fevereiro 06, 2013

Poema de Sidónio Muralha

«Parar,
Parar, não paro.
Esquecer,
... esquecer não esqueço.
Se carácter custa caro,
pago o preço.
Pago, embora seja raro.
Mas homem não tem avesso
e o peso da pedra
eu comparo à força do arremesso.
Um rio, só se for claro.
Correr sim, mas sem tropeço.
Mas se tropeçar não paro,
não paro, nem mereço.
E que ninguém me dê amparo,
nem me pergunte se padeço.
Não sou, nem serei avaro.
Se carácter custa caro,
pago o preço.»

Sidónio Muralha


Revisitando o poeta Sidónio Muralha:

«Parar,
Parar, não paro. 
Esquecer, 
esquecer não esqueço. 
Se carácter custa caro, 
pago o preço. 
Pago, embora seja raro. 
Mas homem não tem avesso 
e o peso da pedra
eu comparo à força do arremesso.
Um rio, só se for claro. 
Correr sim, mas sem tropeço. 
Mas se tropeçar não paro, 
não paro, nem mereço. 
E que ninguém me dê amparo, 
nem me pergunte se padeço. 
Não sou, nem serei avaro. 
Se carácter custa caro, 
pago o preço.»

Sidónio Muralha