Sophia
de Mello Breyner Andresen (06/11/1919 — 02/07/2004).
Com actualidade, este poema é...
"Este é o tempo"
Este é o tempo
Este é o tempo
Da selva mais obscura
*
Até o ar azul se tornou grades
E a luz do sol se tornou impura
*
Esta é a noite
Densa de chacais
Pesada de amargura
*
Este é o tempo em que os homens renunciam.
.
[Sophia de Mello Breyner – In, Mar Novo (1958)]
.
[FOTO (Sophia em Vila Praia de Âncora, entre as redes dos pescadores): foto da página “Sophia de Mello Breyner Andresen no seu tempo, Momentos e Documentos”, BNP-Biblioteca Nacional de Portugal]
Com actualidade, este poema é...
"Este é o tempo"
Este é o tempo
Este é o tempo
Da selva mais obscura
*
Até o ar azul se tornou grades
E a luz do sol se tornou impura
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Esta é a noite
Densa de chacais
Pesada de amargura
*
Este é o tempo em que os homens renunciam.
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[Sophia de Mello Breyner – In, Mar Novo (1958)]
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[FOTO (Sophia em Vila Praia de Âncora, entre as redes dos pescadores): foto da página “Sophia de Mello Breyner Andresen no seu tempo, Momentos e Documentos”, BNP-Biblioteca Nacional de Portugal]
![Sophia de Mello Breyner Andresen (06/11/1919 — 02/07/2004). Pois, afinal e infelizmente, actualmente este poema é..."Este é o tempo":
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Este é o tempo
Este é o tempo
Da selva mais obscura
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Até o ar azul se tornou grades
E a luz do sol se tornou impura
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Esta é a noite
Densa de chacais
Pesada de amargura
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Este é o tempo em que os homens renunciam.
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[Sophia de Mello Breyner – In, Mar Novo (1958)]
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[FOTO (Sophia em Vila Praia de Âncora, entre as redes dos pescadores): foto da página “Sophia de Mello Breyner Andresen no seu tempo, Momentos e Documentos”, BNP-Biblioteca Nacional de Portugal]](https://scontent-b-mad.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/v/t1.0-9/p320x320/10477880_798104240260136_5738725610924655021_n.jpg?oh=d89226ac0e794a3df0be12d32c266b18&oe=54EA27EA)