“Não sabemos como é que isto aconteceu”, disse esta terça-feira à BBC online Ian
Westworth, um dos três relojoeiros de Westminster. “Ele comporta-se
como um velho relógio de 156 anos (…) e é um pouco caprichoso”, tentou
explicar. “Imaginem o que é conduzir o vosso carro 24 horas por dia, 365
dias por ano, ao longo dos últimos 156 anos.”
A velocidade
do relógio é controlada removendo ou adicionando peso ao pêndulo, ou
seja: retirando ou repondo as suas peças. “É necessário fazer-se uma
mudança gradual, adicionando-se as antigas peças para acelerar o
relógio, ou retirar-lhe peso para o atrasar”, explica Ian Westworth.O processo é bastante delicado e as primeiras tentativas de ajuste provocaram um atraso do relógio. “Tivemos de lá subir quase todos os dias para o regular”, diz Ian Westworth sobre o procedimento que, normalmente, não é necessário mais do que três vezes por semana.
O nome do Big Ben é frequentemente utilizado para qualificar a torre onde está o enorme sino de 13,7 toneladas, que soa todas as horas e emite um dlim-dlão diferente a todos os quartos de hora.
Para explicar o seu nome há duas hipóteses: a primeira faz referência a Benjamin Hall, o engenheiro cujo nome está inscrito no sino. A segunda afirma que o relógio foi baptizado com o nome Big Ben em homenagem a Ben Caunt, um pugilista inglês peso-pesado dos anos 1850.