agosto 06, 2017

A Volta a Portugal vai começar. E a Volta ao Conhecimento também


O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) anunciou que, em paralelo com a Volta a Portugal, irá decorrer a Volta ao Conhecimento, que dará a conhecer os diferentes projetos da comunidade científica nacional

No dia 4 de agosto, começam a ser dadas as primeiras pedaladas da Volta a Portugal. E no mesmo dia arranca igualmente a Volta ao Conhecimento, pelas mãos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).
À semelhança do pelotão de ciclistas, os mentores da Volta ao Conhecimento deverão percorrer o País, tendo como principal objetivo dar a conhecer os diferentes projetos levados a cabo por universidades e diferentes instituições científicas apoiadas pelo Estado. A Volta ao Conhecimento é composta por 10 etapas. Além da formação científica da população, a Volta ao Conhecimento tem como objetivo estabelecer pontes entre laboratórios e comunidade em que se inserem.
Em comunicado, o MCTES recorda que é a segunda vez que se realiza a Volta ao Conhecimento. Em 2016, foram produzidos 400 conteúdos de âmbito científico no âmbito desta iniciativa de divulgação. Os conteúdos, que são disponibilizados em plataformas digitais, foram produzidos por cientistas de 19 instituições.

FLORBELA ESPANCA

FLORBELA ESPANCA
Nascida em Vila Viçosa, em 1894, Florbela Espanca, foi uma poetisa de elevada sensibilidade e notável craveira, onde transparece feminilidade e sofrimento, Teve um vida curta (suicidou-se aos 36 anos), cheia e dramática. Foi uma das primeira mulheres a frequentar o Liceu André de Gouveia, em Évora, onde completou, em 1917, o Curso Complementar de Letras e também uma das primeiras a ingressar na Faculdade de Direito, em Lisboa.

agosto 04, 2017

Está no tempo das camarinhas....

Está no tempo das camarinhas... e da lenda associada à Rainha Santa Isabel e ao rei D. Dinis...
A camarinha é uma baga comum nas dunas do pinhal de Leiria. Em agosto atinge o seu esplendor, quando se transforma numa pérola branca, outrora símbolo das lágrimas da Rainha Santa Isabel chamando por El-Rei D. Dinis.
A camarinha, com o nome científico de Corema Album, é uma baga de cor branca e tem como habitat preferido regiões do litoral, ornadas por sistemas dunares.
Conta-se que o rei D. Dinis andava no pinhal de Leiria, e um dia, ausentou-se. A rainha Santa Isabel foi à procura dele, e quando o viu chegar, começou a chorar. As lágrimas, simbolicamente, derramaram por todo o pinhal e cristalizaram em pérolas».
Rezava a lenda: «Dizem que Santa Isabel, Rainha de Portugal, montando branco corcel percorria o seu pinhal! “Ai do meu Esposo! Dizei! Dizei-me, robles reais! Meu Dinis! Senhor meu Rei! Em que braços suspirais?! (…) Mas cristalizou-se o pranto em muitas bagas branquinhas e transformou-se num manto de brilhantes camarinhas!...».
Um fruto que povoa o pinhal de Leiria e que, turisticamente, devia ser mais bem explorado, pois é um produto único, só nosso, que mais nenhum país pode aproveitar.

agosto 03, 2017

Em Coimbra, em honra de Miguel Torga...


Exposição reconstrói memórias da aldeia submersa da Foz do Dão


Sandra Henriques é a autora de uma exposição de fotografia sobre a aldeia submersa da Foz do Dão, em Santa Comba Dão, que será inaugurada este domingo à tarde, no largo do município de Santa Comba Dão. A mostra de fotografia reconstrói memórias dos muitos habitantes daquela aldeia, que ficaram sem as suas casas depois de a Foz do Dão ter sido “engolida” pelas águas do Mondego, no início da década de 1980, aquando da construção da barragem da Aguieira. À população foram oferecidas promessas de emprego e crescimento do turismo, reduzidas indemnizações e pequenos lotes numa rua da freguesia de Óvoa, em Santa Comba Dão.

DICAS DE LEITURA – POR QUÊ LER EM VOZ ALTA?


Ilustração de Pedro Leitão (Este ilustrador e escritor já esteve na nossa Escola)
É mais fácil aprender a ler quando ouvimos outros ler em voz alta! Quem o afirma é Aidan Chambers, escritor e pedagogo norte-americano, num livrinho intitulado Queres que te conte um conto? Um guia para narradores e contadores (edição em castelhano, de Banco del Libro, Venezuela).
Aprendemos a ler, normalmente, do seguinte modo: primeiro, acompanhados por quem sabe ler e, depois, começamos gradualmente a ler autonomamente. O leitor é, por isso, um aprendiz e é-o efetivamente se estiver na «zona de desenvolvimento proximal», isto é, se estiver em contacto com a leitura. Assim, ler em voz alta para as crianças é essencial para ajudá-las a converter-se em leitoras. E, segundo Aidan Chamber, «é um erro pensar que a leitura em voz alta é necessária apenas nas etapas iniciais». A leitura em voz alta é tão valiosa e aprender a ler é um processo tão demorado (e nunca acabado) que a leitura em voz alta é necessária durante toda a escolarização e, ousamos dizer, durante toda a vida. O ideal seria que cada pessoa escutasse um fragmento de literatura todos os dias.
Este especialista apresenta cinco razões fundamentais para ler em voz alta:

1 – A leitura em voz alta mostra-nos como o texto funciona. Cada vez que escutamos um conto, ou poema ou qualquer outro tipo de texto, adquirimos um exemplo mais de como a escrita funciona, isto é, como se estrutura e se organiza, e o que (ou como) temos de fazer «dominar» o texto. Descobrimos, ao ouvir, que tipo de texto está guardado na linguagem do texto.
2 – A leitura em voz alta faz com que o texto impresso ganhe vida poer meio da interpretação. A escrita é, em cero sentido, um guião: com palavras que nos dizem como são as pessoas, o que sentem e como agem. A leitura em voz alta desperta a magia do texto e das personagens. A leitura em voz alta mostra como quem lê «convive» com as palavras e as personagens. Ou seja, a leitura em voz alta possibilita a aprendizagem de que o texto tem um «corpo» e uma «voz» que o leitor tem de «interpretar».
3 – A leitura em voz alta transforma o «difícil» em algo acessível. Quando as crianças são expostas a algo que não são ainda capazes de ler por si mesmas, estamos a ajudá-las a descobrir que vale a pena esforçar-se por ler autonomamente.
4 – A leitura em voz alta estimula a escolha, mostrando que se pode ler vários tipos de textos, de vários modos e com «estratégias» distintas. Pode ler-se uma história completa, seguida de discussão; pode fazer-se um programa de leitura de contos, poemas, inclusive para e em ocasiões especiais; pode ler-se um texto mais extenso ao longo de vários dias; pode ler-se a despropósito, sempre que seja adequado e/ou surja uma oportunidade; pode dramatizar-se um texto, etc., etc.
5 – A leitura em voz alta oferece uma maneira de estar juntos. Além da dimensão social e afetiva (de que já falamos em outros post), este tipo de leitura é importante para o processo de construção da identidade cultural, ainda que cada pessoa a assuma de modo distinto.

Neste tempo de férias (real ou psicológico), não tenha dúvidas: leia em voz alta, para si, para os seus filhos, para os seus familiares, para quem quer que seja, mas leia…

Citação de M. Gandhi

"Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve.
Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar.
Descubra o AMOR e faça-o conhecer o mundo."
 

M. Gandhi

As Bibliotecas de praia e piscina no Google

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Citação de Mário Vargas Llosa

A literatura não é algo que nos faça felizes, mas ajuda-nos a defendermo-nos da infelicidade.

Mário Vargas Llosa

História do Livro

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