março 13, 2018

"Nunca se leu tanto, mas é preciso ler mais, e mais profundamente"




"É preciso voltar a dedicarmo-nos aos clássicos, tendo sempre a abertura para os novos formatos e para novas leituras", argumentou o ministro Tiago Brandão Rodrigues
O ministro da Educação assinalou a Semana da Leitura e deixou o desejo de se "ler melhor e mais profundamente".
Segundo o governante, "nunca se leu tanto", seja crónicas ou notícias de jornais, no entanto "nunca se leu tão pouco profundamente".
"É preciso voltar a dedicarmo-nos aos clássicos, tendo sempre a abertura para os novos formatos e para novas leituras, mas nunca esquecendo as crónicas romanceadas do Aquilino [Ribeiro, escritor  ou outras aventuras e sagas que temos  no país e na literatura mundial", defendeu Tiago Brandão Rodrigues, considerando que tem de se encarar as bibliotecas como "locais de trabalho, locais de prazer, locais de discussão".
"Esta Semana [da Leitura] diz, de forma importante, para libertarmos o leitor ou a leitora que há em cada um de nós. Mas o grande desafio é ir mais longe, é poder desempoeirar e libertar os livros que existem nas nossas bibliotecas, naquele café onde há uma estante com livros, ou nas bibliotecas que temos na nossa casa. É preciso libertar os livros desse incómodo de estarem parados, se calhar há muito tempo, sem uso", vincou durante um breve discurso.
"A leitura é a ferramenta absolutamente primeira para fomentar o acesso a todos os cidadãos - e desde a mais tenra idade - à pluralidade do conhecimento e à infinita riqueza da cultura.