O júri realçou "a elevada qualidade estética" do romance de Afonso Cruz, lê-se na ata, à qual a Lusa teve acesso.
O
mesmo documento destaca também "o domínio da linguagem de ficção, a
capacidade de construção de uma história e das suas personagens, sabendo
lidar com a introdução do aleatório numa estrutura bem montada".
O
júri salientou ainda o "registo lírico de apreensão do real" da
narrativa de Afonso Cruz, na qual o escritor alia "a cultura clássica a
referências correntes - através de uma assinalável compreensão do
quotidiano e da sua riqueza multifacetada".