VERGÍLIO FERREIRA, in CONTA CORRENTE I (1980)
QUE HÁ PARA LÁ DO SONHAR?
Céu baixo, grosso, cinzento
... e uma luz vaga pelo ar
chama-me ao gosto de estar
reduzido ao fermento
do que em mim a levedar
é este estranho tormento
de me estar tudo a contento,
em todo o meu pensamento
ser pensar a dormitar.
Mas que há para lá do sonhar?
Óleo s/ tela: El sueño, por Pablo Picasso (1932)
VERGÍLIO FERREIRA, in CONTA CORRENTE I (1980)
QUE HÁ PARA LÁ DO SONHAR?
Céu baixo, grosso, cinzento
... e uma luz vaga pelo ar
chama-me ao gosto de estar
reduzido ao fermento
do que em mim a levedar
é este estranho tormento
de me estar tudo a contento,
em todo o meu pensamento
ser pensar a dormitar.
Mas que há para lá do sonhar?
Óleo s/ tela: El sueño, por Pablo Picasso (1932)
QUE HÁ PARA LÁ DO SONHAR?
Céu baixo, grosso, cinzento
... e uma luz vaga pelo ar
chama-me ao gosto de estar
reduzido ao fermento
do que em mim a levedar
é este estranho tormento
de me estar tudo a contento,
em todo o meu pensamento
ser pensar a dormitar.
Mas que há para lá do sonhar?
Óleo s/ tela: El sueño, por Pablo Picasso (1932)