maio 31, 2015

No dia 1 de junho, comemora-se o "Dia Mundial da Criança"...

A todas as crianças a  Biblioteca Escolar deseja um dia muito feliz...com um poema de...Fernando Pessoa:

A Fada das Crianças

Do seu longínquo reino cor-de-rosa,
Voando pela noite silenciosa,
A fada das crianças, vem, luzindo.
Papoulas a coroam, e, cobrindo
Seu corpo todo, a tornam misteriosa.
À criança que dorme chega leve,
E, pondo-lhe na fronte a mão de neve,
Os seus cabelos de ouro acaricia
E sonhos lindos, como ninguém teve,
A sentir a criança principia.
E todos os brinquedos se transformam
Em coisas vivas, e um cortejo formam:
Cavalos e soldados e bonecas,
Ursos e pretos, que vêm, vão e tornam,
E palhaços que tocam em rabecas…
E há figuras pequenas e engraçadas
Que brincam e dão saltos e passadas…
Mas vem o dia, e, leve e graciosa,
Pé ante pé, volta a melhor das fadas
Ao seu longínquo reino cor-de-rosa.
 
Eis algumas fotografias de Fernando Pessoa quando era criança....
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Os livros combinam com tudo....

maio 30, 2015

Os livros têm o condão de nos transportar para bem longe...


Books will always be there for people who have no money to travel.

Lindo poema de Miguel Torga...


MIGUEL TORGA, in DIÁRIO VIII, (1959), in ANTOLOGIA POÉTICA (Coimbra, 4ª ed., 1994)

SEGREDO

Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.

Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...

maio 28, 2015

Miguel Torga, in "Diário"



Portugal
12 Ago 1907 // 17 Jan 1995
Escritor/Poeta

 

 

O Encanto da Vida

Todas as noites acordado até desoras, à espera da última cena de pancadaria num jogo de futebol, do último insulto num debate parlamentar, do último discurso demagógico num comício eleitoral, da última pirueta dum cabotino entrevistado, da última farsa no palco internacional. Crucificações masoquistas, que a prudência desaconselha e a imprudência impõe. Vou deste mundo farto de o conhecer e faminto de o descobrir.

Mas não há perspicácia, nem constância de atenção capazes de lhe prefigurar os imprevistos. O que acontece hoje excede sempre o que sucedeu ontem. A violência, o facciosismo, a ambição de poder, a crueldade e o exibicionismo não têm limites. Felizmente que a abnegação, a generosidade e o altruísmo também não. E o encanto da vida é precisamente esse: nenhum excesso nela ser previsível. Nem no mal nem no bem. E não me canso de o verificar, de surpresa em surpresa, à luz dos acontecimentos.

Quando julgo que estou devidamente informado sobre o amor, sobre o ódio, sobre a santidade, sobre a perfídia, sobre as virtudes e os defeitos humanos, acabo por concluir que soletro ainda o á-bê-cê da realidade. Cabeçudo como sou, teimo na aprendizagem. Hoje fizeram-me a revelação surpreendente de que um avarento meu conhecido, que durante muitos anos procedeu como tal e, como tal, o tratei sempre de pé atrás, generosa e secretamente subsidiava um asilo de infância desvalida.

Miguel Torga, in "Diário" (1993)

Pavilhão de Portugal no Parque das Nações



Uma espetacular obra de Arquitetura e de Engenharia Civil pensada por Siza Vieira....
A visão global é impressionante....

At a restaurant...


Os livros fazem -nos voar...

“Tudo que é necessário para realizar um voo suave e fácil é voar solto e despreocupado.”

Richard Bach

Os benefícios da Leitura...

maio 27, 2015

O referencial por que são regidas as Bibliotecas Escolares...

Poema de Nuno Júdice

Quero escrever-te um poema que
tenha um sentido claro como o
que os teus olhos me disseram.

Poderia ser um poema de amor,
tão breve como o instante em
que me deixaste ver os teus olhos.


Mas o que os olhos dizem não cabe
num poema, nem eu sei como se diz
o amor que só os olhos conhecem.

Nuno Júdice

Escritor russo - Leon Tolstói

Leon Tolstói

Um dos preconceitos mais conhecidos e mais espalhados consiste em crer que cada homem possui como sua propriedade certas qualidades definidas, que há homens bons ou maus, inteligentes ou estúpidos, enérgicos ou apáticos, e assim por diante. Os homens não são feitos assim. Podemos dizer que determinado homem se mostra mais frequentemente bom do que mau, mais frequentemente inteligente do que estúpido, mais frequentemente enérgico do que apático, ou inversamente; mas seria falso afirmar de um homem que é bom ou inteligente, e de outro que é mau ou estúpido. No entanto, é assim que os julgamos. Pois isso é falso. Os homens parecem-se com os rios: todos são feitos dos mesmos elementos, mas ora são estreitos, ora rápidos, ora largos, ora plácidos, claros ou frios, turvos ou tépidos.
(Ressurreição)

Cabo da Roca

Cabo da Roca
 
O Ponto mais ocidental da Europa, onde a Terra acaba e o mar começa. Trata-se do ponto mais Ocidental do continente europeu, situado no extremo final da Serra de Sintra, o ponto onde a terra acaba e o mar começa, como escreveu Luís de Camões (in Os Lusíadas, Canto VIII).O Cabo da Roca é também denominado Focinho da Roca pelas gentes ligadas às coisas do mar, e mais poeticamente por Promontório da Lua. Quando nos aproximamos do local, vindos da aldeia da Azóia, começamos por avistar o Farol, a 165 metros de altitude e datado de 1772; depois o olhar volta-se para a imensidão do oceano Atlântico revelando-nos um dos locais mais emblemáticos de Portugal. É o confronto de peito aberto com o mar. Respira-se a custo, sente-se nas costas todo o peso do continente, enquanto os olhos se abrem para o convite do oceano. É no Cabo da Roca que a expressão 'jangada de pedra' ganha todo o seu significado, com a vantagem de cada um poder sentir-se timoneiro, comandante ou náufrago da embarcação. Ou nostálgico do mar, que é símbolo de partida e da esperança de um eterno recomeço. Certo, certo é que ninguém de lá sai como chegou e para franquear o portal mágico do Cabo da Roca não é preciso password. Basta ir, fazer uma pausa nos fins-de-semana consagrados aos templos do consumismo e recuperar um pouco, nem que seja só um bocadinho, daquela ligação ancestral à terra, à natureza e a tudo o que sensibiliza e enobrece.

Citação de Jorge Luís Borges


"Há aqueles que não podem imaginar o mundo sem pássaros;
Há aqueles que não podem imaginar o mundo sem água;
Ao que me refere, sou incapaz de imaginar um mundo sem livros."

 Jorge Luís Borges

maio 26, 2015

FERNANDO PINTO DO AMARAL, o grande escritor à frente do Plano Nacional de Leitura...


FERNANDO PINTO DO AMARAL, in POEMAS ESCOLHIDOS 1990-2007 (Pub. Dom Quixote, 2009)

PALAVRAS

Sentas-te ainda à mesa - escreves
palavras tão compactas, tão opacas
como a luz que te cega. Cada dia
promete o infinito em meia dúzia
de palavras - o amor,
a vida, o tempo, a morte, a esperança,
o coração. Repete-as,
repete-as muitas vezes em voz alta
e escuta a sua música
até não quererem dizer nada.

Os países da CPLP...

Os castelos em concurso....

 Quer ver os castelos produzidos pelos nossos alunos sob orientação da Professora Sara Laranjo?

Vejam o filme...

https://www.facebook.com/ivone.saraiva2#





Canonização da Rainha Santa Isabel

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


















 Canonização da Rainha Santa Isabel
O Papa Urbano VIII, canonizou a 25 de maio de 1625 a Rainha de Portugal, Isabel de Aragão.
Isabel de Aragão, que nasceu em Saragoça por volta de 1271, faleceu em Estremoz no ano de 1336, era filha de Pedro III, Rei de Aragão tendo-se tornado Rainha de Portugal pelo seu casamento com o Rei D. Dinis.
Foi beatificada pelo Papa Leão X a 15 de abril de 1516, mas só mais de 100 depois foi reconhecida a sua santidade, o que levou o Rei Filipe III a proclamá-la Padroeira do Reino.
Após a morte foi trasladada para Coimbra, tendo sido sepultada no Convento de Santa Clara-a-Velha e devido ao afundamento do mesmo foi levada para o Convento de Santa Clara a Nova.

"A Fada Oriana" de Sophia de Mello Breyner Andresen.


‘- Que manhã tão bonita! - disse ela. - Nunca vi uma manhã tão azul, tão fresca e tão doirada.
E foi pela floresta dançando e dizendo bom dia às coisas. Primeiro acordaram as árvores, depois os galos, depois os pássaros, depois as flores, depois os coelhos, depois os veados e as raposas. A seguir começaram a acordar os homens.’ 

"A Fada Oriana" de Sophia de Mello Breyner Andresen.


No dia 25 de maio de 1992, a escritora recebia o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças

maio 25, 2015

Exemplo de excelente prática....



No âmbito da disciplina de História e História e Geografia de Portugal realizou-se uma Exposição de “Castelos Medievais” na Escola Básica nº 2 de Anadia, durante o 3º período. Este evento decorreu no polivalente e os trabalhos foram elaborados pelos alunos do 5º ano das turmas A, E e F. 

 Esta atividade fomentou uma participação ativa, orientada para o reforço/consolidação das aprendizagens dos nossos alunos. Neste projeto, os alunos envolvidos demonstraram empenho e entusiasmo, o qual foi partilhado por toda a comunidade educativa que teve a oportunidade de visitar a Exposição. Saliente-se, ainda, que o desenvolvimento desta atividade escolar promoveu a participação dos Pais e Encarregados de Educação, valorizando o envolvimento parental, dentro de uma lógica de gestão participativa e de uma responsabilidade partilhada, enquanto contributo para o alcance do sucesso escolar.

Foram atribuídos os prémios aos alunos cujos castelos ficaram nos três primeiros lugares, a saber: 

1º lugar – castelo nº 7 – Tomás Pedro Basílio – 5º A
2º lugar – castelo nº 4  – Inês Alves Pinto Natividade – 5ºF
                                    - Margarida Esteves Moura – 5º F
                                    - Paulo Jorge Silva Santos – 5º F
3º lugar – castelo nº 14 – Beatriz Simões Rolo – 5º A
                                     - Carlota Lopes Silva – 5º A
                          - Francisca Duarte Cordeiro – 5º A

Desde já, a professora de História e Geografia de Portugal responsável por esta atividade, Sara Laranjo, agradece a colaboração e empenho de todos os Pais e Encarregados de Educação que participaram neste projecto, bem como toda a colaboração dada para a sua realização e sucesso. 
 Vejam as fotos...








Férias Desportivas em Anadia....

maio 24, 2015

Feira da Saúde em Anadia....

2015.05.30 e 31
Feira da Saúde
10h00 - 18h00
Anadia > Complexo Desportivo > Pavilhão de Desportos

Uma data muito importante para a nossa nacionalidade...


Há 836 anos...No dia 23 de maio de 1179, o papa Alexandre III reconheceu Portugal como reino independente

maio 22, 2015

Uma verdade absoluta...

Excelente visibilidade da BE no Concurso LER E APRENDER....

Muitas vezes referenciei no blogue este Concurso...Agradeço a vossa atenção e paciência... Desta vez, para minha enorme alegria, envio, para conhecimento de todos, os resultados da Edição do Concurso Escolar Ler e Aprender 2015 em articulação com a Biblioteca Municipal de Anadia.
 
A entrega de prémios acontecerá no próximo dia 04 de julho na BMA. A BEnº 2 alcançou 3 prémios, a saber:
 
2ºCEB/ GÉNERO LIRÍCO/ "Lembro-me" Inês Silva
               GÉNERO NARRATIVO/ "Encontro inesquecível" Gonçalo Ferreira

3ºCEB/ GÉNERO NARRATIVO / Amor separado e recuperado* Raquel Seiça
* Texto distinguido com uma menção honrosa pela sua extensão e complexidade, pois contém 150  páginas!!!
O desempenho dos nossos alunos foi excelente... Estou muito orgulhosa por eles... Paralelamente, a BE participou em todos os concursos, incluindo os nacionais do PNL e RBE...
 
Obrigada a todos pelo apoio à BE e votos de um bom fim-de-semana!


maio 21, 2015

As cerejas....


A cerejeira é uma árvore originária do Sudoeste da Ásia, que é atualmente cultivada em todo o país, mas é no Fundão que ela ganha fama mundial.
A produção de cereja já representa mais de 20 milhões de euros anuais na economia do concelho do Fundão.

Podemos dizer que da cereja os portugueses aproveitam tudo!
A polpa do fruto fresca e sumarenta, os pedúnculos (pés) para chás diuréticos e os caroços para almofadas.
Os frutos são ricos em vitaminas e minerais, antocianinas, que lhe dão a sua cor vermelha a preta, e compostos fenólicos com forte acção antioxidante. Nos pedúnculos, destaca-se o teor em potássio, com ação aquarética, taninos, com efeito regenerador das mucosas das vias urinárias, e salicilatos, com ação analgésica.
Os pedúnculos do fruto são úteis em infecções urinárias, nefrite, cistite, litíase (pedra) dos rins e vesícula biliar. Para além disso, ajudam a eliminar líquidos (diurese), auxiliando em regimes de emagrecimento.
As cerejas, por serem alcalinizantes do organismo, também são muito utilizadas no tratamento de doenças reumáticas, diminuindo o ácido úrico, e beneficiando também assim os casos de gota. Também se utilizam para prevenir infecções urinárias.

Bela citação de Mia Couto

"Encheram a terra de fronteiras, carregaram o céu de bandeiras, mas só há duas nações – a dos vivos e dos mortos."

Mia Couto

21 de maio é o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento

"A diversidade cultural é o nosso patrimônio comum e a maior oportunidade diante da humanidade. Ela é uma promessa de renovação e dinamismo, uma força motriz de inovação e desenvolvimento. É também um convite ao diálogo, à descoberta e à cooperação. Em um mundo tão diverso, a destruição de culturas é um crime, e a uniformidade é um impasse: nosso objetivo é valorizar, em um único movimento, a diversidade que nos enriquece e os direitos humanos que nos unem."

Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO

Sabe qual é a cidade mais antiga de Portugal e uma das mais antigas cidades cristãs do Mundo?


 Braga.....
A sua fundação aconteceu há mais de 2.000 anos e prova disso são os inúmeros vestígios celtas que a rodeiam.
É ainda uma das cidades cristãs mais antigas do mundo, contando com mais de 2000 anos de história, remontando aos tempos romanos quando se chamava Bracara Augusta em homenagem ao Imperador César Augusto.
Por isso mesmo é uma das primeiras cidades a ter sido convertida ao Cristianismo.
O território que hoje é conhecido como Braga já era habitado desde o Mesolítico pela tribo dos Brácaros, como atestam os estudos arqueológicos a partir da Idade do Bronze.
Braga ou Bracara Augusta, como os romanos a baptizaram, é a cidade mais antiga de Portugal. Foi fundada pelos Celtas em 300 a.C. e foi um centro administrativo romano em 27 a.C.. Após a conquista do império romano, Braga tornou-se na capital política e intelectual do reino dos Suevos, que englobava a extinta região da Gallaecia e se prolongava até ao Rio Tejo.
Contudo, no ano de 716 os Mouros alcançam a cidade e provocaram uma grande destruição na mesma. Erguida ao longo dos séculos pelo povo Português, Braga sustenta agora um esplendor barroco como é difícil de encontrar.
Também é conhecida como, Cidade dos Arcebispos ou Roma Portuguesa, devido ao vasto património religiosos, do qual se pode destacar a Sé de Braga, a mais antiga do País, e o Santuários do Bom Jesus, que atrai fiéis e peregrinos dos quatro cantos do mundo.

Mia Couto...


— Dói-te alguma coisa?
— Dói-me a vida, doutor. (...)
— E o que fazes quando te assaltam essas dores? (...)
— É sonhar...

Mia Couto

Quando se entra numa Biblioteca...

maio 20, 2015

Sabe quais são os 3 monumentos mais antigos de Portugal


Por todo o território nacional existem diversos monumentos ou estruturas muito mais antigas do que a própria fundação do país. Existem inúmeros castros, gravuras, castelos, menires, antas...

Mas afinal, quais são aqueles que podem ser considerados como os 3 monumentos mais antigos do país?

A- Desde logo deverá começar-se pelas gravuras de Foz Côa. que formam uma rara concentração de arte rupestre composta por gravuras em pedra datadas do Paleolítico Superior (22 000–10 000 a.C.), constituindo o mais antigo registo de actividade humana de gravação existente no mundo.

B- De seguida, é importante referir o Cromeleque dos Almendres que se localiza na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, no concelho de Évora, Distrito de Évora, em Portugal. Constitui-se num círculo de pedras pré-histórico (cromeleque) com 95 monólitos de pedra. É o monumento megalítico do seu tipo mais importante da península Ibérica, e um dos mais importantes da Europa, não apenas pelas suas dimensões, como também pelo seu estado de conservação. A região de Évora é densamente coberta por sítios arqueológicos que vão desde o início do Neolítico (7000 a 8000 anos atrás) até a Idade do Ferro, abrangendo menires, antas, necrópoles e povoações pré-históricas.

C- Por fim, o Cromeleque do Xerez, em Reguengos de Monsaraz. Identificado em 1969, este cromeleque de planta algo singular foi erguido entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a. C.. Desenvolvendo-se a partir de um menir central faliforme, com uma altura de cerca de 4 m e apresentando numa das suas faces diversas "covinhas" em toda a sua verticalidade, este monumento megalítico é constituído por 50 menires, cuja altura varia entre 1,20 cm e o 1,50 cm, alguns dos quais de configuração igualmente fálica, bem como almendrada.

Como e quando surgiram os gelados?

Uma história cheia de mistério | Foto: Connie Ma/Creative Commons

As versões parecem ser tantas quantos os sabores que temos hoje à disposição, mas a neve está sempre presente.

Qual é o primeiro país em que pensas quando se fala em gelados? Disseste Itália? Pois parece que os italianos apenas aperfeiçoaram a invenção, nascida a muitos quilómetros de distância.
Uma das versões mais consensuais sobre a origem do gelado é a de que ele terá surgido inicialmente na China, bem antes da Grande Muralha começar a ser construída - e isso já foi no ano 220 a.C..
Os chineses terão sido os primeiros a lembrar-se de juntar neve a uma mistura de frutas e mel, vista como a pré-história do gelado. Segundo esta versão, o leite só seria incorporado à receita bem mais tarde, já na Europa. Ou seja, o sorvete (feito apenas com água) teria surgido primeiro.
À Europa, a receita terá chegado na bagagem de um senhor que conheces bem dos livros de História: Marco Polo. O mercador de Veneza, nas suas viagens pela Ásia (algures entre meados e finais do século XIII), terá conhecido esses preparados gelados de frutas e trazido a receita para Itália.
Mais de dois séculos depois, em 1547, quando a jovem nobre de Florença Catarina de Médici se casou com Henrique II, de França, os gelados servidos no matrimónio foram vistos como uma maravilha da gastronomia italiana.
Além do contributo histórico que deu às artes, terá a família Médici de Florença contribuído também para esta obra gastronómica? É só uma hipótese.
COM SABOR A HIMALAIAS
Seguindo outras versões da história dos gelados chegamos a latitudes diferentes. Ao Médio Oriente, por exemplo.
Há quem veja na origem árabe da palavra sorvete um indício de que foi lá que o gelado nasceu. Sorvete viria, então, de 'sharbat', uma bebida popular em países como o Irão ou o Afeganistão, onde é conhecida desde o século XII. Além de frutas, o 'sharbat' original levava especiarias e neve dos Himalaias.
Também o Egipto tem um capítulo na pouco consensual história desta delícia gastronómica que nos refresca no Verão. Os faraós teriam o hábito de servir uma espécie de cálices de prata com duas divisões - uma contendo frutas, a outra neve - às suas visitas.
O melhor mesmo é comer um gelado para refrescar as ideias e pensar depois em qual das hipóteses fará mais sentido.

Para uma aula de Biologia....


Aves de Portugal.
Perdiz-comum
Não é raro sermos surpreendidos por um bando de perdizes a atravessar a estrada. Esta espécie, muito cobiçada por caçadores, e frequentemente objecto de programas de gestão cinegética.
Identificação:
Com o seu aspeto de galináceo, a perdiz é praticamente inconfundível. A plumagem é composta por tons de cinzento, preto, branco e ruivo. Destacam-se a garganta branca orlada de negro, o ventre ruivo, o bico vermelho e as patas vermelhas. Os juvenis são acastanhados.
Abundância e calendário:
Relativamente comum em todo o país, embora sendo escassa nalgumas zonas do litoral. Ocorre sobretudo em zonas abertas ou esparsamente arborizadas, evitando as zonas densamente urbanizadas. É uma espécie residente, que pode ser observada em Portugal durante todo o ano.
Onde observar
A perdiz observa-se um pouco por todo o lado, muitas vezes ao longo das estradas.
Entre Douro e Minho - observa-se nas serras de Fafe.
Trás-os-Montes – as serras da Coroa e de Montesinho e a zona de Miranda do Douro são alguns dos locais onde se pode ver esta espécie.
Beira interior – a serra da Estrela, a serra da Gardunha, o Tejo Internacional e a albufeira da Toluica são zonas habitualmente frequentadas pelas perdizes.
Lisboa e vale do Tejo – frequente no cabo Espichel e na zona de Pancas (no estuário do Tejo). Observa-se igualmente no alto da serra de Montejunto.
Alentejo – comum e bem distribuída; na parte norte da região, pode ser vista com facilidade nas zonas de Alpalhão, na barragem da Póvoa e na serra de São Mamede; por vezes também se observa em Marvão.; no Baixo Alentejo é particularmente comum nas zonas de Castro Verde e Mértola.
Algarve – observa-se um pouco por toda a região; pode ser vista quer no interior (serras de Monchique e do Caldeirão) como junto a zonas húmidas costeiras (por exemplo em Vilamoura, na lagoa do Garrão e na ria de Alvor, entre outros locais).
____________________
(Fonte: Wikipédia)

Citação de Sêneca...


“Onde há alturas, há grandes precipícios.”

Sêneca

maio 19, 2015

Poema de JOAQUIM PESSOA

JOAQUIM PESSOA, in A GUARDAR O FOGO (Edições Esgotadas, 2013)

POEMA QUADRAGÉSIMO OITAVO

Um livro é como um ninho. Faz-se
entrelaçando palavras, raminhos
de fala, pedacinhos de canto e de
sabedoria. Com a destreza
e o êxtase
da luz.


O poeta habita o livro. A casa
de versos. Nela come e dorme e sofre
com as palavras. Mas também se comove
e se diverte. Com elas saúda
as mãos, os olhos, a vida
do leitor.

António Ramos Rosa



António Ramos Rosa


Cada árvore é um ser para ser em nós

Cada árvore é um ser para ser em nós
Para ver uma árvore não basta vê-la
a árvore é uma lenta reverência
uma presença reminiscente
uma habitação perdida
e encontrada
À sombra de uma árvore
o tempo já não é o tempo
mas a magia de um instante que começa sem fim
a árvore apazigua-nos com a sua atmosfera de folhas
e de sombras interiores
nós habitamos a árvore com a nossa respiração
com a da árvore
com a árvore nós partilhamos o mundo com os deuses

Férias desportivas em Anadia....

Ricardo Reis

Ricardo Reis

Heterónimo de Fernando Pessoa

Tão cedo passa tudo quanto passa!
Morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada. 


maio 18, 2015

Tudo dito....

Sites para escolher um curso ....

Informação muito importante...

3 sites que  podem ajudar na escolha do curso a seguir....
Ver em:
 http://goo.gl/qivDcm
‪#‎Escola‬ ‪#‎EnsinoSuperior‬

Caricatura de Fernando Pessoa, uma preciosidade...

Caricatura de Fernando Pessoa, desenhada e oferecida por Almada Negreiros, em agradecimento pela genial obra teatral de Pessoa, "O Marinheiro".

O poder da LEITURA....