A 20 de julho de 1955, morre em Lisboa, Calouste Gulbenkian, mecenas e coleccionador de arte
Calouste Gulbenkian
nasceu em Scutari, Istambul, a 23 de Março de 1869, filho de Sarkis e
Dirouhie Gulbenkian, membros de uma ilustre família arménia cujas
origens remontam ao século IV.
Calouste Gulbenkian começou os seus estudos em Kadikoy (Calcedónia), primeiro na escola Aramyan-Uncuyan, depois na escola francesa de St. Joseph. Esteve em Marselha, a aprofundar os conhecimentos de francês. Foi no King's College de Londres, que se diplomou, com distinção, em engenharia (1887).
Aos 22 anos, Calouste Gulbenkian viajou pela Transcaucásia e visitou os campos petrolíferos de Baku. Corria o ano de 1891. A jornada inspirou a escrita de um livro - «La Transcaucasie et la Péninsule d'Apchéron - Souvenirs de Voyage» - do qual alguns capítulos foram reproduzidos na «Revue des Deux Mondes» com o título «Le pétrole, source d' énergie». Detentor de uma fortuna colossal, o bem sucedido homem de negócios tornara-se num dos mais notáveis coleccionadores de arte do século XX.
A paixão de Calouste Gulbenkian pela arte revela-se cedo. É acima de tudo a beleza dos objectos que lhe interessa. Junta ao longo da vida, ao sabor das viagens e conduzido pelo seu gosto pessoal, por vezes após longas e laboriosas negociações com os melhores peritos e comerciantes especializados, uma colecção muito eclética, única no mundo. São hoje mais de 6000 peças, desde a Antiguidade até ao princípio do sec. XX. O seu apego às obras que vai adquirindo é tal que as considera suas filhas.
Em busca de tranquilidade, chegou a Lisboa em Abril de 1942, tendo passado os últimos treze anos da sua vida no Hotel Aviz, onde viria a morrer a 20 de Julho de 1955.
Reconhecido pela boa hospitalidade “que nunca havia sentido em mais lado nenhum”, presenteou, entre 1949 e 1952, o Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa com um importante núcleo de azulejos oriundos do Médio Oriente, uma escultura egípcia do período ptolomaico, um torso grego do século V a.C., bem como um notável conjunto de arte europeia com obras de Lucas Cranach, o Velho, Van Dyck, Largillière, Hubert Robert, Reynolds, Hoppner, Dupré, Courbet e Rodin.
Calouste Gulbenkian começou os seus estudos em Kadikoy (Calcedónia), primeiro na escola Aramyan-Uncuyan, depois na escola francesa de St. Joseph. Esteve em Marselha, a aprofundar os conhecimentos de francês. Foi no King's College de Londres, que se diplomou, com distinção, em engenharia (1887).
Aos 22 anos, Calouste Gulbenkian viajou pela Transcaucásia e visitou os campos petrolíferos de Baku. Corria o ano de 1891. A jornada inspirou a escrita de um livro - «La Transcaucasie et la Péninsule d'Apchéron - Souvenirs de Voyage» - do qual alguns capítulos foram reproduzidos na «Revue des Deux Mondes» com o título «Le pétrole, source d' énergie». Detentor de uma fortuna colossal, o bem sucedido homem de negócios tornara-se num dos mais notáveis coleccionadores de arte do século XX.
A paixão de Calouste Gulbenkian pela arte revela-se cedo. É acima de tudo a beleza dos objectos que lhe interessa. Junta ao longo da vida, ao sabor das viagens e conduzido pelo seu gosto pessoal, por vezes após longas e laboriosas negociações com os melhores peritos e comerciantes especializados, uma colecção muito eclética, única no mundo. São hoje mais de 6000 peças, desde a Antiguidade até ao princípio do sec. XX. O seu apego às obras que vai adquirindo é tal que as considera suas filhas.
Em busca de tranquilidade, chegou a Lisboa em Abril de 1942, tendo passado os últimos treze anos da sua vida no Hotel Aviz, onde viria a morrer a 20 de Julho de 1955.
Reconhecido pela boa hospitalidade “que nunca havia sentido em mais lado nenhum”, presenteou, entre 1949 e 1952, o Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa com um importante núcleo de azulejos oriundos do Médio Oriente, uma escultura egípcia do período ptolomaico, um torso grego do século V a.C., bem como um notável conjunto de arte europeia com obras de Lucas Cranach, o Velho, Van Dyck, Largillière, Hubert Robert, Reynolds, Hoppner, Dupré, Courbet e Rodin.