agosto 31, 2015
agosto 30, 2015
Calendário do ano Letivo 2015-2016
Com as datas do ano letivo 2015-2016 já pode programar a vida
familiar, distribuindo bem o tempo de estudo e o tempo de lazer
familiar.
Confirme as datas relativas ao ano letivo 2015-2016 adotadas pelas escolas portuguesas.
Início das atividades letivas:Entre 15 e 21 de Setembro de 2015
Fim das atividades letivas: 1 de julho de 2016
Interrupções das atividades educativas
1.ª Entre 18 e 31 de Dezembro de 2015
2.ª Entre 8 e 10 de Fevereiro de 2016
3.ª Entre 21 de março e 1 de abril de 2016
Ensinos Básico e Secundário
1.º Período
Início: Entre 15 e 21 de setembro de 2015
Fim: 17 de dezembro de 2015
2.º Período
Início: 4 de janeiro de 2016
Fim: 18 de março de 2016
3.º Período
Início: 4 de abril de 2016
Fim: 3 de junho de 2016 — para os alunos dos 9.º, 11.º e 12.º anos
9 de junho de 2016 — para os alunos dos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º , 5.º, 6º, 7.º, 8.º e 10.º anos
12 de julho de 2016 – para os alunos dos 4.º e 6.º anos que venham a ter acompanhamento extraordinário
Interrupções Letivas
1.ª De 18 a 31 de Dezembro de 2015
2.ª De 8 a 10 de Fevereiro de 2016
3.ª De 21 de março a 1 de abril de 2016
Estabelecimentos Particulares de Ensino Especial
1.º Período
Início:Entre 1 e 3 de setembro de 2015
Fim: 31 de dezembro de 2015
2.º Período
Início: 6 de janeiro de 2016
Fim: 9 de junho de 2016
Interrupções Letivas
1.ª De 18 a 24 de dezembro de 2015
2.ª De 8 a 10 de fevereiro de 2016
3.ª De 4 a 8 de abril de 2016
Confirme as datas relativas ao ano letivo 2015-2016 adotadas pelas escolas portuguesas.
Ano Letivo 2015-2016
Educação pré-escolarInício das atividades letivas:Entre 15 e 21 de Setembro de 2015
Fim das atividades letivas: 1 de julho de 2016
Interrupções das atividades educativas
1.ª Entre 18 e 31 de Dezembro de 2015
2.ª Entre 8 e 10 de Fevereiro de 2016
3.ª Entre 21 de março e 1 de abril de 2016
Ensinos Básico e Secundário
1.º Período
Início: Entre 15 e 21 de setembro de 2015
Fim: 17 de dezembro de 2015
2.º Período
Início: 4 de janeiro de 2016
Fim: 18 de março de 2016
3.º Período
Início: 4 de abril de 2016
Fim: 3 de junho de 2016 — para os alunos dos 9.º, 11.º e 12.º anos
9 de junho de 2016 — para os alunos dos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º , 5.º, 6º, 7.º, 8.º e 10.º anos
12 de julho de 2016 – para os alunos dos 4.º e 6.º anos que venham a ter acompanhamento extraordinário
Interrupções Letivas
1.ª De 18 a 31 de Dezembro de 2015
2.ª De 8 a 10 de Fevereiro de 2016
3.ª De 21 de março a 1 de abril de 2016
Estabelecimentos Particulares de Ensino Especial
1.º Período
Início:Entre 1 e 3 de setembro de 2015
Fim: 31 de dezembro de 2015
2.º Período
Início: 6 de janeiro de 2016
Fim: 9 de junho de 2016
Interrupções Letivas
1.ª De 18 a 24 de dezembro de 2015
2.ª De 8 a 10 de fevereiro de 2016
3.ª De 4 a 8 de abril de 2016
Poema de José Eduardo Agualusa
BARROCO TROPICAL
José Eduardo Agualusa
O amor é inútil: luz das estrelas
A ninguém aquece ou ilumina
E se nos chama, a chama delas
Logo no céu lasso declina.
O amor é sem préstimo: clarão
Na tempestade, depressa se apaga
E é maior depois a escuridão,
Noite sem fim, vaga após vaga.
O amor a ninguém serve, e todavia
A ele regressamos, dia após dia
Cegos por seu fulgor, tontos de sede
Nos damos sem pudor em sua rede.
O amor é uma estação perigosa:
Rosa ocultando o espinho,
Espinho disfarçado de rosa,
A enganosa euforia do vinho
agosto 28, 2015
SAGRES, um belo local para uma aula de história, Geografia e de Ciências...
CABO DE S. VICENTE ...NA PONTE DE SAGRES...
ONDE A TERRA ACABA E O MAR COMEÇA .....
QUANTA BELEZA NATURAL...
ONDE A TERRA ACABA E O MAR COMEÇA .....
QUANTA BELEZA NATURAL...
Poema de Miguel Torga...
Vento que passas, leva-me contigo.
Sou poeira também, folha de outono.
Rês tresmalhada que não quer abrigo
No calor do redil de nenhum dono.
Sou poeira também, folha de outono.
Rês tresmalhada que não quer abrigo
No calor do redil de nenhum dono.
Leva-me, e livre deixa-me cair
No deserto de todas as lembranças,
Onde eu possa dormir
Como no limbo dormem as crianças.
Miguel Torga
No deserto de todas as lembranças,
Onde eu possa dormir
Como no limbo dormem as crianças.
Miguel Torga
Poema de Fernando Pessoa...
“Há qualquer coisa
de longínquo em mim neste momento.
Estou de facto à varanda da vida,
mas não é bem desta vida.
de longínquo em mim neste momento.
Estou de facto à varanda da vida,
mas não é bem desta vida.
(...)
Sou todo eu uma vaga saudade,
nem do passado,
nem do futuro:
sou uma saudade do presente,
anônima,
prolixa e incompreendida.”
Fernando Pessoa
Sou todo eu uma vaga saudade,
nem do passado,
nem do futuro:
sou uma saudade do presente,
anônima,
prolixa e incompreendida.”
Fernando Pessoa
Aula de Geologia e de Geografia - Cascata da Frecha da Mizarela
«A Cascata da Frecha da Mizarela, ou simplesmente Frecha da Mizarela, é uma queda de água (cascata) localizada na Serra da Freita, próxima da povoação de Albergaria da Serra, concelho de Arouca, Distrito de Aveiro.
Esta cascata localiza-se em pleno rochedo granítico do planalto da
Serra da Freita, a uma altitude de cerca de 900 metros. É alimentada
pelas águas do rio Caima e apresenta uma altura que ronda os 75 metros,
sendo desta forma uma das mais altas da Europa, fora da Escandinávia e
dos Alpes.
Como o granito é mais resistente à erosão fluvial do rio Caima do que a generalidade dos xistos e grauvaques, ao longo do tempo formou-se um assinalável desnível, tendo-se originado a queda de água. Todavia, além da erosão diferencial, considera-se ainda que a orientação dos sistemas de falhas que afectam todo o bloco da Serra da Freita tiveram influência directa na formação desta escarpa singular.
Esta cascata localiza-se numa paisagem serena rodeada por uma atmosfera campestre e bucólica onde a natureza se encontra num estado puro.»
Fonte do texto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cascata_da_Frecha_da_Mizarela
Como o granito é mais resistente à erosão fluvial do rio Caima do que a generalidade dos xistos e grauvaques, ao longo do tempo formou-se um assinalável desnível, tendo-se originado a queda de água. Todavia, além da erosão diferencial, considera-se ainda que a orientação dos sistemas de falhas que afectam todo o bloco da Serra da Freita tiveram influência directa na formação desta escarpa singular.
Esta cascata localiza-se numa paisagem serena rodeada por uma atmosfera campestre e bucólica onde a natureza se encontra num estado puro.»
Fonte do texto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cascata_da_Frecha_da_Mizarela
agosto 26, 2015
"Balada de Lisboa" de Manuel Alegre
Balada de Lisboa
Em cada esquina te vais
Em cada esquina te vejo
Esta é a cidade que tem
Teu nome escrito no cais
A cidade onde desenho
Teu rosto com sol e Tejo
Em cada esquina te vais
Em cada esquina te vejo
Esta é a cidade que tem
Teu nome escrito no cais
A cidade onde desenho
Teu rosto com sol e Tejo
Caravelas te levaram
Caravelas te perderam
Esta é a cidade onde chegas
Nas manhãs de tua ausência
Tão perto de mim tão longe
Tão fora de seres presente
Esta e a cidade onde estás
Como quem não volta mais
Tão dentro de mim tão que
Nunca ninguém por ninguém
Em cada dia regressas
Em cada dia te vais
Em cada rua me foges
Em cada rua te vejo
Tão doente da viagem
Teu rosto de sol e Tejo
Esta é a cidade onde moras
Como quem está de passagem
Às vezes pergunto se
Às vezes pergunto quem
Esta é a cidade onde estás
Com quem nunca mais vem
Tão longe de mim tão perto
Ninguém assim por ninguém
Manuel Alegre, in "Babilónia"
Caravelas te perderam
Esta é a cidade onde chegas
Nas manhãs de tua ausência
Tão perto de mim tão longe
Tão fora de seres presente
Esta e a cidade onde estás
Como quem não volta mais
Tão dentro de mim tão que
Nunca ninguém por ninguém
Em cada dia regressas
Em cada dia te vais
Em cada rua me foges
Em cada rua te vejo
Tão doente da viagem
Teu rosto de sol e Tejo
Esta é a cidade onde moras
Como quem está de passagem
Às vezes pergunto se
Às vezes pergunto quem
Esta é a cidade onde estás
Com quem nunca mais vem
Tão longe de mim tão perto
Ninguém assim por ninguém
Manuel Alegre, in "Babilónia"
Fantástico poema de JOSÉ RÉGIO
JOSÉ RÉGIO, in POEMAS DE DEUS E DO DIABO (Quasi Ed., 2006)
CÂNTICO NEGRO
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
Poema de Fernando Pessoa...
DO VALE À MONTANHA
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Pr casas, por prados,
Por Quinta e por fonte,
Caminhais aliados.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por penhascos pretos,
Atrás e defronte,
Caminhais secretos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por quanto é sem fim,
Sem ninguém que o conte,
Caminhais em mim.
Fernando Pessoa
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Pr casas, por prados,
Por Quinta e por fonte,
Caminhais aliados.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por penhascos pretos,
Atrás e defronte,
Caminhais secretos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por quanto é sem fim,
Sem ninguém que o conte,
Caminhais em mim.
Fernando Pessoa
26 de Agosto de 1789: A Assembleia Nacional Constituinte de França aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
Declaração
aprovada pela Assembleia Nacional de França, em 26 de agosto de 1789,
no contexto da Revolução Francesa. É um documento político fundamental
do mundo moderno. Proclama as liberdades e os direitos da pessoa a
partir de um princípio básico e ele próprio revolucionário: todos os
homens nascem livres e com direitos iguais. Os 17 artigos da Declaração
foram adoptados como preâmbulo da Constituição francesa de 1791. É ainda
o mais importante texto inspirador da Declaração Universal dos Direitos
do Homem de 1948.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO DE 1789
Os representantes do povo francês, constituídos em ASSEMBLEIA NACIONAL,
considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as
únicas causas das desgraças públicas e da corrupção dos Governos, resolveram expor em
declaração solene os Direitos naturais, inalienáveis e sagrados do Homem, a fim de que esta
declaração, constantemente presente em todos os membros do corpo social, lhes lembre
sem cessar os seus direitos e os seus deveres; a fim de que os actos do Poder legislativo e
do Poder executivo, a instituição política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que as
reclamações dos cidadãos, doravante fundadas em princípios simples e incontestáveis, se
dirijam sempre à conservação da Constituição e à felicidade geral.
Por consequência, a ASSEMBLEIA NACIONAL reconhece e declara, na presença e sob os
auspícios do Ser Supremo, os seguintes direitos do Homem e do Cidadão:
Artigo 1º- Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só
podem fundar-se na utilidade comum.
Artigo 2º- O fim de toda a associação política é a conservação dos direitos naturais e
imprescritíveis do homem. Esses Direitos são a liberdade. a propriedade, a segurança e a
resistência à opressão.
Artigo 3º- O princípio de toda a soberania reside essencialmente em a Nação. Nenhuma
corporação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que aquela não emane
expressamente.
Artigo 4º- A liberdade consiste em poder fazer tudo aquilo que não prejudique outrem:
assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão os que
asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites
apenas podem ser determinados pela Lei.
Artigo 5º- A Lei não proíbe senão as acções prejudiciais à sociedade. Tudo aquilo que
não pode ser impedido, e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.
Artigo 6º- A Lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de
concorrer, pessoalmente ou através dos seus representantes, para a sua formação. Ela deve
ser a mesma para todos, quer se destine a proteger quer a punir. Todos os cidadãos são
iguais a seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos
públicos, segundo a sua capacidade, e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e
dos seus talentos.
Artigo 7º- Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela
Lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou
mandam executar ordens arbitrárias devem ser castigados; mas qualquer cidadão
convocado ou detido em virtude da Lei deve obedecer imediatamente, senão torna-se
culpado de resistência.
Artigo 8º- A Lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias, e
ninguém pode ser punido senão em virtude de uma lei estabelecida e promulgada antes do
delito e legalmente aplicada.
Artigo 9º- Todo o acusado se presume inocente até ser declarado culpado e, se se julgar
indispensável prendê-lo, todo o rigor não necessário à guarda da sua pessoa, deverá ser
severamente reprimido pela Lei.
Artigo 10º- Ninguém pode ser inquietado pelas suas opiniões, incluindo opiniões
religiosas, contando que a manifestação delas não perturbe a ordem pública estabelecida
pela Lei.
Artigo 11º- A livre comunicação dos pensamentos e das opiniões é um dos mais
preciosos direitos do Homem; todo o cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir
livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na Lei.
Artigo 12º- A garantia dos direitos do Homem e do Cidadão carece de uma força
pública; esta força é, pois, instituída para vantagem de todos, e não para utilidade particular
daqueles a quem é confiada.
Artigo 13º- Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é
indispensável uma contribuição comum, que deve ser repartida entre os cidadãos de acordo
com as suas possibilidades.
Artigo 14º- Todos os cidadãos têm o direito de verificar, por si ou pelos seus
representantes, a necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de
observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a colecta, a cobrança e a duração.
Artigo 15º- A sociedade tem o direito de pedir contas a todo o agente público pela sua
administração.
Artigo 16º- Qualquer sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos,
nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.
Artigo 17º- Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode
ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir
evidentemente e sob condição de justa e prévia indemnização.
Fontes: Infopédia
wikipedia (imagens)
Declaração
dos Direitos Humanos e do Cidadão: o patriotismo revolucionário toma
emprestada a iconografia familiar dos Dez Mandamentos
Merece uma visita muita atenta e demorada...
Detalhes… No tempo dos Romanos… Casa dos Repuxos - Conímbriga
“A vida é demasiado curta para nos permitir interessar-nos por todas as coisas, mas é bom que nos interessemos por tantas quantas forem necessárias para preencher os nossos dias.” – Bertrand Russell
A casa dos Repuxos, era uma grande residência aristocrática. Esta casa notável constitui o melhor exemplo da arte do mosaico, da pintura mural e da arquitetura dos jogos de água que se conhece na cidade.
A sua construção data de inícios do Séc. I, na primeira metade do Séc. II foi alvo de uma grande remodelação.
A casa não está totalmente escavada (texto retirado das placas no local)(40° 5'58.26"N 08°29'34.83"W) Conimbriga - Condeixa-a-Velha - Condeixa-a-Nova – Coimbra – Região Centro – Portugal
Reflexões de William Shakespeare
Aprendi que Amores eternos podem acabar em uma noite.
Que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos.
Que o amor sozinho não tem a força que imaginei.
Que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno.
Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos.
Que os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram.
Que o "nunca mais" nunca se cumpre, que o "para sempre" sempre acaba. Que minha família com suas mil diferenças, está sempre aqui quando eu preciso.
Que ainda não inventaram nada melhor do que colo de Mãe desde que o mundo é mundo.
Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo.
Que vou cair e levantar milhões de vezes, e ainda não vou ter aprendido TUDO."
Estamos aqui de passagem..
Que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos.
Que o amor sozinho não tem a força que imaginei.
Que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno.
Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos.
Que os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram.
Que o "nunca mais" nunca se cumpre, que o "para sempre" sempre acaba. Que minha família com suas mil diferenças, está sempre aqui quando eu preciso.
Que ainda não inventaram nada melhor do que colo de Mãe desde que o mundo é mundo.
Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo.
Que vou cair e levantar milhões de vezes, e ainda não vou ter aprendido TUDO."
Estamos aqui de passagem..
William Shakespeare
O venerável Big Ben perdeu a sua exactidão.....dele falamos sempre nas aulas de Inglês...
O relógio mais famoso do mundo tem dado as suas badaladas uns segundos adiantado.
O mais célebre relógio do mundo – o Big Ben
–, suspenso na torre que tem vista para o Parlamento de Westminster foi
recentemente apanhado em flagrante delito de inexactidão, dando a hora
com seis segundos de avanço. Durante 15 dias, o Big Ben deu a hora
errada, interrompendo as emissões radiofónicas da BBC e BBC World
Service, que utilizam o som do seu badalo em directo.
O processo é bastante delicado e as primeiras tentativas de ajuste provocaram um atraso do relógio. “Tivemos de lá subir quase todos os dias para o regular”, diz Ian Westworth sobre o procedimento que, normalmente, não é necessário mais do que três vezes por semana.
O nome do Big Ben é frequentemente utilizado para qualificar a torre onde está o enorme sino de 13,7 toneladas, que soa todas as horas e emite um dlim-dlão diferente a todos os quartos de hora.
Para explicar o seu nome há duas hipóteses: a primeira faz referência a Benjamin Hall, o engenheiro cujo nome está inscrito no sino. A segunda afirma que o relógio foi baptizado com o nome Big Ben em homenagem a Ben Caunt, um pugilista inglês peso-pesado dos anos 1850.
“Não sabemos como é que isto aconteceu”, disse esta terça-feira à BBC online Ian
Westworth, um dos três relojoeiros de Westminster. “Ele comporta-se
como um velho relógio de 156 anos (…) e é um pouco caprichoso”, tentou
explicar. “Imaginem o que é conduzir o vosso carro 24 horas por dia, 365
dias por ano, ao longo dos últimos 156 anos.”
A velocidade
do relógio é controlada removendo ou adicionando peso ao pêndulo, ou
seja: retirando ou repondo as suas peças. “É necessário fazer-se uma
mudança gradual, adicionando-se as antigas peças para acelerar o
relógio, ou retirar-lhe peso para o atrasar”, explica Ian Westworth.O processo é bastante delicado e as primeiras tentativas de ajuste provocaram um atraso do relógio. “Tivemos de lá subir quase todos os dias para o regular”, diz Ian Westworth sobre o procedimento que, normalmente, não é necessário mais do que três vezes por semana.
O nome do Big Ben é frequentemente utilizado para qualificar a torre onde está o enorme sino de 13,7 toneladas, que soa todas as horas e emite um dlim-dlão diferente a todos os quartos de hora.
Para explicar o seu nome há duas hipóteses: a primeira faz referência a Benjamin Hall, o engenheiro cujo nome está inscrito no sino. A segunda afirma que o relógio foi baptizado com o nome Big Ben em homenagem a Ben Caunt, um pugilista inglês peso-pesado dos anos 1850.
agosto 23, 2015
Lindo poema de Maria Alberta Menéres
As pedras falam? pois falam
mas não à nossa maneira,
que todas as coisas sabem
uma história que não calam.
Debaixo dos nossos pés
ou dentro da nossa mão
o que pensarão de nós?
O que de nós pensarão?
As pedras cantam nos lagos
choram no meio da rua
tremem de frio e de medo
quando a noite é fria e escura.
Riem nos muros ao sol,
no fundo do mar se esquecem.
Umas partem como aves
e nem mais tarde regressam.
Brilham quando a chuva cai.
Vestem-se de musgo verde
em casa velha ou em fonte
que saiba matar a sede.
Foi de duas pedras duras
que a faísca rebentou:
uma germinou em flor
e a outra nos céus voou.
As pedras falam? pois falam.
Só as entende quem quer,
que todas as coisas têm
um coisa para dizer.
Maria Alberta Menéres
ou dentro da nossa mão
o que pensarão de nós?
O que de nós pensarão?
As pedras cantam nos lagos
choram no meio da rua
tremem de frio e de medo
quando a noite é fria e escura.
Riem nos muros ao sol,
no fundo do mar se esquecem.
Umas partem como aves
e nem mais tarde regressam.
Brilham quando a chuva cai.
Vestem-se de musgo verde
em casa velha ou em fonte
que saiba matar a sede.
Foi de duas pedras duras
que a faísca rebentou:
uma germinou em flor
e a outra nos céus voou.
As pedras falam? pois falam.
Só as entende quem quer,
que todas as coisas têm
um coisa para dizer.
Maria Alberta Menéres
agosto 22, 2015
Casa-Museu Camilo Castelo Branco, a casa onde viveu e morreu..
Evolução da Casa de Camilo Castelo Branco, em São Miguel de Seide.
De cima para baixo e da esquerda para a direita temos as seguintes datações: 1912, 1915, 1930, 1965, 1990 e 2005.
Pode ver esta e outras fotografias da Casa-Museu Camilo Castelo branco em: http://on.fb.me/19Cwyl9
agosto 21, 2015
Em honra de Martin Luther King....
Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos.Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos."
Martin Luther King
agosto 20, 2015
Um hino à amizade por ALEXANDRE O’NEILL
ALEXANDRE O’NEILL, in NO REINO DA DINAMARCA (1ª Ed.Guimarães Ed., 1958)
AMIGO
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».
«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.
«Amigo» é a solidão derrotada!
«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!
Um escritor que adorava gatos....
MANUEL ANTÓNIO PINA, in COMO SE DESENHA UMA CASA (Assírio & Alvim, 2011)
Há um deus único e secreto
em cada gato inconcreto
governando um mundo efémero
onde estamos de passagem
Um deus que nos hospeda
nos seus vastos aposentos
de nervos, ausências, pressentimentos,
e de longe nos observa
Somos intrusos, bárbaros amigáveis,
e compassivo o deus
permite que o sirvamos
e a ilusão de que o tocamos
Biblioteca Joanina, a casa de mais de 60 mil livros ede uma família de morcegos
Não são só os morcegos as personagens principais na Biblioteca
Joanina. Todos os detalhes que ornamentam o espaço fazem com que seja
das mais originais bibliotecas barrocas portuguesas. Formada por três
pisos, a Joanina deve o seu nome a D. João V, que a patrocinou, e contém
marcas escritas da história de Portugal e da Universidade de Coimbra.
Descubra os segredos escondidos da UC na primeira pessoa. O Turismo UC dispõe de um serviço de visitas guiadas que conta as estórias para além da história da mais antiga universidade portuguesa.
A loja da UC funciona das 8h30 às 19 horas (horário de verão vigente até 31 de outubro) e as reservas podem ser feitas através do email reservas@uc.pt ou pelo telefone 239 242 744/5. Os circuitos turísticos realizam-se diariamente, das 9 às 19h30.
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agosto 19, 2015
Museu Nacional dos Coches em Lisboa...
Em 1716, D. João V organizou uma das mais faustosas embaixadas de todos os tempos a Roma.
O cortejo pelas ruas de Roma de cinco extraordinários coches temáticos ― três dos quais encontram-se hoje no Museu Nacional dos Coches - marcaram o ponto alto da ostentação e da magnificência, do Poder Real de um monarca que dominava um vasto império.
O Coche dos Oceanos, um desses cinco coches, representa as figuras de dois velhos – o Atlântico e o Índico – dando as mãos, com um globo como fundo, simbolizando a ligação por mar entre dois mundos, com a passagem do Cabo da Boa Esperança, e Portugal como potência marítima.
Coleção permanente do Museu Nacional dos Coches, Lisboa
O cortejo pelas ruas de Roma de cinco extraordinários coches temáticos ― três dos quais encontram-se hoje no Museu Nacional dos Coches - marcaram o ponto alto da ostentação e da magnificência, do Poder Real de um monarca que dominava um vasto império.
O Coche dos Oceanos, um desses cinco coches, representa as figuras de dois velhos – o Atlântico e o Índico – dando as mãos, com um globo como fundo, simbolizando a ligação por mar entre dois mundos, com a passagem do Cabo da Boa Esperança, e Portugal como potência marítima.
Coleção permanente do Museu Nacional dos Coches, Lisboa
Anadia precisa de voluntários para apoio ao estudo de alunos carenciados
O Banco Local de Voluntariado de Anadia (BLVA), coordenado pela
Câmara Municipal de Anadia, procura voluntários para apoiarem crianças e
jovens carenciados que necessitam de estudo acompanhado.
Este projeto, que o banco vem dinamizando há já alguns anos, tem procurado contribuir para a promoção do sucesso escolar de alunos oriundos de contextos socioeconómicos desfavorecidos. No presente ano letivo, o BLVA precisa da colaboração de voluntários que se proponham dar continuidade a este projeto, e aceita o apoio dado por profissionais com conhecimentos na área da matemática e do português. Estes colaboradores irão integrar projetos que o banco se propõe concretizar em vários pontos do concelho de Anadia.
O BLVA é dinamizado pela Câmara Municipal de Anadia, juntamente com o Centro Social, Cultural e Recreativo da Freguesia de Avelãs de Cima e com o Centro Social, Cultural e Recreativo da Poutena, e conta, neste momento, com o apoio de 65 voluntários. Com sede no Centro Cultural de Anadia, no Vale Santo, na sede do concelho, o banco é um espaço de encontro entre pessoas que expressam vontade de ajudar o próximo em regime de voluntariado, bem como de entidades promotoras que reúnam condições para integrar estes voluntários.
As informações sobre o BLVA estão disponíveis em www.cm-anadia.pt (Serviços > Ação Social) e os interessados em aderir a mais esta iniciativa solidária deverão contactar o banco pelo telefone 231510486 ou através do endereço de correio eletrónico voluntariado.anadia@hotmail.com.
Este projeto, que o banco vem dinamizando há já alguns anos, tem procurado contribuir para a promoção do sucesso escolar de alunos oriundos de contextos socioeconómicos desfavorecidos. No presente ano letivo, o BLVA precisa da colaboração de voluntários que se proponham dar continuidade a este projeto, e aceita o apoio dado por profissionais com conhecimentos na área da matemática e do português. Estes colaboradores irão integrar projetos que o banco se propõe concretizar em vários pontos do concelho de Anadia.
O BLVA é dinamizado pela Câmara Municipal de Anadia, juntamente com o Centro Social, Cultural e Recreativo da Freguesia de Avelãs de Cima e com o Centro Social, Cultural e Recreativo da Poutena, e conta, neste momento, com o apoio de 65 voluntários. Com sede no Centro Cultural de Anadia, no Vale Santo, na sede do concelho, o banco é um espaço de encontro entre pessoas que expressam vontade de ajudar o próximo em regime de voluntariado, bem como de entidades promotoras que reúnam condições para integrar estes voluntários.
As informações sobre o BLVA estão disponíveis em www.cm-anadia.pt (Serviços > Ação Social) e os interessados em aderir a mais esta iniciativa solidária deverão contactar o banco pelo telefone 231510486 ou através do endereço de correio eletrónico voluntariado.anadia@hotmail.com.
agosto 15, 2015
No Museu Nacional de Machado de Castro em Coimbra...
Hoje é dia da Assunção de Nossa Senhora. Embora tenha sido definida como dogma apenas a 1 de novembro de 1950, pelo papa Pio XII, a verdade é que a doutrina da assunção (ou elevação) corpórea da Mãe de Jesus ao céu é celebrada desde os primórdios do Cristianismo. Com efeito, é do século V a primeira referência à Assunção da Virgem e do século VI a definição da festa do 15 de agosto em honra da Dormição (ou morte) de Maria na Igreja Ortodoxa. Na Igreja latina, esta celebração terá entrado mais tarde, no século VII, graças ao Papa Sérgio I. Mas é com a Contra-Reforma, e sobretudo com o debate com os protestantes sobre o verdadeiro papel da Mãe de Jesus, que o tema da Assunção ganha finalmente força. Evocamos este dogma com a Assunção da Virgem de Vicente Gil (MNMC 2520), pintura retabular da nossa coleção, datada de finais do século XV, inícios do século XVI. Fez parte de um retábulo doado pela Rainha D. Leonor ao Mosteiro de Santa Clara, de Coimbra. Recorde-se que a monarca fundou a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, também num dia 15 de agosto, de 1498.
15 de Agosto de 1769: Nasce Napoleão Bonaparte
Militar
e político francês,
nasceu na Córsega no dia 15 de agosto de 1769.
Foi para o
continente cumprir os
seus estudos, terminando em 1785 a
Academia Militar sem
distinção alguma. A
seguir à Revolução
de 1789, as
suas simpatias políticas inclinaram-se para a fação dos Jacobinos, os radicais que
viriam a ser
responsáveis pela instituição do Terror. Neste
período agitado, a
sua fortuna variou
bastante: Napoleão foi
promovido rapidamente, mas depois substituído das suas funções de
comando e mesmo
preso. Os revezes
da sorte, aliás,
marcariam todo o
decurso da sua
vida política e
militar.
Nos
anos do Diretório
recuperou Napoleão a
sua posição de
destaque no exército
e a sua
influência junto do
poder político. Sob
este regime teria
oportunidade, em 1796,
de realizar feitos
militares importantes contra os exércitos austríacos e italianos. As
suas vitórias deram-lhe
algum do prestígio
de que carecia
para prosseguir a
sua ascensão. De
seguida, em 1798,
tomou, de acordo
com as suas
aspirações expansionistas, Malta e o
Egito, mas viria a ser
derrotado pelos ingleses e voltaria a
França,
onde, em finais
de 1799, dirigiu
um golpe de
Estado que fez
dele cônsul, partilhando o poder com
dois seus iguais.
Dentro em pouco,
porém, faria o
regime derivar para
uma ditadura de
cariz militar, enquanto
esvaziava de poder
efetivo as funções
desempenhadas pelos outros cônsules da República.Uma vez consolidado o seu poder
no plano interno,
as novas campanhas
de Napoleão fizeram-lhe
aumentar ainda mais
a popularidade, de
tal modo que,
em 1802, um
referendo nacional o
declarou cônsul vitalício e lhe outorgou
o direito de
escolher o seu
sucessor. A 2 de dezembro de 1804 proclamar-se-ia
mesmo imperador. Na
cerimónia da coroação,
teria o arrojo
de retirar das
mãos do Papa Pio VII
a coroa para
se coroar a
si próprio e depois coroou a esposa, Josefina..
Entretanto,
dava continuidade à
sua política expansionista, contando com a
Inglaterra como
país rival e
principal adversário. As forças napoleónicas
obtiveram grandes vitórias, como a de
Austerlitz, em 1805,
mas sofreram também
pesadas derrotas: na
Batalha de Trafalgar,
em que a
armada francesa seria
derrotada pela frota
do almirante Nelson,
em 1805; nas
incursões na Península Ibérica
(Portugal, designadamente, foi alvo de três
invasões entre 1807
e 1813, todas
elas de resultado
infeliz para Napoleão);
e, sobretudo, na
calamitosa campanha russa de 1812, em
que um exército
de quatrocentos e
cinquenta mil homens
foi desbaratado e
o prestígio do
imperador ficou severamente abalado.A partir
desse momento, o
poderio de Napoleão
entrou em declínio
acentuado. Em 1814
acabaria por ter
que se render
às forças aliadas
da Inglaterra, Áustria, Rússia
e Prússia, e retirou-se para a Ilha de
Elba,
preservando embora o
título de imperador.
Menos de uma
ano depois, no
entanto, voltaria a
França para
tomar o poder,
mas seria derrotado
por Wellington
em Waterloo. Seguiu-se o
exílio em Santa
Helena, uma ilha
longínqua do Atlântico.
Passando os seus
últimos anos de
vida praticamente só,
aí viria a
morrer em 1821.
O seu corpo
encontra-se sepultado no cemitério de Les
Invalides, em Paris.Napoleão
foi um homem
incontornável na vida
política da França - e
da Europa -
do seu tempo.
Constituiu um império
que deu um
contributo decisivo para a formação de
países como a
Grécia, a Itália e
a Alemanha, seja por ter
unificado os territórios que se encontravam politicamente fragmentados,
seja por ter
pretextado o surgimento
de sentimentos nacionalistas.
Napoleão
Bonaparte. In Infopédia [Em
linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
Wikipedia (Imagens)
Napoleão
Bonaparte aos 23 anos
A Coroação
de Napoleão - Jacques-Louis David
Em 15 de agosto de 1498, dá-se a Fundação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, pela rainha D. Leonor, viúva de D. João II
A 15 de agosto de 1498 em Lisboa,
no ano em que os navegadores portugueses atingiam a Índia, surgia a primeira
misericórdia portuguesa em resultado da especial intervenção da Rainha D. Leonor, e com o total apoio
do Rei D. Manuel I.
O desenvolvimento da
expansão marítima, da atividade portuária e comercial favorecia o afluxo de
gente aos grandes centros urbanos, como era o caso de Lisboa. Gente que vinha à
procura de trabalho ou de enriquecimento, numa busca muitas vezes sem frutos. As
condições de vida degradavam-se. As ruas transformavam-se em antros de
promiscuidade e doença, aglomerando-se pedintes e enjeitados. Também os
naufrágios e as batalhas originavam grande número de viúvas e órfãos, e a
situação dos encarcerados nas prisões do Reino era aflitiva.
Neste contexto difícil,
D. Leonor, rainha viúva de D. João II, resolve instituir uma Irmandade de Invocação a Nossa Senhora da
Misericórdia, na Sé de Lisboa (Capela de Nossa Senhora da Piedade ou da
Terra Solta), onde passou a ter sede. Ao fim de quase um século de navegações
oceânicas, surgia, desta forma, uma nova confraria orientada por princípios
estabelecidos no Compromisso (estatuto
ou regulamento) da Misericórdia.
O Compromisso originário
da Misericórdia de Lisboa foi aprovado pelo Rei D. Manuel I e confirmado pelo Papa Alexandre VI.O documento
provavelmente perdeu-se com o terramoto de 1755. Dele foram tiradas diversas
cópias e fez-se uma edição impressa, em 1516, que veio permitir a divulgação
mais rápida do texto, facilitando a criação de outras misericórdias por todo o
Reino e nos territórios de Além-Mar.
Inicialmente constituída
por cem irmãos, a Irmandade atuava junto dos pobres presos, doentes. E apoiava os chamados
"envergonhados", pessoas decaídas na pobreza, por desgraça. Socorria
todos os necessitados, dando pousada, roupas, alimentos, medicamentos ou
mezinhas. Promovia também uma importante intervenção a nível religioso, ao estar presente nas orações e na
celebração de missas e procissões, nas cerimónias dos enterros, no
acompanhamento de condenados à morte ou na promoção da penitência. Os Irmãos
anunciavam, assim, o Evangelho com palavras, mas também com obras concretas,
testemunhadas através de atitudes cristãs.
O rápido crescimento do
prestígio da Misericórdia de Lisboa trouxe-lhe um maior número de
responsabilidades, nomeadamente o
apoio às órfãs e a administração do Hospital Real de
Todos-os-Santos, com a incumbência da proteção das crianças enjeitadas.
A eficaz ação da Misericórdia de Lisboa ficou a
dever-se não apenas ao empenhamento e participação generosa dos membros da
Irmandade, mas também ao apoio e proteção da Coroa, bem como a benemerências de
diversos particulares. É neste quadro que se compreende a concessão de
múltiplos privilégios, bem como a dotação de imponentes instalações, como a
nova sede da Misericórdia de Lisboa, mandada edificar por D.
Manuel I e concluída em 1534.
Fontes: SCML - Wikipedia (imagens)
Poema de António Ramos Rosa
Cada árvore é um ser para ser em nós
Para ver uma árvore não basta vê-la
a árvore é uma lenta reverência
uma presença reminiscente
uma habitação perdida
e encontrada
À sombra de uma árvore
o tempo já não é o tempo
mas a magia de um instante que começa sem fim
a árvore apazigua-nos com a sua atmosfera de folhas
e de sombras interiores
nós habitamos a árvore com a nossa respiração
com a da árvore
com a árvore nós partilhamos o mundo com os deuses
António Ramos Rosa
agosto 14, 2015
Em pleno Verão, há ameaça de chuva...
CHUVA
Chove uma grossa chuva inesperada,
Que a tarde não pediu mas agradece.
Chove na rua, já de si molhada
Duma vida que é chuva e não parece.
Chove uma grossa chuva inesperada,
Que a tarde não pediu mas agradece.
Chove na rua, já de si molhada
Duma vida que é chuva e não parece.
Chove, grossa e constante,
Uma paz que há-de ser
Uma gota invisível e distante
Na janela, a escorrer...
Miguel Torga
Uma paz que há-de ser
Uma gota invisível e distante
Na janela, a escorrer...
Miguel Torga
Um livro existente na nossa Biblioteca Escolar...
VALTER HUGO MÃE, in O FILHO DE MIL HOMENS, (Alfaguara Portugal, 2011)
"Talvez o tempo, por si só, explique a cada um de nós o que é necessário para a felicidade. Talvez a felicidade seja sempre outra coisa que em cada idade se revela para que nos esforcemos de novo, continuamente. Há um amor guardado para cada fim. No limite, já não podemos adiá-lo. Temos de amar sem olhar a quem até que, olhando, o perfeito desconhecido nos seja familiar. Até que se invente uma família, tão pura e fundamental quanto outra qualquer. A felicidade, afinal, é possível, embora se esconda atrás de um mundo de tristezas. Mas nenhuma tristeza nos deve vencer. O destino de cada um é só este: acreditar, mesmo quando ninguém mais acredite."
Citação de Fernando Pessoa
"Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente, "
Fernando Pessoa
agosto 13, 2015
Bela frase de Fernando Pessoa
"Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
Dia Mundial do Canhoto
Bom dia especial para todos os canhotos, porque hoje é o
seu dia!
Hoje é o Dia Mundial do Canhoto, estabelecido em 1992 pelo clube britânico "The Left-Handers".
Há canhotos ilustres, como por exemplo Einstein, Chaplin, Beethoven, etc.
Hoje é o Dia Mundial do Canhoto, estabelecido em 1992 pelo clube britânico "The Left-Handers".
Há canhotos ilustres, como por exemplo Einstein, Chaplin, Beethoven, etc.
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