Afonso Cruz, em setembro, na apresentação de "Flores"
O júri realçou "a elevada qualidade estética" do romance de Afonso Cruz, lê-se na ata, à qual a Lusa teve acesso.
O
 mesmo documento destaca também "o domínio da linguagem de ficção, a 
capacidade de construção de uma história e das suas personagens, sabendo
 lidar com a introdução do aleatório numa estrutura bem montada".
O
 júri salientou ainda o "registo lírico de apreensão do real" da 
narrativa de Afonso Cruz, na qual o escritor alia "a cultura clássica a 
referências correntes - através de uma assinalável compreensão do 
quotidiano e da sua riqueza multifacetada".