‘- Que manhã tão bonita!  - disse ela. -  Nunca vi uma manhã tão azul, tão fresca e tão doirada. 
 E foi pela floresta dançando e dizendo bom dia às coisas. Primeiro
 acordaram as árvores, depois os galos, depois os pássaros, depois as 
flores, depois os coelhos, depois os veados e as raposas. A seguir 
começaram a acordar os homens.’ 
 "A Fada Oriana" de Sophia de Mello Breyner Andresen.
 No dia 25 de maio de 1992, a escritora recebia o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças
