Agustina Bessa-Luís celebra hoje 95 anos.
Maria
Agustina Ferreira Teixeira Bessa-Luís nasceu a 15 de Outubro de 1922,
em Vila Meã, Amarante, mas foi sempre uma escritora do Porto. O Douro
foi a grande inspiração do seu imagináiro romanesco. Publicou a primeira
obra de ficção, «Mundo Fechado», aos 26 anos, quando vivia em Coimbra e
já era casada. Dois anos depois fixou residência no Porto e foi já aí
que publicou «Super-Homens», o seu primeiro romance.
Foi directora do «Primeiro de Janeiro» e do Teatro Nacional D. Maria II, foi elemento da Academia de Ciências de Lisboa, da Alta Autoridade para a Comunicação Social, da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres de Paris e da Academia Brasileira de Letras.
«A Sibila»,publicada em 1954, é muito provavelmente a sua maior referência literária e ainda hoje é ensinada nas escolas.
Ao longo da sua vida foi reconhecida pelos seus pares e premiada várias vezes. Entre outros, recebeu o Prémio PEN Clube, o Grande Prémio do Romance e da Novela da Associação Portuguesa de Escritores, Vergílio Ferreira, e o Prémio Camões. Também foi distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada, a Medalha de Honra da Cidade do Porto e o grau de «Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres», atribuído pelo governo francês.
Viu vários dos seus romances a serem adaptados ao cinema pelo amigo e realizador Manoel de Oliveira. Fanny Owen («Francisca»), Vale Abraão, As Terras do Risco («O Convento») e «O Princípio da Incerteza» passaram para o grande ecrã, para além de «Party», cujos diálogos foram igualmente escritos por si.
Retirada do espaço público há muitos anos, disse um dia. «Nasci um dia e morrerei criança».
Foi directora do «Primeiro de Janeiro» e do Teatro Nacional D. Maria II, foi elemento da Academia de Ciências de Lisboa, da Alta Autoridade para a Comunicação Social, da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres de Paris e da Academia Brasileira de Letras.
«A Sibila»,publicada em 1954, é muito provavelmente a sua maior referência literária e ainda hoje é ensinada nas escolas.
Ao longo da sua vida foi reconhecida pelos seus pares e premiada várias vezes. Entre outros, recebeu o Prémio PEN Clube, o Grande Prémio do Romance e da Novela da Associação Portuguesa de Escritores, Vergílio Ferreira, e o Prémio Camões. Também foi distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada, a Medalha de Honra da Cidade do Porto e o grau de «Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres», atribuído pelo governo francês.
Viu vários dos seus romances a serem adaptados ao cinema pelo amigo e realizador Manoel de Oliveira. Fanny Owen («Francisca»), Vale Abraão, As Terras do Risco («O Convento») e «O Princípio da Incerteza» passaram para o grande ecrã, para além de «Party», cujos diálogos foram igualmente escritos por si.
Retirada do espaço público há muitos anos, disse um dia. «Nasci um dia e morrerei criança».