"É
 preciso voltar a dedicarmo-nos aos clássicos, tendo sempre a abertura 
para os novos formatos e para novas leituras", argumentou o ministro  
Tiago Brandão Rodrigues
O ministro 
da Educação assinalou a Semana da 
Leitura e deixou o desejo de se "ler melhor e mais profundamente".
Segundo
 o governante, "nunca se leu tanto", seja crónicas ou notícias de 
jornais, no entanto "nunca se leu tão pouco profundamente".
"É
 preciso voltar a dedicarmo-nos aos clássicos, tendo sempre a abertura 
para os novos formatos e para novas leituras, mas nunca esquecendo as 
crónicas romanceadas do Aquilino [Ribeiro, escritor  
ou outras aventuras e sagas que temos  no país e na 
literatura mundial", defendeu Tiago Brandão Rodrigues, considerando que 
tem de se encarar as bibliotecas como "locais de trabalho, locais de 
prazer, locais de discussão".
"Esta 
Semana [da Leitura] diz, de forma importante, para libertarmos o leitor 
ou a leitora que há em cada um de nós. Mas o grande desafio é ir mais 
longe, é poder desempoeirar e libertar os livros que existem nas nossas 
bibliotecas, naquele café onde há uma estante com livros, ou nas 
bibliotecas que temos na nossa casa. É preciso libertar os livros desse 
incómodo de estarem parados, se calhar há muito tempo, sem uso", vincou 
durante um breve discurso.
"A
 leitura é a ferramenta absolutamente primeira para fomentar o acesso a 
todos os cidadãos - e desde a mais tenra idade - à pluralidade do 
conhecimento e à infinita riqueza da cultura.