julho 31, 2013
julho 29, 2013
Pedra Filosofal de António Gedeão/ Rómulo de Carvalho...
ANTÓNIO GEDEÃO, in MOVIMENTO PERPÉTUO, 1956
PEDRA FILOSOFAL
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
ANTÓNIO GEDEÃO, in MOVIMENTO PERPÉTUO, 1956
PEDRA FILOSOFAL
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
PEDRA FILOSOFAL
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
julho 27, 2013
O poder da imaginação....
"A imaginação tem todos os poderes: ela faz a beleza, a justiça, e a felicidade, que são os maiores poderes do mundo."
Blaise Pascal
julho 26, 2013
É sempre bom ler....
Amo ler em qualquer estação do ano...
Com frio, com muito calor....
Com temperatura suave ou com chuva....
Com vento ou com trovoada....
É sempre bom ler....
Visita à Biblioteca Joanina em Coimbra...
Biblioteca Joanina só por marcação em 2014
A Biblioteca Joanina vai sofrer restrições às visitas em 2014. O anúnciocoube ao reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, onde discursou como convidado da sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Coimbra.
Desta forma, e a partir do próximo ano (ainda sem data estabelecida), será necessário marcar com antecedência a visita à “jóia da coroa” da área inscrita como Património Mundial da Unesco. A medida está a ser estudada pelos responsáveis da instituição e prende-se com “a saturação” de turistas que o espaço está a ter e com a necessidade de preservar o seu espólio.
Fonte: Jornal "As Beiras"
Nunca é demais.....Fernando Pessoa!
Mais um poema....
de Fernando Pessoa....
poema em forma de Oração....
Ver em:
http://www.youtube.com/watch?v=3rNW3hvC0hI
Poema de Fernando Pessoa....
O belíssimo poema intitulado
O Poema do Menino Jesus
dito por Maria Betânia
da autoria de Fernando Pessoa...
Ver em:
http://www.youtube.com/watch?v=gWI1gs0dJYk
O Poema do Menino Jesus
dito por Maria Betânia
da autoria de Fernando Pessoa...
Ver em:
http://www.youtube.com/watch?v=gWI1gs0dJYk
julho 25, 2013
julho 24, 2013
Um local com história a visitar em Alcobaça...
ALCOBAÇA: Túmulo do rei D. Pedro.
Os túmulos de D. Pedro I (1320-1367), com o cognome O Terrível ou também O Justo, e o de D. Inês de Castro (1320-1355), que se encontram em cada lado do transepto, conferem, ainda hoje atribuem um grande significado e esplendor à igreja. Estamos sem dúvida perante dois exemplares do que melhor há no mundo em escultura tumular medieval.
Após subir ao trono, D. Pedro I vingou a morte da sua amada (afirmando ter-se casado com ela em segredo no ano de 1354) e decretou que se honrasse D. Inês como rainha de Portugal. Quando em 1361 os sarcófagos estavam prontos, D. Pedro I mandou colocá-los na parte sul do transepto da igreja de Alcobaça e trasladar os restos mortais de D. Inês de Coimbra para Alcobaça, sob o olhar da maior parte da nobreza e da população. No seu testamento, D. Pedro I determinou ser enterrado no outro sarcófago de forma a que, quando o casal ressuscitasse no dia do Juízo Final, se olhassem nos olhos... (de acordo com as fontes, só existiria o pedido de ser lida diariamente uma missa junto aos seus túmulos).
Ler mais: http:// mosteiro-de-alcobaca.webnode.pt /tumulo-do-rei-d-pedro/
ALCOBAÇA: Túmulo do rei D. Pedro.
Os túmulos de D. Pedro I (1320-1367), com o cognome O Terrível ou também O Justo, e o de D. Inês de Castro (1320-1355), que se encontram em cada lado do transepto, conferem, ainda hoje atribuem um grande significado e esplendor à igreja. Estamos sem dúvida perante dois exemplares do que melhor há no mundo em escultura tumular medieval.
Após subir ao trono, D. Pedro I vingou a morte da sua amada (afirmando ter-se casado com ela em segredo no ano de 1354) e decretou que se honrasse D. Inês como rainha de Portugal. Quando em 1361 os sarcófagos estavam prontos, D. Pedro I mandou colocá-los na parte sul do transepto da igreja de Alcobaça e trasladar os restos mortais de D. Inês de Coimbra para Alcobaça, sob o olhar da maior parte da nobreza e da população. No seu testamento, D. Pedro I determinou ser enterrado no outro sarcófago de forma a que, quando o casal ressuscitasse no dia do Juízo Final, se olhassem nos olhos... (de acordo com as fontes, só existiria o pedido de ser lida diariamente uma missa junto aos seus túmulos).
Ler mais: http:// mosteiro-de-alcobaca.webnode.pt /tumulo-do-rei-d-pedro/
Os túmulos de D. Pedro I (1320-1367), com o cognome O Terrível ou também O Justo, e o de D. Inês de Castro (1320-1355), que se encontram em cada lado do transepto, conferem, ainda hoje atribuem um grande significado e esplendor à igreja. Estamos sem dúvida perante dois exemplares do que melhor há no mundo em escultura tumular medieval.
Após subir ao trono, D. Pedro I vingou a morte da sua amada (afirmando ter-se casado com ela em segredo no ano de 1354) e decretou que se honrasse D. Inês como rainha de Portugal. Quando em 1361 os sarcófagos estavam prontos, D. Pedro I mandou colocá-los na parte sul do transepto da igreja de Alcobaça e trasladar os restos mortais de D. Inês de Coimbra para Alcobaça, sob o olhar da maior parte da nobreza e da população. No seu testamento, D. Pedro I determinou ser enterrado no outro sarcófago de forma a que, quando o casal ressuscitasse no dia do Juízo Final, se olhassem nos olhos... (de acordo com as fontes, só existiria o pedido de ser lida diariamente uma missa junto aos seus túmulos).
Ler mais: http://
julho 22, 2013
Poema de Eugénio de Andrade
Onde me levas, rio que cantei,
esperança destes olhos que molhei
de pura solidão e desencanto?
Onde me levas ? que me custa tanto.
... Não quero que conduzas ao silêncio
duma noite maior e mais completa.
com anjos tristes a medir os gestos
da hora mais contrária e mais secreta.
Deixa-me na terra de sabor amargo
como o coração dos frutos bravos.
pátria minha de fundos desenganos,
mas com sonhos, com prantos, com espasmos.
Canção, vai para além de quanto escrevo
e rasga esta sombra que me cerca.
Há outra fase na vida transbordante:
que seja nessa face que me perca.
Eugénio de Andrade
Onde me levas, rio que cantei, in As Mãos e os Frutos
arte, Alexandre Averin
esperança destes olhos que molhei
de pura solidão e desencanto?
Onde me levas ? que me custa tanto.
... Não quero que conduzas ao silêncio
duma noite maior e mais completa.
com anjos tristes a medir os gestos
da hora mais contrária e mais secreta.
Deixa-me na terra de sabor amargo
como o coração dos frutos bravos.
pátria minha de fundos desenganos,
mas com sonhos, com prantos, com espasmos.
Canção, vai para além de quanto escrevo
e rasga esta sombra que me cerca.
Há outra fase na vida transbordante:
que seja nessa face que me perca.
Eugénio de Andrade
Onde me levas, rio que cantei, in As Mãos e os Frutos
arte, Alexandre Averin
julho 18, 2013
Museu em Coimbra expõe 100 anos de arte portuguesa
Museu em Coimbra expõe 100 anos de arte portuguesa:
O Museu Machado de Castro recentemnte aberto apresenta uam exposição soberba....A não perder na Alta de Coimbra, Património Mundial da Humanidade....
O Museu Machado de Castro recentemnte aberto apresenta uam exposição soberba....A não perder na Alta de Coimbra, Património Mundial da Humanidade....
julho 17, 2013
Agradecimento no final de um triénio
Uma análise evolutiva dos serviços de Biblioteca Escolar
Durante os 3 últimos anos letivos, a Biblioteca Escolar foi liderada por uma docente com funções de Professora Bibliotecária (PB), pela primeira vez ao abrigo da Portaria nº 756/2009, de 14 de julho e cujo termo de funções são matéria de reavaliação no final do ano escolar de 2012/2013 pela Rede de Bibliotecas Escolares e pelo Ministério da Educação. Por este motivo, as equipas e a Professora Bibliotecária agradecem profundamente o apoio recebido durante os três anos letivos em que exerceram função neste Agrupamento.
As equipas da BE e a PB cumpriram sempre Planos de Ação de caráter trienal com vista à aplicação do Modelo de Avaliação da BE, ao envolvimento de toda a comunidade educativa e à abrangência de todas as BE's do Agrupamento de Escolas de Anadia. Este trabalho de grupo resultou em muitos documentos organizados e registados nas 4 BE's, com recursos tecnológicos, materiais e humanos adequados ao desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras e contribuidoras de momentos de aprendizagem lúdicos e cativantes especialmente para a nossa comunidade discente.
Este espírito marcado pela diferença e pelo prazer em evoluir com humildade e sabedoria, facilitou a organização e a promoção de atividades em espírito de partilha a pensar nos alunos de hoje para os adultos de amanhã. Estamos conscientes que uma atividade não faz uma escola e muito menos uma Biblioteca Escolar, mas contribui para a alegria de uma criança feliz por aprender a crescer saudável.
É com o espírito humilde de partilha que agradecemos por nos ajudarem a evoluir e a alcançar vários pontos fortes na nossa atividade.
"As Bibliotecas Escolares, muito procuradas pelos alunos, configuram espaços privilegiados para o desenvolvimento de projetos e atividades educativas diversificadas, potenciadoras das aprendizagens, facultando ainda oportunidades para o desenvolvimento do trabalho autónomo."
"As Bibliotecas Escolares configuram espaços privilegiados para o desenvolvimento de projetos e atividades educativas, potenciadoras de boas aprendizagens e do trabalho autónomo".
Com isto, reforçamos o nosso agradecemimento a todos aqueles que nos proporcionaram condições para este reconhecimento e que continuam a acreditar em nós confiando, colaborando, apoiando e promovendo momentos de prazer em aprender a aprender, quer esteja só ou acompanhado, mas com apoio e articulação com Biblioteca Municipal de Anadia.
Um sincero e sentido muito OBRIGADO por acreditarem em nós.
"As Bibliotecas Escolares configuram espaços privilegiados para o desenvolvimento de projetos e atividades educativas, potenciadoras de boas aprendizagens e do trabalho autónomo".
Com isto, reforçamos o nosso agradecemimento a todos aqueles que nos proporcionaram condições para este reconhecimento e que continuam a acreditar em nós confiando, colaborando, apoiando e promovendo momentos de prazer em aprender a aprender, quer esteja só ou acompanhado, mas com apoio e articulação com Biblioteca Municipal de Anadia.
Um sincero e sentido muito OBRIGADO por acreditarem em nós.
julho 11, 2013
julho 06, 2013
5º Aniversário da Biblioteca Municipal de Anadia
Hoje, dia 06 de junho, foi um dia muito especial para a Biblioteca Municipal de Anadia e, por arrastamento, para os utilizadores desse magnífico espaço e para as Professoras Bibliotecárias que articulam, regular e sistemáticamente, com a BMA.
Foi assinalado o 5º Aniversário da BMA com pompa e circunstância, cuja equipa de trabalho liderada pela Drª Sónia muito tem contribuído para tal grau de sucesso.
Formulamos os nossos parabéns e votos de continuação de grandes êxitos, quer a nível concelhio, quer fora dele.
Nessa oportunidade, foram entregues vários entregues merecidos diplomas em diferentes categorias, tendo também atuado alguns alunos.
Relembro que 3 alunas da EB nº 2 de Anadia alcançaram Menções Honrosas, a saber:
Texto Lírico:
nº 11, Lara Silva do 8º E
Texto Narrativo:
nº 19, Raquel Seiça do 6º A
nº 7, Clara loureira do 8º C
Declamaram muito bem os alunos do 5º Ano,
Joana e Henrique Ferreira
tal como confirmam as fotos que se anexam.....
Cabo da Roca, perto de Sintra....
Cabo da Roca e farol
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Farol do Cabo da Roca
País Portugal
Região Distrito de Lisboa
Local A oeste de Colares, concelho de Sintra
Mar(es) Oceano Atlântico
Características Ponto mais ocidental da Europa continental
Coordenadas 38° 46' 51" N 9° 30' 2" O
O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental de Portugal continental, assim como da Europa continental, sendo também o ponto da Europa Continental mais próximo aos Estados Unidos. Situa-se na freguesia de Colares, concelho de Sintra e distrito de Lisboa. O local é visitável, não até ao extremo mas até uma zona à altitude de 140 m. O cabo forma o extremo ocidental da Serra de Sintra, precipitando-se sobre o Oceano Atlântico. As suas coordenadas geográficas são N 38º46'51", W 9º30'2".
Luís Vaz de Camões descreveu-o como o local “Onde a terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto III). Um padrão em pedra com uma lápide assinalam esta particularidade geográfica a todos quanto visitam este local. A sua flora é diversa e, em muitos casos, tem espécies únicas, sendo objecto de vários estudos que se estendem, igualmente, à geomorfologia, entre outros.
Na zona existe um farol (Farol do Cabo da Roca) e uma loja turística. Está inserido no Parque Natural de Sintra-Cascais, numa zona de fáceis acessos e de grande afluência turística, sendo muitas as pessoas que o visitam. Ao domingo é habitual a concentração de vários grupos de motociclistas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Farol do Cabo da Roca
País Portugal
Região Distrito de Lisboa
Local A oeste de Colares, concelho de Sintra
Mar(es) Oceano Atlântico
Características Ponto mais ocidental da Europa continental
Coordenadas 38° 46' 51" N 9° 30' 2" O
O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental de Portugal continental, assim como da Europa continental, sendo também o ponto da Europa Continental mais próximo aos Estados Unidos. Situa-se na freguesia de Colares, concelho de Sintra e distrito de Lisboa. O local é visitável, não até ao extremo mas até uma zona à altitude de 140 m. O cabo forma o extremo ocidental da Serra de Sintra, precipitando-se sobre o Oceano Atlântico. As suas coordenadas geográficas são N 38º46'51", W 9º30'2".
Luís Vaz de Camões descreveu-o como o local “Onde a terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto III). Um padrão em pedra com uma lápide assinalam esta particularidade geográfica a todos quanto visitam este local. A sua flora é diversa e, em muitos casos, tem espécies únicas, sendo objecto de vários estudos que se estendem, igualmente, à geomorfologia, entre outros.
Na zona existe um farol (Farol do Cabo da Roca) e uma loja turística. Está inserido no Parque Natural de Sintra-Cascais, numa zona de fáceis acessos e de grande afluência turística, sendo muitas as pessoas que o visitam. Ao domingo é habitual a concentração de vários grupos de motociclistas.
julho 05, 2013
julho 02, 2013
Frase de José Saramago....
"Há quem leve a vida inteira a ler sem nunca ter conseguido ir mais além da leitura, ficam pegados à página, não percebem que as palavras são apenas pedras postas a atravessar a corrente de um rio, estão alí é para que possamos chegar à outra margem, a outra margem é que importa"
(José Saramago)
(José Saramago)
julho 01, 2013
Ricardo Reis, in "Odes"
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nos queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-proprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
(Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa)
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nos queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-proprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
(Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa)
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nos queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-proprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
(Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa)
"O sal da língua" de Eugénio de Andrade
O poema de Eugénio de Andrade:
O sal da língua
Escuta, escuta: tenho ainda
uma coisa a dizer.
Não é importante, eu sei, não vai
salvar o mundo, não mudará
a vida de ninguém - mas quem
é hoje capaz de salvar o mundo
ou apenas mudar o sentido
da vida de alguém?
Escuta-me, não te demoro.
É coisa pouca, como a chuvinha
que vem vindo devagar.
São três, quatro palavras, pouco
mais. Palavras que te quero confiar,
para que não se extinga o seu lume,
o seu lume breve.
Palavras que muito amei,
que talvez ame ainda.
Elas são a casa, o sal da língua.
Eugénio de Andrade
O sal da língua
Escuta, escuta: tenho ainda
uma coisa a dizer.
Não é importante, eu sei, não vai
salvar o mundo, não mudará
a vida de ninguém - mas quem
é hoje capaz de salvar o mundo
ou apenas mudar o sentido
da vida de alguém?
Escuta-me, não te demoro.
É coisa pouca, como a chuvinha
que vem vindo devagar.
São três, quatro palavras, pouco
mais. Palavras que te quero confiar,
para que não se extinga o seu lume,
o seu lume breve.
Palavras que muito amei,
que talvez ame ainda.
Elas são a casa, o sal da língua.
Eugénio de Andrade
Poema de Miguel Torga.....
MIGUEL TORGA, in DIÁRIO I (Ed. do Autor, Coimbra, 1943)
SANTO E SENHA
Deixem passar quem vai na sua estrada
... Deixem passar
Quem vai cheio de noite e de luar.
Deixem passar e não lhe digam nada.
Deixem, que vai apenas
Beber água de Sonho a qualquer fonte;
Ou colher açucenas
A um jardim que ele lá sabe, ali defronte.
Vem da terra de todos, onde mora
E onde volta depois de amanhecer
Deixem-no pois passar, agora
Que vai cheio de noite e solidão.
Que vai
Uma estrela no chão.
MIGUEL TORGA, in DIÁRIO I (Ed. do Autor, Coimbra, 1943)
SANTO E SENHA
Deixem passar quem vai na sua estrada
... Deixem passar
Quem vai cheio de noite e de luar.
Deixem passar e não lhe digam nada.
Deixem, que vai apenas
Beber água de Sonho a qualquer fonte;
Ou colher açucenas
A um jardim que ele lá sabe, ali defronte.
Vem da terra de todos, onde mora
E onde volta depois de amanhecer
Deixem-no pois passar, agora
Que vai cheio de noite e solidão.
Que vai
Uma estrela no chão.
SANTO E SENHA
Deixem passar quem vai na sua estrada
... Deixem passar
Quem vai cheio de noite e de luar.
Deixem passar e não lhe digam nada.
Deixem, que vai apenas
Beber água de Sonho a qualquer fonte;
Ou colher açucenas
A um jardim que ele lá sabe, ali defronte.
Vem da terra de todos, onde mora
E onde volta depois de amanhecer
Deixem-no pois passar, agora
Que vai cheio de noite e solidão.
Que vai
Uma estrela no chão.
Frase de William Shakespeare
O tempo é algo que não volta atrás.
Por isso plante seu jardim e decore sua alma,
Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores ...
William Shakespeare
Por isso plante seu jardim e decore sua alma,
Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores ...
William Shakespeare
Subscrever:
Mensagens (Atom)