novembro 21, 2013

Poema de Eugénio de Andrade

Contente de me dar como as gaivotas bebo o outono e a tarde arrefecida. Perfeito o céu, perfeito o mar, e este amor por mais que digam é perfeito como a vida. Tenho tristezas como toda a gente. E como toda a gente quero alegria. Mas hoje sou de um céu que tem gaivotas, leve o diabo esta morte dia a dia. -Eugénio de Andrade