Arquitecto Eduardo Souto de Moura distinguido com Prémio Wolf
Este prémio já tinha sido atribuído, em 2001, a outro arquitecto português: Álvaro Siza.
O arquitecto Eduardo Souto de Moura foi anunciado esta quarta-feira em Telavive como um dos galardoados com o Prémio Wolf, atribuído pela fundação homónima israelita, noticia a AP.
A atribuição deste prémio foi justificada com os contributos do arquitecto português para o ofício e as ideias da arquitectura. Na acta em que comunica a sua decisão, o júri diz que a distinção de Souto de Moura fica a dever-se "às suas excepcionais qualidades como designer" e à forma como a sua arquitectura mostra, em termos de filosofia e de experiência, como os edifícios se podem relacionar com a natureza.
"Num corpo de obras de diferentes escalas e tipos, em Portugal e no estrangeiro, Eduardo Souto de Moura criou um ambiente melhor para as pessoas, com um trabalho de claro pendor social", continua o júri, que faz referência a apenas uma obra: "De sublinhar a ligação que os seus edifícios estabelecem entre sociedade e natureza, em particular e de forma mais comovente no Estádio de Braga."
Os vencedores deste prémio são considerados fortes candidatos aos prémios Nobel, uma vez que um em cada três dos distinguidos ao longo de 34 anos nas áreas de química, física e medicina vieram a ser galardoados com aqueles prémios.
Foram ainda premiados mais sete cientistas dos EUA, Alemanha e Áustria, que vão dividir cem mil dólares em cada uma das categorias em que a distinção é atribuída.
Desde 1978 que têm sido atribuídos cinco ou seis prémios anualmente no campo das ciências, designadamente agricultura, química, matemática, medicina e física.
Nas artes, há uma rotação anual entre as disciplinas de arquitectura, música, pintura e escultura.
Este prémio já tinha sido atribuído a outro português, o também arquitecto Álvaro Siza Vieira, em 2001.
O Presidente israelita, Shimon Peres, vai entregar os prémios em Maio.
A atribuição deste prémio foi justificada com os contributos do arquitecto português para o ofício e as ideias da arquitectura. Na acta em que comunica a sua decisão, o júri diz que a distinção de Souto de Moura fica a dever-se "às suas excepcionais qualidades como designer" e à forma como a sua arquitectura mostra, em termos de filosofia e de experiência, como os edifícios se podem relacionar com a natureza.
"Num corpo de obras de diferentes escalas e tipos, em Portugal e no estrangeiro, Eduardo Souto de Moura criou um ambiente melhor para as pessoas, com um trabalho de claro pendor social", continua o júri, que faz referência a apenas uma obra: "De sublinhar a ligação que os seus edifícios estabelecem entre sociedade e natureza, em particular e de forma mais comovente no Estádio de Braga."
Os vencedores deste prémio são considerados fortes candidatos aos prémios Nobel, uma vez que um em cada três dos distinguidos ao longo de 34 anos nas áreas de química, física e medicina vieram a ser galardoados com aqueles prémios.
Foram ainda premiados mais sete cientistas dos EUA, Alemanha e Áustria, que vão dividir cem mil dólares em cada uma das categorias em que a distinção é atribuída.
Desde 1978 que têm sido atribuídos cinco ou seis prémios anualmente no campo das ciências, designadamente agricultura, química, matemática, medicina e física.
Nas artes, há uma rotação anual entre as disciplinas de arquitectura, música, pintura e escultura.
Este prémio já tinha sido atribuído a outro português, o também arquitecto Álvaro Siza Vieira, em 2001.
O Presidente israelita, Shimon Peres, vai entregar os prémios em Maio.