novembro 30, 2013
novembro 28, 2013
"Cartas de Amor" de Fernando Pessoa...
Todas as cartas de amor são ridículas
Todas as cartas de amor são
Ridículas. ...
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Todas as cartas de amor são
Ridículas. ...
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Fernando Pessoa / Álvaro de Campos
Versos sábios de Charles de Gaulle...
O vôo até a Lua não é
tão longe.
As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos.
As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos.
Charles de Gaulle
Arte de Bengel
O que é a utopia...
"A
utopia está lá no horizonte.
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia?...
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar."
[- Fernando Birri, citado por Eduardo Galeano in Las palabras andantes - Página 310, de Eduardo Galeano, José Borges - Publicado por Siglo XXI, 1994]
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia?...
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar."
[- Fernando Birri, citado por Eduardo Galeano in Las palabras andantes - Página 310, de Eduardo Galeano, José Borges - Publicado por Siglo XXI, 1994]
novembro 27, 2013
Poema de Cecília Meireles
Assim moro em meu
sonho...
Como um peixe no mar.
O que sou é o que vejo....
Vejo e sou o meu olhar.
O que sou é o que vejo....
Vejo e sou o meu olhar.
Cecília Meireles
Poema de Mia Couto...
Traz
de novo, meu amor,
a transparência da água...
dá ocupação à minha ternura vadia
mergulha os teus dedos
no feitiço do meu peito
e espanta na gruta funda de mim
os animais que atormentam o meu sono.
MIA COUTO
Poema "Saudade"
Ler mais:
http://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=392
Uma grande verdade....
“A primeira ideia que
uma criança precisa ter é a da diferença entre bem e o mal. E a principal função
do educador é cuidar para que ela não confunda o bem com a passividade e o mal
com a atividade.”
Maria Montessori
Arte de Elya
Yalonetski
Palácio Nacional de Queluz - Corredor das Mangas ou dos Azulejos
O Palácio Real de Queluz, também chamado de Palácio Nacional, é um palácio do
século XVIII localizado na cidade de Queluz no concelho de Sintra, distrito de
Lisboa. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa, o
palácio foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança, que
viria a ser mais tarde marido e rei consorte de sua sobrinha, a rainha D. Maria
I de Portugal. Serviu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha
Maria I enquanto sua loucura continuou a piorar após a morte de D. Pedro em
1786. Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de
Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente português, o futuro D.
João VI, e de sua família. Permaneceu assim até a fuga da família real para o
Brasil em 1807, devido à invasão francesa em Portugal. A construção do Palácio
iniciou-se em 1747, tendo como arquiteto Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de
ser muito menor, é chamado frequentemente de "o Versalhes português". A partir
de 1826, o palácio lentamente deixou de ser o predileto pelos soberanos
portugueses. Em 1908, tornou-se propriedade do Estado. Após um grave incêndio em
1934, o qual destruiu o seu interior, o Palácio foi extensivamente restaurado e,
hoje, está aberto ao público como um ponto turístico. Uma das alas do Palácio de
Queluz, o Pavilhão de Dona Maria, construído entre 1785 e 1792 pelo arquiteto
Manuel Caetano de Sousa, é hoje um quarto de hóspedes exclusivo para chefes de
Estado estrangeiros em visita a Portugal. Foi classificado como Monumento
Nacional em 1910.
Origem: Wikipédia
Citação de Fernando Pessoa...
“Assim como lavamos o
corpo devíamos lavar o destino, mudar de vida como mudamos de roupa.”
Fernando Pessoa
Arte de Lu Jian Jun - Lu Jianjun
Desejos para logo à noite...em forma de poema....
“Ser
criança é poder sonhar e subir no planeta
É conversar com a lua cansada e as estrelas
Abanar um adeusinho para o sol escaldante
Jogar beijinhos às coloridas estrelas do céu…”
É conversar com a lua cansada e as estrelas
Abanar um adeusinho para o sol escaldante
Jogar beijinhos às coloridas estrelas do céu…”
Para logo à noite...
Boa noite, boas leituras e sonhos de fazer cócegas à lua e piscar o olho às estrelas!
Boa noite, boas leituras e sonhos de fazer cócegas à lua e piscar o olho às estrelas!
Pessoa aterra no aeroporto de Lisboa....
“Lisboa em Pessoa” é uma exposição que assinala o 125º aniversário de
Fernando Pessoa, organizada pela Casa Fernando Pessoa/EGEAC, que faz referência
aos lugares e aos escritos que relevaram da relação do poeta com a cidade.
Trata-se de uma exposição bilingue que coincide com o III Congresso
Internacional Fernando Pessoa, que terá lugar em Lisboa nos dias 28, 29 e 30 de novembro. A partir de dia 27 de Novembro, às 12H00, a abertura e a visita guiada será da responsabilidade de Inês Pedrosa, Directora da Casa Fernando
Pessoa.
novembro 26, 2013
Uma girafa visitou a EB nº 1 de Mogofores....
Na tarde do dia de hoje, uma girafa que comia estrelas "invadiu a turma do 2º ano da EB 1 de Mogofores".... À luz da Promoção das Obras inseridas nas Metas Curriculares de Português para o 1º CEB, a Professora Bibliotecária leu e explorou o livro de José Eduardo Agualusa, "A girafa que comia estrelas...".
A criatividade e a poesia do autor a todos os presentes invadiu como por magia....o 2º encontro ficou logo ali marcado para o próximo período...O rebuçado no final foi a cereja em cima do bolo.... Olímpia, Dona Augusta, Dona Rosália e, acima de tudo, Dona Margarida passaram a integrar o conjunto dos nossos queridos amigos....
Também conhecem girafas ou galinhas pintadas que adorem andar nas nuvens?
Mais um dia especial quer para a Professora Bibliotecária, quer para os alunos, desta vez, para os alunos do 1º ano da Professora Lúcia Ferreira da EB nª1 de Aguim...Com vista à Promoção de Títulos sugeridos pelas Metas Curriculares de Português para o 1º CEB, a Professora Bibliotecária explorou a obra de Maria Alberta Menéres, "Dez dedos, dez segredos..." que encheu de encanto e de magia os seus pequenos ouvintes ao escutarem algumas das 10 histórias contidas na referida obra literária....Adoraram os adereços que acompanharam as leituras por cada dedo das mãos....Para além da atenção, curiosidade e acompanhamento dos alunos, história após história, também cumpriram com as pausas de silêncio entre as mesmas e de preparação inesperada de novos e surpreendetes adereços...
Espreitem as fotos....
Universidade de Coimbra presta homenagem a Padre António Vieira
A Universidade de Coimbra vai prestar uma homenagem ao padre António Vieira na próxima segunda-feira, 350 anos depois de o sacerdote jesuíta ter pregado o seu único sermão em Coimbra.
A homenagem pretende, pois, comemorar os 350 anos do sermão de Santa Catarina, o único pregado pelo padre António Vieira em Coimbra, a 25 de novembro de 1663, sendo uma forma de «honrar esta memória».
As comemorações começarão às 17:30 de segunda-feira, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, com a apresentação da obra completa do padre António Vieira, lançada pela editora Círculo de Leitores, que reúne todos os textos do sacerdote em 30 volumes, estando presentes nessa sessão, entre outros, o reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, o historiador José Pacheco Pereira, o antigo presidente da Assembleia da República, António Almeida Santos, e Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra.
As comemorações começarão às 17:30 de segunda-feira, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, com a apresentação da obra completa do padre António Vieira, lançada pela editora Círculo de Leitores, que reúne todos os textos do sacerdote em 30 volumes, estando presentes nessa sessão, entre outros, o reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, o historiador José Pacheco Pereira, o antigo presidente da Assembleia da República, António Almeida Santos, e Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra.
novembro 25, 2013
Biblioteca do Convento de Mafra - Mafra, Estremadura
Biblioteca do Convento de Mafra - Mafra, Estremadura O maior tesouro de Mafra é a sua Biblioteca, com chão em mármore, estantes em estilo rococó e uma coleção de mais de 36.000 livros com encadernações em couro gravadas a ouro, graças à ação da Ordem Franciscana, incluindo uma segunda edição de "Os Lusíadas" de Luís de Camões. Abrange áreas de estudo tão diversa como a medicina, farmácia, história, geografia e viagens, filosofia e teologia, direito canónico e direito civil, matemática, história natural, sermonária e literatura. Situada ao fundo do segundo piso é a estrela do palácio, rivalizando em grandiosidade com a Biblioteca da Abadia de Melk, na Áustria. Construida por Manuel Caetano de Sousa, tem 88 m de comprimento, 9.5 de largura e 13 de altura. O magnífico pavimento é revestido de mármore rosa, cinzento e branco. As estantes de madeira estilo rococó, situadas em duas filas laterais, separadas por um varandim contêm milhares de volumes encadernados em couro, testemunhando a extensão do conhecimento ocidental dos séculos XIV ao XIX. Entre eles muitas jóias bibliográficas, como incunábulos. Estes volumes magníficos foram encadernados na oficina local, também por Manuel Caetano de Sousa. A Biblioteca de Mafra é também conhecida por acolher morcegos, que ajudam a perservar as obras. Os morcegos saem de noite de caixas que estão por baixo das estantes e, numa noite, cada morcego alimenta-se de cerca de 500 insetos, o equivalente à metade do seu peso. Source: http://pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_Nacional_de_Mafra
Citação em várias línguas....
Cada cual tiene la edad de sus emociones. Todo mundo tem a idade de suas emoções. Everyone has the age of your emotions. -Anatole France e arte de Patrick Corneé
novembro 21, 2013
A importância de bons exemplos....
" As crianças aprendem o que vivem" significa que a maior influência que os pais exercem sobre os filhos é o exemplo que dão no seu papel de modelos , na vida do dia-a-dia.- Dorothy Law Nolte
Poema de Fernando Pessoa
Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo.- Fernando Pessoa
Igreja de Santiago em Belmomte
Igreja de Santiago - Belmonte, Beira Baixa. A igreja de Santiago é um importante testemunho do Românico tardio na Beira Interior e pode considerar-se um dos monumentos-chave daquele estilo na região. A sua construção deve remontar aos meados do século XIII, embora as origens da paróquia de Belmonte, que a igreja servia, sejam anteriores, estando documentada desde 1186. Exteriormente, a igreja revela as reformas por que passou na época moderna, em particular a empreendida na primeira metade do século XVII, quando D. Francisco Cabral remodelou o panteão familiar anexo. Com efeito, quer a fachada principal da igreja, quer a da capela dos Cabrais apresentam estrutura semelhante, de corpo único integrando portal axial de lintel recto entre molduras de cantaria, a que se sobrepõe janelão rectangular, terminando a empena em perfil triangular. Conservam-se todavia, alguns modilhões do projecto original, que comprovam a sua edificação na transição estilística entre o Românico e o Gótico. No interior registam-se importantes elementos medievais, que conferem a relevância e a originalidade de que o conjunto desfruta. De nave única e capela-mor rectangular, mantém a proporção românica, com arco triunfal de arco de volta perfeita, de duas arquivoltas assentes em capitéis de decoração antropomórfica. Do lado Norte, sensivelmente a meio da nave, conserva-se o que parece ser a antiga porta de acesso à capela gótica dos Cabrais, posteriormente entaipada. Do lado ocidental desta antiga passagem conserva-se púlpito tardo-gótico de secção poligonal, cujos panos são decorados por sequências de motivos geométricos, a que se associam vieiras (símbolo de Santiago, orago do templo) e a prensa (emblema de D. Fernão Cabral). No seu interior, existe um túmulo medieval (de D. Maria Gil?) cuja tampa é decorada com as armas dos Cabrais. No seu conjunto, esta pequena capela, integrada no interior da igreja, deve datar da viragem para o século XV, embora possa ter sido objecto de intervenções ligeiramente posteriores. Ficou a dever-se à vontade de D. Gil Cabral, bispo da Guarda que, a 30 de Maio de 1362, deixou expresso em testamento o desejo de que sua filha, D. Maria Gil edificasse uma capela dedicada da Nossa Senhora da Piedade. Na capela-mor por detrás dos retábulos setecentistas, foram descobertas pinturas murais de inícios do século XVI. Representam Santiago ladeado por São Pedro e pela Virgem Maria, enquadrados por painéis laterais decorados com motivos florais. O panteão dos Cabrais anexa-se ao lado Norte da igreja e é um espaço rectangular de origem gótica, presumivelmente edificado a partir de 1433, por iniciativa dos pais de Pedro Álvares Cabral. Aqui se conservam os túmulos da família, um deles diante do altar e outros dois, posteriores, inseridos em arcossólios abertos nas paredes laterais. Enriquecido o conjunto com retábulos do século XVIII e com uma nova torre sineira em 1860 (que substituiu o campanário localizado no ângulo entre a igreja e a capela, de que ainda resta parte do maciço), o complexo monumental foi restaurado na década de 60 do século XX, altura em que se refez toda a estrutura do telhado e se suprimiram alguns retábulos do panteão dos Cabrais. Em 1971, com o intuito de preservar a memória de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil, executou-se uma cruz em ferro e um cenotáfio. Source: http://www.igespar.pt/en/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70532/
Poema de Eugénio de Andrade
Contente de me dar como as gaivotas bebo o outono e a tarde arrefecida. Perfeito o céu, perfeito o mar, e este amor por mais que digam é perfeito como a vida. Tenho tristezas como toda a gente. E como toda a gente quero alegria. Mas hoje sou de um céu que tem gaivotas, leve o diabo esta morte dia a dia. -Eugénio de Andrade
novembro 20, 2013
Poema de Miguel Torga...
Sei um ninho. E o ninho tem um ovo. E o ovo, redondinho, Tem lá dentro um passarinho Novo. ... Mas escusam de me atentar: Nem o tiro, nem o ensino. Quero ser um bom menino E guardar Este segredo comigo. E ter depois um amigo Que faça o pino A voar..._ Miguel Torga e ilustração de Deborah Dewit
Poema de SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
"Como um fruto que mostra Aberto pelo meio A frescura do centro Assim é a manhã... Dentro da qual eu entro."- SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
Desejos de boas leituras...
«Que esta noite a lua brilhe tão forte, que todos os que ainda não conseguiram encontrar a sua luz, sejam capazes de encontrar o caminho através da escuridão.» Para logo à noite, desejamos a todos os nossos leitores uma boa noite com boas leituras e que os seus sonhos sejam iluminados e felizes....
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