Humanista holandês de expressão latina, Desiderius Erasmus Roterodamus nasceu a 28 de Outubro de 1466 (?), em Roterdão, e veio a falecer a 12 de Julho de 1536, em Basileia.
Filho ilegítimo de um padre, acabou por ordenar-se monge. Estudou na
Holanda e França antes de viajar para a Inglaterra em 1498, onde estudou
grego na Universidade de Oxford. Publicou o seu primeiro tratado
teológico em 1503, o Manual do Cavaleiro Cristão, e logo depois parte
para Veneza e Roma, para ser recebido pelo papa Júlio II. Em 1499
retorna à Inglaterra, e faz amizade com intelectuais locais, em especial
Thomas More. É nesta época que escreve a sua obra-prima, O Elogio da
Loucura, que defendia a tolerância e a liberdade de pensamento e
denunciava as acções da Igreja.
Embora fosse clérigo e profundamente cristão, Erasmo de Roterdão ficará conhecido pela sua oposição ao domínio exercido pela Igreja sobre a educação, a cultura e a ciência.
Entre os vários ramos do conhecimento que interessaram a Erasmo, destaca-se a sua dedicação ao conhecimento das línguas antigas, o que semeou o terreno para o estudo do passado, em particular dos relatos do Novo Testamento e dos primeiros pensadores da fé cristã. Inspirados nos clássicos greco-romanos, os intelectuais da época como Erasmo defendiam a exaltação da beleza e do prazer, considerados mais interessantes do que as abstracções da filosofia escolástica. Outras expressões humanas condenadas pela Igreja, como o prazer físico e o bom humor não entram em conflito com o cristianismo na sua moderna visão. Convites de nobres e actividades académicas levaram Erasmo a viajar pela Europa até à sua morte, em 1536, em Basileia, na Suíça.
As suas obras popularizaram-se pela imaginação e estilo claro e descritivo, e as suas sátiras renderam-lhe bastantes inimigos. Entre os seus trabalhos mais importantes estão, além de O Elogio da Loucura (1509), De Duplici Copia Verborum et Rerum (1511); Os Pais Cristãos (1521); Colóquios Familiares (1516-1536); De Libero Arbitrio (1526); As Navegações dos Antigos (1532) e Preparação para a Morte (1533).
Embora fosse clérigo e profundamente cristão, Erasmo de Roterdão ficará conhecido pela sua oposição ao domínio exercido pela Igreja sobre a educação, a cultura e a ciência.
Entre os vários ramos do conhecimento que interessaram a Erasmo, destaca-se a sua dedicação ao conhecimento das línguas antigas, o que semeou o terreno para o estudo do passado, em particular dos relatos do Novo Testamento e dos primeiros pensadores da fé cristã. Inspirados nos clássicos greco-romanos, os intelectuais da época como Erasmo defendiam a exaltação da beleza e do prazer, considerados mais interessantes do que as abstracções da filosofia escolástica. Outras expressões humanas condenadas pela Igreja, como o prazer físico e o bom humor não entram em conflito com o cristianismo na sua moderna visão. Convites de nobres e actividades académicas levaram Erasmo a viajar pela Europa até à sua morte, em 1536, em Basileia, na Suíça.
As suas obras popularizaram-se pela imaginação e estilo claro e descritivo, e as suas sátiras renderam-lhe bastantes inimigos. Entre os seus trabalhos mais importantes estão, além de O Elogio da Loucura (1509), De Duplici Copia Verborum et Rerum (1511); Os Pais Cristãos (1521); Colóquios Familiares (1516-1536); De Libero Arbitrio (1526); As Navegações dos Antigos (1532) e Preparação para a Morte (1533).