivos. O mais importante é agir para prevenir".
Teste já os seus comportamentos e saiba se contribui ativamente para a Prevenção de Resíduos, acedendo ao Simula Menos Resíduos:
http://simula-residuos.apambiente.pt/
Semana Europeia da Prevenção de Resíduos
(European Week for Waste Reduction)
Tema EWWR 2015: Desmaterialização
"Em 2015, a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos (SEPR) terá lugar entre os dias 21 e 29 de novembro. Já na 7ª edição, a SEPR tem vindo cada ano a reunir mais adeptos em torno das questões da prevenção de resíduos. Enquanto Autoridade Nacional de Resíduos (ANR), a APA assegura desde 2009 a organização nacional da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos (SEPR), tendo como principal objetivo sensibilizar para a importância da prevenção como um fator determinante na aplicação da hierarquia de gestão de resíduos.
(...)
Dê azo à sua imaginação para criar e implementar ações diferentes e inovadoras no seu dia-a-dia. Basta seguir a sua inspiração e desenvolver as atividades que melhor se adequem aos seus objetivos. O mais importante é agir para prevenir".
Teste já os seus comportamentos e saiba se contribui ativamente para a Prevenção de Resíduos, acedendo ao Simula Menos Resíduos:
http://simula-residuos.apambiente.pt/
25 de Novembro de 1845: Nasce, na Póvoa de Varzim, o escritor e diplomata português José Maria Eça de Queiroz, autor de "Os Maias"
Escritor português, José Maria Eça de Queirós
nasceu a 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, filho de um magistrado,
também ele escritor, e morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris. É considerado um
dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal
escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa
literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70, já então aglutinados em torno da figura carismática de Antero de Quental, e onde acedeu às recentes ou redescobertas correntes ideológicas e literárias europeias: o Positivismo, o Socialismo, o Realismo-Naturalismo, sem, contudo, participar ativamente na que seria a primeira polémica dessa geração, a Questão Coimbrã (1865-1866).
Terminado o curso, iniciou a sua experiência jornalística como redator do jornal O Distrito de Évora (1866) e como colaborador na Gazeta de Portugal, onde publicou muitos dos textos - indiciadores de uma nova estilística imaginativa - postumamente reeditados no volume das Prosas Bárbaras. Em 1867 fundou o jornal O Distrito de Évora. No final desse ano, formou-se o "Cenáculo", de que viriam a fazer parte, nesta primeira fase, além de Eça, Jaime Batalha Reis, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins e Salomão Saragga, entre outros. Após uma viagem pelo Oriente, para assistir à inauguração do canal de Suez como correspondente do Diário Nacional, regressou a Lisboa, onde participou, com Antero de Quental e Jaime Batalha Reis, na criação do poeta satânico Carlos Fradique Mendes e escreveu, em 1870, em parceria com Ramalho Ortigão, o Mistério da Estrada de Sintra. No ano seguinte, proferiu a conferência "O Realismo como nova expressão da Arte", integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola, com influência das doutrinas de Proudhon e Taine. No mesmo ano, iniciou, novamente com Ramalho, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa. Em 1872, iniciou também a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocuparia o cargo de cônsul sucessivamente em Havana (1872), Newcastle (1874), Bristol (1878) e Paris (1888). O afastamento do meio português - aonde só ia muito espaçadamente - não o impediu de colaborar na nossa imprensa, com crónicas e contos, em jornais como A Atualidade, a Gazeta de Notícias, a Revista Moderna, o Diário de Portugal, e de fundar a Revista de Portugal (1889), dando-lhe um critério de observação mais objetivo e crítico da sociedade portuguesa, sobretudo das camadas mais altas. Aliás, foi em Inglaterra que Eça escreveu a parte mais significativa da sua obra, através da qual se revelou um dos mais notáveis artistas da língua portuguesa. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa, de onde se destacam O Primo Basílio (1878), O Crime do Padre Amaro (2.ª edição em livro, 1880), A Relíquia (1887) e Os Maias (1888), este último considerado a sua obra-prima. Parte da restante obra foi publicada já depois da sua morte, cuja comemoração do seu centenário teve lugar no ano 2000.
Na obra deste vulto máximo da literatura portuguesa, criador do romance moderno, distinguem-se usualmente três fases estéticas: a primeira, de influência romântica, que engloba os textos posteriormente incluídos nas Prosas Bárbaras e vai até ao Mistério da Estrada de Sintra; a segunda, de afirmação do Realismo, que se inicia com a participação nas Conferências do Casino Lisbonense e se manifesta plenamente nos romances O Primo Basílio e O Crime do Padre Amaro; e a terceira, de superação do Realismo-Naturalismo, espelhada nos romances Os Maias, A Ilustre Casa de Ramires e A Cidade e as Serras.
Bibliografia: Da imensa bibliografia de Eça de Queirós salientam-se O Mistério da Estrada de Sintra, 1870 (romance); O Primo Basílio, 1878 (romance); O Crime do Padre Amaro, 2.ª ed., 1880 (romance); O Mandarim, 1880 (conto); A Relíquia, 1887 (romance); Os Maias, 1888 (romance); Uma Campanha Alegre, 1890-1891 (crónicas); A Correspondência de Fradique Mendes, 1900 (romance, edição póstuma); A Ilustre Casa de Ramires, 1900 (romance, edição póstuma); Prosas Bárbaras, 1903 (crónicas, edição póstuma); Cartas de Inglaterra, 1905 (folhetins, edição póstuma); Ecos de Paris, 1905 (folhetins, edição póstuma); Notas Contemporâneas, 1909 (crónicas, edição póstuma); Últimas Páginas, 1912 (crónicas, edição póstuma); A Capital (romance, edição póstuma)
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70, já então aglutinados em torno da figura carismática de Antero de Quental, e onde acedeu às recentes ou redescobertas correntes ideológicas e literárias europeias: o Positivismo, o Socialismo, o Realismo-Naturalismo, sem, contudo, participar ativamente na que seria a primeira polémica dessa geração, a Questão Coimbrã (1865-1866).
Terminado o curso, iniciou a sua experiência jornalística como redator do jornal O Distrito de Évora (1866) e como colaborador na Gazeta de Portugal, onde publicou muitos dos textos - indiciadores de uma nova estilística imaginativa - postumamente reeditados no volume das Prosas Bárbaras. Em 1867 fundou o jornal O Distrito de Évora. No final desse ano, formou-se o "Cenáculo", de que viriam a fazer parte, nesta primeira fase, além de Eça, Jaime Batalha Reis, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins e Salomão Saragga, entre outros. Após uma viagem pelo Oriente, para assistir à inauguração do canal de Suez como correspondente do Diário Nacional, regressou a Lisboa, onde participou, com Antero de Quental e Jaime Batalha Reis, na criação do poeta satânico Carlos Fradique Mendes e escreveu, em 1870, em parceria com Ramalho Ortigão, o Mistério da Estrada de Sintra. No ano seguinte, proferiu a conferência "O Realismo como nova expressão da Arte", integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola, com influência das doutrinas de Proudhon e Taine. No mesmo ano, iniciou, novamente com Ramalho, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa. Em 1872, iniciou também a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocuparia o cargo de cônsul sucessivamente em Havana (1872), Newcastle (1874), Bristol (1878) e Paris (1888). O afastamento do meio português - aonde só ia muito espaçadamente - não o impediu de colaborar na nossa imprensa, com crónicas e contos, em jornais como A Atualidade, a Gazeta de Notícias, a Revista Moderna, o Diário de Portugal, e de fundar a Revista de Portugal (1889), dando-lhe um critério de observação mais objetivo e crítico da sociedade portuguesa, sobretudo das camadas mais altas. Aliás, foi em Inglaterra que Eça escreveu a parte mais significativa da sua obra, através da qual se revelou um dos mais notáveis artistas da língua portuguesa. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa, de onde se destacam O Primo Basílio (1878), O Crime do Padre Amaro (2.ª edição em livro, 1880), A Relíquia (1887) e Os Maias (1888), este último considerado a sua obra-prima. Parte da restante obra foi publicada já depois da sua morte, cuja comemoração do seu centenário teve lugar no ano 2000.
Na obra deste vulto máximo da literatura portuguesa, criador do romance moderno, distinguem-se usualmente três fases estéticas: a primeira, de influência romântica, que engloba os textos posteriormente incluídos nas Prosas Bárbaras e vai até ao Mistério da Estrada de Sintra; a segunda, de afirmação do Realismo, que se inicia com a participação nas Conferências do Casino Lisbonense e se manifesta plenamente nos romances O Primo Basílio e O Crime do Padre Amaro; e a terceira, de superação do Realismo-Naturalismo, espelhada nos romances Os Maias, A Ilustre Casa de Ramires e A Cidade e as Serras.
Bibliografia: Da imensa bibliografia de Eça de Queirós salientam-se O Mistério da Estrada de Sintra, 1870 (romance); O Primo Basílio, 1878 (romance); O Crime do Padre Amaro, 2.ª ed., 1880 (romance); O Mandarim, 1880 (conto); A Relíquia, 1887 (romance); Os Maias, 1888 (romance); Uma Campanha Alegre, 1890-1891 (crónicas); A Correspondência de Fradique Mendes, 1900 (romance, edição póstuma); A Ilustre Casa de Ramires, 1900 (romance, edição póstuma); Prosas Bárbaras, 1903 (crónicas, edição póstuma); Cartas de Inglaterra, 1905 (folhetins, edição póstuma); Ecos de Paris, 1905 (folhetins, edição póstuma); Notas Contemporâneas, 1909 (crónicas, edição póstuma); Últimas Páginas, 1912 (crónicas, edição póstuma); A Capital (romance, edição póstuma)
Eça de Queirós,
c.1882
25 de Novembro de 1510: Afonso de Albuquerque conquista Goa
Militar português, nasceu em Alhandra por volta de 1462, de família aristocrática, sendo
educado na corte de D. Afonso V. Em 1476
acompanhou o futuro
rei D. João II nas guerras com Castela, esteve em Arzila e Larache em 1489, e em 1490 faz parte da guarda de D. João II, tendo voltado novamente a Arzila em 1495.Em 1503 é enviado à Índia, no comando de três naus, tendo participado em várias batalhas, erguido
a fortaleza de Cochim e estabelecido relações comerciais com Coulão. Regressou a Portugal em 1504, onde expôs a D. Manuel I a sua visão de um império no Oriente, tendo por base a conquista de posições estratégicas nos mares do Índico. Tendo sido aceite o seu plano, seguiu para a Índia em 1506 como capitão-mor do mar da Arábia. Conquistou Omã e submeteu Ormuz (1507). Nomeado por D. Manuel governador da Índia em 1508, veio a ocupar o cargo no ano seguinte. Já como vice-rei da Índia, em substituição de D. Francisco de Almeida, conquistou Goa em1510. Aliou-se a
Krishna Deva Raja de Vijayanagar contra os reinantes muçulmanos de Calecute e
Bijapur. Em fins de fevereiro de 1510 Afonso de Albuquerque conquista a atual
Panjim e Ela (hoje Velha-Goa) sem encontrar grande resistência. Depois da morte
de Yusuf Adil Shah, é o ministro de estado Kamal Khan que toma conta da casa de
Bijapur. Kamal Khan ordena a reconquista de Goa. As suas tropas conseguem fazer
retirar os portugueses para os seus barcos, mas com o apoio de novas embarcações
chegadas de Portugal, Afonso de Albuquerque consegue depois de alguma luta
entrar em Ela (Velha-Goa) no dia de St.ª Catarina, designada a padroeira de Goa,
25 de novembro de 1510.
Malaca e
conquistada em 1511 e Afonso de
Albuquerque entrou no Mar Vermelho em 1513. Com a construção da fortaleza de Ormuz em 1515 concluiu o seu plano de domínio dos pontos estratégicos que permitiam
o controle marítimo
e o monopólio comercial da Índia. Ao mesmo tempo, seguiu uma política de miscigenação,
favorecendo o casamento
das indianas com soldados e marinheiros portugueses, que depois ficavam a servir na administração. Afonso
de Albuquerque foi
um grande marinheiro
e estratega militar,
além de ter uma grande capacidade como diplomata, que criou as bases do Império Português do Oriente. Faleceu no ano de 1515.
Afonso de Albuquerque
Vista de Goa Velha em 1509, in Braun e
Hogenberg, 1600
Promoção da Leitura na EB nº 1 de Tamengos
Hoje foi dia de Leitura da obra das Metas Curriculares de Português, "A girafa que comia estrelas" de José Eduardo Agualusa....Foi uma sessão muito interessante para os alunos dos 2º e 1º Ano...
Poema de Eugénio de Andrade
Não sei como vieste,
mas deve haver um caminho
para regressar da morte.
Estás sentada no jardim,
as mãos no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de setembro.
Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.
Eugénio de Andrade
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.
Eugénio de Andrade
novembro 24, 2015
Exposição “Livros Miniatura” em Águeda
A Biblioteca Municipal Manuel Alegre tem patente a Exposição “Livros
Miniatura”, de João Lizardo, entre 1 de dezembro de 2015 e 31 de janeiro de
2016.
A exposição abarca a história dos livros miniatura. Os livros miniatura, que não excedem 10 centímetros em nenhuma das dimensões, são os mais excêntricos membros do universo dos livros colecionáveis. Mas o mundo dos livros miniatura nada tem de diminuto. É tão antigo como a própria História da Escrita e encerra 4000 anos de histórias surpreendentes.
A exposição abarca a história dos livros miniatura. Os livros miniatura, que não excedem 10 centímetros em nenhuma das dimensões, são os mais excêntricos membros do universo dos livros colecionáveis. Mas o mundo dos livros miniatura nada tem de diminuto. É tão antigo como a própria História da Escrita e encerra 4000 anos de histórias surpreendentes.
Há livros tão pequenos que tiveram de ser cosidos com fios de cabelo. Para
evitar a trepidação quotidiana, alguns impressores trabalhavam só durante a
noite. E houve tipógrafos que quase cegaram tentando talhar e fundir o mais
pequeno dos tipos.
A Exposição, patente na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal Manuel Alegre, destina-se ao público em geral e escolar e pode ser visitada de 10:00 e as 19:00 (2ª (período da tarde) a 6ª) e ao sábado (10h00 às 12h30). Aos sábados, os visitantes poderão ainda participar em oficinas temáticas relacionadas com o universo dos livros miniatura.
Durante o mês de janeiro, e no âmbito da Rede de Bibliotecas de Águeda, serão organizadas visitas guiadas a todos os alunos dos agrupamentos de escolas do concelho (do Jardim-de Infância ao Ensino Secundário), visita essa que inclui uma componente prática de oficinas destinadas a aprender fazendo... um pequeno livro.
Com esta iniciativa os mais novos ganham uma nova visão do livro, da sua história e da importância de fixar conhecimentos, ideias e valores sobre os mais diferentes suportes físicos... numa altura em que os formatos eletrónicos fazem despovoar as prateleiras das nossas casas.
A Exposição, patente na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal Manuel Alegre, destina-se ao público em geral e escolar e pode ser visitada de 10:00 e as 19:00 (2ª (período da tarde) a 6ª) e ao sábado (10h00 às 12h30). Aos sábados, os visitantes poderão ainda participar em oficinas temáticas relacionadas com o universo dos livros miniatura.
Durante o mês de janeiro, e no âmbito da Rede de Bibliotecas de Águeda, serão organizadas visitas guiadas a todos os alunos dos agrupamentos de escolas do concelho (do Jardim-de Infância ao Ensino Secundário), visita essa que inclui uma componente prática de oficinas destinadas a aprender fazendo... um pequeno livro.
Com esta iniciativa os mais novos ganham uma nova visão do livro, da sua história e da importância de fixar conhecimentos, ideias e valores sobre os mais diferentes suportes físicos... numa altura em que os formatos eletrónicos fazem despovoar as prateleiras das nossas casas.
Em Dia de Aniversário do Poeta António Gedeão....
Em Dia de Aniversário do Poeta,eis um dos seus poemas mais emblemáticos...
Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
António Gedeão em 'Movimento Perpétuo', 1956.
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
António Gedeão em 'Movimento Perpétuo', 1956.
novembro 23, 2015
Em honra de Nuno Júdice
"Como se faz o poema..."
Para falarmos do meio de obter o poema,
a retórica não serve. Trata-se de uma coisa simples, que não
precisa de requintes nem de fórmulas. Apanha-se
uma flor, por exemplo, mas que não seja dessas flores que crescem
no meio do campo, nem das que se vendem nas lojas
ou nos mercados. É uma flor de sílabas, em que as
pétalas são as vogais, e o caule uma consoante. Põe-se
no jarro da estrofe, e deixa-se estar. Para que não morra,
basta um pedaço de primavera na água, que se vai
buscar à imaginação, quando está um dia de chuva,
ou se faz entrar pela janela, quando o ar fresco
da manhã enche o quarto de azul. Então,
a flor confunde-se com o poema, mas ainda não é
o poema. Para que ele nasça, a flor precisa
de encontrar cores mais naturais do que essas
que a natureza lhe deu. Podem ser as cores do teu
rosto – a sua brancura, quando o sol vem ter contigo,
ou o fundo dos teus olhos em que todas as cores
da vida se confundem, com o brilho da vida. Depois,
deito essas cores sobre a corola, e vejo-as descerem
para as folhas, como a seiva que corre pelos
veios invisíveis da alma. Posso, então, colher a flor,
e o que tenho na mão é este poema que
me deste"
Nuno Júdice
Semana Europeia da Prevenção de Resíduos em Anadia
Semana Europeia da Prevenção de Resíduos
(European Week for Waste Reduction)
Tema EWWR 2015: Desmaterialização
(European Week for Waste Reduction)
Tema EWWR 2015: Desmaterialização
Diverte-te com o Jogo da Prevenção de Resíduos, disponível em:
www.cm-anadia.pt (Serviços > Ambiente e Sustentabilidade > Atividades / notícias)
http://cm-anadia.wrc.pt/…/2015EWWR_JOGO-Preven%C3%A7%C3%A3o…
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Semana Europeia da Prevenção de Resíduos
(European Week for Waste Reduction)
Tema EWWR 2015: Desmaterialização
O "Bloco de compras para consumir melhor" está disponível para download em www.cm-anadia.pt (Serviços > Ambiente e Sustentabilidade > Atividades / notícias):
http://cm-anadia.wrc.pt/…/nov…/2015EWWR_BLOCO-de-compras.pdf
http://cm-anadia.wrc.pt/…/nov…/2015EWWR_BLOCO-de-compras.pdf
Poema de Miguel Torga
Miguel Torga - A Criação do Mundo
Coimbra, 20 de Novembro de 1947.
NOCTURNO
Se a noite vem, dorme o teu sono justo.
A noite é como a terra da semente.
Seja qual for o custo,
Compra o teu dia, como toda a gente.
NOCTURNO
Se a noite vem, dorme o teu sono justo.
A noite é como a terra da semente.
Seja qual for o custo,
Compra o teu dia, como toda a gente.
E, de manhã, desperta.
Brota da escuridão
A mesma flor aberta,
Mas com sonho na mão.
A não ser que, poeta e condenado,
Tenhas de noite que guardar a vida.
Então, vela, orvalhado,
Como semente que não tem guarida.
Diário IV
Brota da escuridão
A mesma flor aberta,
Mas com sonho na mão.
A não ser que, poeta e condenado,
Tenhas de noite que guardar a vida.
Então, vela, orvalhado,
Como semente que não tem guarida.
Diário IV
Vasco da Gama dobra o Cabo da Boa Esperança...
A 22 de novembro de 1497, Vasco da Gama dobra o Cabo da Boa Esperança na sua primeira viagem à Índia.
novembro 22, 2015
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