Esse coche fazia parte do conjunto de 5 coches temáticos e 10 de
acompanhamento que integraram o cortejo da Embaixada enviada pelo rei D.
João V ao Papa, em 1716, como ponto alto da ostentação da magnificência
de um Poder Real, que dominava um vasto império.
No exterior a caixa aberta, dita à Romana, é revestida em veludo de seda vermelho, com aplicações bordadas a fio de ouro enquanto o interior está forrado a brocado de ouro.
O alçado traseiro desenvolve um trabalho de talha, provavelmente projeto de artistas portugueses ou estrangeiros residentes em Portugal e retrata um episódio da história marítima portuguesa (a ligação do Oceano Atlântico com o Oceano Índico), ladeado pelas figuras da Primavera e do Verão, enquanto a seus pés dois Velhos dão as mãos, simbolizando a ligação por mar entre os dois mundos, com a passagem do Cabo da Boa Esperança.
Entre 1995 e 1998 o coche foi profundamente restaurado. A intervenção foi feita, utilizando as técnicas da época, nas madeiras (esculturas, rodados e banqueta central), na douradura, nos têxteis (veludos, bordados, sedas, cortinas, almofadas), nos couros e nos metais.
D. João V casou-se com D. Maria Ana da Áustria, cujo coche feito especialmente para o dia de seu casamento com o rei português mostramos aqui em 17 de novembro. Dois anos se passaram sem que o casal tivesse filhos, quando o rei fez voto a Santo Antonio: logo depois, em 1711, nasceu o primeiro filho do casal que foi abençoado com 5 filhos. Foi então que D. João V, em ação de graças, mandou construir o Convento de Mafra, que seria inaugurado em 1744 pelo papa Bento XIV. D.João V recebeu do papa o título de Sua Majestade Fidelissíma e foi também em seu reinado que Lisboa passou a ser um dos três patriarcados do Ocidente (Roma, Veneza e Lisboa).
O coche da embaixada ao Papa Clemente XI – conhecido como Coche dos Oceanos - mede 720 X 255 X 337.
Acervo Museu Nacional dos Coches, Lisboa
No exterior a caixa aberta, dita à Romana, é revestida em veludo de seda vermelho, com aplicações bordadas a fio de ouro enquanto o interior está forrado a brocado de ouro.
O alçado traseiro desenvolve um trabalho de talha, provavelmente projeto de artistas portugueses ou estrangeiros residentes em Portugal e retrata um episódio da história marítima portuguesa (a ligação do Oceano Atlântico com o Oceano Índico), ladeado pelas figuras da Primavera e do Verão, enquanto a seus pés dois Velhos dão as mãos, simbolizando a ligação por mar entre os dois mundos, com a passagem do Cabo da Boa Esperança.
Entre 1995 e 1998 o coche foi profundamente restaurado. A intervenção foi feita, utilizando as técnicas da época, nas madeiras (esculturas, rodados e banqueta central), na douradura, nos têxteis (veludos, bordados, sedas, cortinas, almofadas), nos couros e nos metais.
D. João V casou-se com D. Maria Ana da Áustria, cujo coche feito especialmente para o dia de seu casamento com o rei português mostramos aqui em 17 de novembro. Dois anos se passaram sem que o casal tivesse filhos, quando o rei fez voto a Santo Antonio: logo depois, em 1711, nasceu o primeiro filho do casal que foi abençoado com 5 filhos. Foi então que D. João V, em ação de graças, mandou construir o Convento de Mafra, que seria inaugurado em 1744 pelo papa Bento XIV. D.João V recebeu do papa o título de Sua Majestade Fidelissíma e foi também em seu reinado que Lisboa passou a ser um dos três patriarcados do Ocidente (Roma, Veneza e Lisboa).
O coche da embaixada ao Papa Clemente XI – conhecido como Coche dos Oceanos - mede 720 X 255 X 337.
Acervo Museu Nacional dos Coches, Lisboa
