janeiro 18, 2015

Poema de Eugénio de Andrade

 
MADRIGAL MELANCÓLICO // Eugénio de Andrade

Raramente lá vou, mas sempre
que passo na cidade, junto ao rio,
é o jardim que procuro primeiro,
onde o amigo colheu há tantos anos,
para me dar, a flor da canforeira.
Coimbra é ainda essa flor,
e na memória que bem cheira.


In Escrita da Terra // Eugénio de Andrade