Arca dos Sonhos e dos Saberes

Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Anadia

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março 30, 2016

Poema de Miguel Torga


Coimbra, 30 de Março de 1938.

SECURA

Tarde de primavera.
Como quem é do mundo,
Bebo sol e quimera,
E mergulho as raízes mais no fundo.

Vida!
O tutano da terra — seiva!
A semente aquecida
No carinho da leiva!
O que um ser de dois pés sabe dizer!...
Infelizmente, isto de germinar,
Nem se faz a morrer,
Nem se faz a pensar.

Diário I
Miguel Torga
Foto de Miguel Torga - A Criação do Mundo.
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 22:12

ROSA LOBATO DE FARIA

ROSA LOBATO DE FARIA, in OS DEUSES DE PEDRA (Guimarães Ed., 1983), in A NOITE INTEIRA JÁ NÃO CHEGA - POESIA 1983-2010 (Guimarães, 2012)

Pelas sete da tarde
é que o sonho começa:
a tua mão na minha
e a minha cabeça
encostada no teu ombro
Depois é o assombro
do amor reencontrado
a sós no nosso canto
O silêncio o espanto
a paixão o segredo
a recusa do medo
o meu falar alegre
o teu livro tão sério
a música tão leve
o instante tão breve
o sono e o mistério.

Às sete da manhã
é que o sonho termina
E afrontamos o dia
a tua mão na minha
um trejeito na alma
um tremido na boca
até que a multidão
me leva e me sufoca
e nos desprende e solta
os meus dedos nos teus
Há um barco que chega
um comboio que chora
Num mar de gente à deriva
eu náufraga da hora
ergo um braço no ar
p'ra te dizer adeus.
Foto de Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen.
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 21:40

Facto e fato depois do Acordo Ortográfico

Facto e fato depois do Acordo Ortográfico
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 21:09

CARTAZ OFICIAL DA QUEIMA DAS FITAS 2016 DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA...

Foto de NOTÍCIAS DE COIMBRA.
Eis o cartaz da uma grande festa em Coimbra....
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 21:08

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL a 02 DE ABRIL

Foto de Livro.DGLAB.

No dia 2 de abril, comemora-se em todo o mundo o nascimento de Hans Christian Andersen. A partir de 1967, este dia passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil, chamando-se a atenção para a importância da leitura e para o papel fundamental dos livros para a infância na aquisição de competências literácitas junto dos mais novos.
Para assinalar o Dia Internacional do Livro Infantil 2016, a DGLAB convidou o escritor e ilustrador Afonso Cruz, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração do ano passado, para ser o autor da imagem do cartaz.
A imagem encontra-se também em pdf no site do Livro: http://livro.dglab.gov.pt/…/Dia-mundial-do-livro-infantil-2…
A mensagem do IBBY internacional, este ano da responsabilidade do Brasil, consta de um texto da escritora Luciana Sandroni e de um cartaz do ilustrador Ziraldo.
Pode ser encontrada em http://www.ibby.org/1558.0.html?&L=0.html%5C%3BL%3D0.html.
O texto original pode ser lido em http://livro.dglab.gov.pt/…/D…/DSL2015/MensagemDILI_2016.pdf
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 21:05

Em março de 1922, Gago Coutinho e Sacadura Cabral partem de Lisboa para a primeira travessia aérea do Atlântico Sul

A primeira travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída com sucesso pelos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, a 17 de Junho de 1922, no contexto das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil. A épica viagem teve início em Lisboa, ao largo da Torre de Belém, às 16:30h de 30 de Março de 1922, empregando um hidroavião mono motor Fairey F III-D MkII, especialmente concebido para a viagem e equipado com motor Rolls-Royce. Sacadura Cabral exercia as funções de piloto e Gago Coutinho as de navegador. Este último havia criado, e empregaria durante a viagem, um horizonte artificial adaptado a um sextante a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época. Embora a viagem tenha consumido setenta e nove dias, o tempo de voo foi de apenas sessenta e duas horas e vinte e seis minutos, tendo percorrido um total de 8.383 quilómetros.

Em 1991, um monumento da autoria dos arquitectos Martins Bairrada e Leopoldo Soares Branco e do escultor Domingos Soares Branco, é inaugurado próximo da Torre de Belém. Consiste numa réplica exacta em inox de um dos hidroaviões que fez a viagem, o Santa Cruz, tendo no seu interior os bustos, em tamanho natural, dos dois aviadores.
Ficheiro:Gago Coutinho e Sacadura Cabral.jpg
Gago Coutinho (dir.) e Sacadura Cabral (esq.) a bordo do "Lusitânia", 1922
Ficheiro:Vuelo Gago Coutinho y Sacadura Cabral.svg
Rota da primeira travessia aérea do Atlântico Sul
Ficheiro:Tr aerea atl sul 2.jpg
Homenagem à travessia: réplica em aço do "Santa Cruz" (Belém, Lisboa)
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 21:03

março 28, 2016

Ano Letivo de 2016/2017 - Lista de Manuais Escolares Novos Avaliados e Certificados

Da Direção-Geral de Educação...
 
Ano Letivo de 2016/2017 - Lista de Manuais Escolares Novos Avaliados e Certificados
Os manuais escolares novos das disciplinas de Matemática e de Português dos 1.º e 5.º anos de escolaridade do ensino básico e de Física e Química A, Matemática A e Português do 11.º ano de escolaridade dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário, avaliados e certificados previamente à sua adoção em 2015/2016, com efeitos a partir do ano letivo de 2016/2017, são divulgados na lista publicada na página eletrónica da Direção-Geral da Educação.
Para mais informações, consultar os artigos 12.º e 14.º da Lei n.º 47/2006, de 28 de agosto, o artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 5/2014, de 14 de janeiro, o Despacho n.º 11421/2014, de 11 de setembro, alterado pelo Despacho n.º 15717/2014, de 30 de dezembro e o Despacho n.º 10 590/2015, de 23 de setembro.
Lista de Manuais Escolares Novos Avaliados e Certificados [PDF]
Ver também em:
http://www.dge.mec.pt/noticias/manuais-escolares/ano-letivo-de-20162017-lista-de-manuais-escolares-novos-avaliados-e
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 17:03

"Lágrimas de crocodilo"

"Lágrimas de crocodilo"
Significado: Choro fingido.
Origem: O crocodilo, quando ingere um alimento, faz pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Devido a isso, ele chora enquanto devora a vítima.
Foto de Mundo Português.
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 16:39

ALEXANDRE O'NEILL

Foto de Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen.
ALEXANDRE O'NEILL, in POESIAS COMPLETAS 1951/1986 (INCM, 3ª ed., 1995)

HÁ PALAVRAS QUE NOS BEIJAM

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 15:28

MIGUEL TORGA

Foto de Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen.

MIGUEL TORGA, in DIÁRIO (1941)

A VIDA NÃO CABE NUMA TEORIA

A vida... e a gente põe-se a pensar em quantas maravilhosas teorias os filósofos arquitectaram na severidade das bibliotecas, em quantos belos poemas os poetas rimaram na pobreza das mansardas, ou em quantos fechados dogmas os teólogos não entenderam na solidão das celas. Nisto, ou então na conta do sapateiro, na degradação moral do século, ou na triste pequenez de tudo, a começar por nós.
Mas a vida é uma coisa imensa, que não cabe numa teoria, num poema, num dogma, nem mesmo no desespero inteiro dum homem.
A vida é o que eu estou a ver: uma manhã majestosa e nua sobre estes montes cobertos de neve e de sol, uma manta de panasco onde uma ovelha acabou de parir um cordeiro, e duas crianças — um rapaz e uma rapariga — silenciosas, pasmadas, a olhar o milagre ainda a fumegar.
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 15:26

Um dos miradouros mais bonitos em Portugal ...

Foto de Portugal - a Terra e o Homem.

São Leonardo da Galafura

À proa dum navio de penedos,
A navegar num doce mar de mosto,
Capitão no seu posto
De comando,
S. Leonardo vai sulcando
As ondas
Da eternidade,
Sem pressa de chegar ao seu destino.
Ancorado e feliz no cais humano,
É num antecipado desengano
Que ruma em direcção ao cais divino.
Lá não terá socalcos
Nem vinhedos
Na menina dos olhos deslumbrados;
Doiros desaguados
Serão charcos de luz
Envelhecida;
Rasos, todos os montes
Deixarão prolongar os horizontes
Até onde se extinga a cor da vida.

Por isso, é devagar que se aproxima
Da bem-aventurança.
É lentamente que o rabelo avança
Debaixo dos seus pés de marinheiro.
E cada hora a mais que gasta no caminho
É um sorvo a mais de cheiro
A terra e a rosmaninho!

Miguel Torga
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 15:24

MANUEL ANTÓNIO PINA

Foto de Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen.

MANUEL ANTÓNIO PINA, in TODAS AS PALAVRAS - POESIA REUNIDA (Assírio & Alvim, 2012)

LUGAR

Quem está aqui
cada vez mais longe?
O que fala foge
para dentro de si.

Quanto tempo passou
pelo que já não sou
em que doutro lugar
onde não estou a estar?
Alguém brinca infinitamente
num jardim e em mim
lembrando-se de isto em mim,
imaterial e ausente.
E sinto em alguém
que tudo é tudo
e eu também,
vasto e profundo
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 15:13

Biografia de Alexandre Herculano

Biografia de Alexandre Herculano
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 15:01

A 28 de março de 1941, a escritora inglesa Virginia Woolf suicida-se no rio Ouse

Escritora inglesa nascida a 25 de  Janeiro de 1882, no seio de uma família da alta sociedade londrina, e falecida a 28 de  Março de 1941. O pai, Sir Leslie Stephen, era crítico literário. Virginia Stephen, nome de solteira, passou a infância numa mansão londrina com os três irmãos e tratada por sete criados, convivendo com personalidades como Henry James e Thomas Hardy. Virginia tinha 13 anos quando a mãe morreu e 22 quando chegou a vez do pai falecer. Os quatro irmãos foram então viver para Bloomsbury, um bairro londrino da classe média-alta. A irmã mais velha, Vanessa, de 25 anos, tomou conta dos restantes três.
Em sua casa foi formado o Grupo de Bloomsbury, onde se  reuniam regularmente personalidades como os poetas T. S. Elliot e Clive Bell, o escritor E.M. Forster entre outros artistas e intelectuais. Os quatro irmãos, entretanto, viajaram pela Grécia e Turquia, mas pouco depois do regresso morreu Tholby, em  Novembro de 1906. Virginia sofreu a primeira de muitas grandes depressões. Casou em 1912 com o crítico literário Leonard Woolf, que viria a ser o seu companheiro de toda a vida.
The Voyage Out, de 1915, marca o início da sua carreira de romancista, mas só dez anos depois, com Mrs Dalloway, considerado o seu primeiro grande romance modernista, chegou o reconhecimento como escritora reputada. Orlando, obra de 1928, confirmou as qualidades de Virgina Woolf. Esta obra tem um protagonista andrógino, inspirado na sua amiga Vita Sackville-West, com quem manteve uma longa relação íntima. Após obras como A Room of One's Own (Um Quarto Que Seja Seu), onde defende a independência das mulheres, The Waves (As Ondas) e The Years (Os Anos), em 1938 lançou um romance polémico, Three Guineas (Os Três Guineus), na sequência da morte de um sobrinho na Guerra Civil espanhola. Neste livro, Virginia Woolf defende que a guerra é a expressão do instinto sexual masculino. A 28 de  Março de 1941, pouco depois de ter lançado Between the Acts, Virginia Woolf suicidou-se, atirando-se a um rio com os bolsos cheios de pedras. Foi a segunda tentativa em poucos dias, interrompendo assim uma carreira marcada pela obtenção de diversos prémios literários, dos quais, contudo, só aceitou um, o Fémina, de França.
Paralelamente à  actividade de escritora, Virginia, em conjunto com o marido, fundou e manteve uma editora, destinada a publicar textos experimentais, textos de amigos e traduções de russo. Intitulada Hobart Press, a editora funcionava em moldes caseiros, depois de em 1917 Leonard ter oferecido à esposa uma pequena tipografia. 
Virginia Woolf. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)
 File:VirginiaWoolf.jpg
Virginia Woolf com 20 anos

File:StracheyWoolf.jpg
Lytton Strachey e Virginia  Woolf em Garsington, 1923
A carta que Virgínia Woolf deixou ao seu marido antes do suicídio
Meu Querido:
Tenho a certeza de que estou novamente a enlouquecer: sinto que não posso suportar outro desses terríveis períodos. E desta vez não me restabelecerei. Estou a começar a ouvir vozes e não me consigo concentrar. Por isso vou fazer o que me parece ser o melhor. Deste-me a maior felicidade possível.
Foste em todos os sentidos tudo o que qualquer pessoa podia ser. Não creio que duas pessoas pudessem ter sido mais felizes até surgir esta terrível doença. Não consigo lutar mais contra ela, sei que estou a destruir a tua vida, que sem mim poderias trabalhar. E trabalharás, eu sei. Como vês, nem isto consigo escrever como deve ser.
Não consigo ler.
O que quero dizer é que te devo toda a felicidade da minha vida. Foste inteiramente paciente comigo e incrivelmente bom.
Quero dizer isso — toda a gente o sabe. Se alguém me pudesse ter salvo, esse alguém terias sido tu. Perdi tudo menos a certeza da tua bondade. Não posso continuar a estragar a tua vida. Não creio que duas pessoas pudessem ter sido mais felizes do que nós fomos.
V.
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 15:00

março 26, 2016

MUDANÇA DA HORA

Foto de Raiz Editora.
· Neste fim de semana, muda a hora!
Na madrugada de domingo, não se esqueça de adiantar o seu relógio uma hora!
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 00:12

Votos de Feliz, Doce e Santa Páscoa!

A todos os nossos estimados leitores/seguidores, a BE formula desejos de Feliz, Doce e Santa Páscoa!













Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 00:00

março 24, 2016

Sebastião da Gama

Foto de Eu, Nós e as Palavras.

"A minha história é simples.
A tua, meu Amor,
é bem mais simples ainda:
"Era uma vez uma flor,
Nasceu à beira de um Poeta..."
Vês como é simples e linda?
(O resto conto depois,
mas tão a sós, tão de manso
que só escutemos nós dois)."



Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 23:12

O poema de Fernando Pessoa

Foto de Andante Associação Artística.


Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?
Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.
As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, estar em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há ou não há o mesmo resta.
Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.
Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 23:10

Nada melhor do que um livro!

Foto de Eu amo leitura.

Daqui a poucos dias será Páscoa....
Presenteiem a imaginação, a fantasia, a história,
Presenteiem um bom livro....
Às crianças....
Aos adultos.....
Lembre-se, nada melhor do que um livro!
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 23:07

D. Maria II "A menina preguiçosa que não gostava de estudar!"

Foto de Agrup. Escolas Dr. Azevedo Neves.
D. Pedro era um pai esmerado com a educação da sua filha D. Maria da Glória. Exigia que fossem cumpridos à regra os horários estipulados para as refeições e lições diárias. D. Maria não gostava de estudar. Fora sempre uma criança extremamente preguiçosa preferindo passar os dias na cama apesar das constantes reprimendas do seu pai. D. Pedro irritava-se ao ler as cartas que a filha lhe enviava quando este se encontrava ausente. Em algumas cartas não só os erros de ortografia, que eram imensos, como as distrações e a letra "que não era boa, deixavam-no triste" pois comprovavam que a sua filha não se aplicava nos estudos. Quando o pai respondia às suas cartas mostrava-lhe a sua desilusão: "se em lugar de passares na cama as segundas-feiras tu estudasses, então ela (carta) não traria tantos erros (...) não posso deixar de te significar o quanto me custa ver e saber que tu não estudas com gosto e que pouco aproveitas: eu espero que te emendes e para este fim tenho escrito à tua Mãe, a quem autorizo, ainda mais se é possível, para fazer o que entende que possa ser necessário para te obrigar, já que por bem tu não vais (...). Recebi a tua cartinha n.º4 que devia ser a n.º8, pois eu já tenho a n.º7. Se este engano foi por estares pensando na tua lição eu to relevo, senão muito sinto que não faças atenção ao que fazes."
Fonte das citações: Maria de Fátima Bonifácio, "D. Maria II", Mem Martins, Círculo de Leitores, 2005, pp.39, 52.
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 23:04

março 21, 2016

Letras da Primavera

Foto de Município de Anadia.

até 2016.03.31
Concurso de Poesia > Letras da Primavera (8ª ed.)
A Câmara Municipal de Anadia promove, pelo oitavo ano consecutivo, o Concurso de Poesia “Letras da Primavera”, decorrendo o prazo para entrega dos trabalhos até ao próximo dia 31 de março.
Realizado no âmbito da celebração do Dia Mundial da Poesia (21 de março), o concurso visa consolidar hábitos de leitura e de escrita, bem como promover e valorizar a poesia enquanto expressão literária. A edição deste ano tem como tema “Anadia, Capital do Espumante”, e destina-se a autores maiores de 16 anos de idade.
Apenas serão admitidos a concurso trabalhos inéditos e não publicados, escritos em português, subordinados ao tema “Anadia, Capital do Espumante”, com um limite de um poema por autor. Os trabalhos poderão ser enviados por correio normal ou eletrónico, ou entregues pessoalmente na Biblioteca Municipal de Anadia, até 31 de março, sendo expostos no átrio da biblioteca, de 4 a 30 de abril. Durante este período, os poemas serão avaliados e sujeitos a votação pelos visitantes, mediante preenchimento de impresso próprio facultado pela biblioteca. O resultado da votação será tornado público nos websites do Município de Anadia (www.cm-anadia.pt) e da Biblioteca Municipal de Anadia (www.bm-anadia.pt), bem como através da comunicação social e da página de Facebook do Município.
Os três trabalhos mais votados receberão prémios pecuniários no valor de 100 euros (1º lugar), 75 euros (2º lugar) e 50 euros (3º lugar), devendo a cerimónia de entrega dos prémios realizar-se em julho, no âmbito do oitavo aniversário da Biblioteca Municipal de Anadia.

Normas e ficha de inscrição em:
www.cm-anadia.pt (Serviços > Biblioteca > Atividades / Notícias)
http://www.cm-anadia.pt/inde…/2014-04-02-14-22-30/atividades
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 22:14

Um livro é....

Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 18:26

Qual é o poema mais antigo do mundo? Há dois que reclamam esse título

No Dia Mundial da Poesia o Expresso foi à procura do poema mais antigo. Há dois que reinvindicam o título: um vem do Antigo Egito, outro da Mesopotâmia. Qualquer deles tem mais de dois mil anos.

Um marinheiro regressa a casa depois de uma expedição falhada e relata alguns episódios da viagem ao seu "mestre", para que este, por sua vez, possa relatar ao faraó. Conta-lhe como o seu barco, que transportava também outros marinheiros, naufragara numa tempestade, e como ele, sozinho, único sobrevivente da intempérie, chegara a uma ilha abandonada. Ali encontrou comida e abrigo. E também uma serpente que falava e se auto denominava Lord of Punt, e lhe perguntou uma, duas, três vezes, o que o levara à ilha, ao que o marinheiro lhe respondeu que o rei o havia incumbido de uma missão. A serpente aconselhou-o, então, a ser prudente e a manter-se firme, porque, mais cedo ou mais tarde, acabaria por ser resgatado, o que veio efetivamente a acontecer, ao fim de algum tempo. Na despedida, a serpente ofereceu-lhe alguns presentes:  especiarias, incenso, dentes de elefante, galgos e babuínos.
O conto, intitulado "Tale of the Shipwrecked Sailor", apresentado em forma poesia ou prosa conforme as diferentes edições, é provavelmente o mais antigo poema escrito de que há registos. Datado de 2500 a. C. (data incerta), foi escrito em hierático, escrita de que se serviam os sacerdotes egípcios, como abreviatura dos hieróglifos.  
Gilgamesh, a epopeia que vem da Mesoptâmia
O título de primeiro poema do mundo está a ser discutido. Há fontes que dizem que a "Epopeia de Gilgamesh" é o texto literário mais antigo. Este poema épico da antiga Mesopotâmia, composto em doze cantos com cerca de 300 versos cada um, e datado de cerca de 2100 a. C.
Refira-se que Gilgamesh, cuja nome significa "o velho que rejuvenesce", foi rei da Suméria e fundador da antiga cidade de Uruk (que se situava a algumas centenas de quilómetros de Bagdad, capital do Iraque). Diz a lenda que Gilgamesh tinha dois terços de origem divina, visto que era filho da deusa Ninsun e do sacerdote Lugalbanda, tendo-se distinguido entre os demais chefes da cidade da Suméria pela coragem e outros atributos afins.
A primeira versão do poema épico, preservada em placas de argila, com caracteres cuneiformes (em forma de cunha), foi encontra numas ruínas da Mesopotâmia, no séc. XVIII a.C., altura em que foi também decifrada. O poema terá sido posteriormente traduzido em várias línguas, sendo a tradução mais completa e conhecida a que pertencia à biblioteca de Assurbanipal - o último grande rei do Império Assírio.
Na primeira parte do poema, Gilgamesh encontra Enkidu, um selvagem enviado pelos deuses para evitar que o rei continuasse a oprimir o povo de Uruk (que era tido ora como sensato, ora como despótico e dado a extravagâncias). Os dois tornam-se amigos, partem numa viagem, enfretam obstáculos. Enkidu morre mais tarde e Gilgamesh, em sofrimento pela morte do amigo, intenta uma longa e perigosa jornada que o levará, acredita, a descobrir o segredo da vida eterna.
O poema, além de ter sido traduzido em várias línguas, conquistou muitos leitores, sobretudo depois da Segunda Guerra Mundial, tendo sido adaptado a outros géneros (ficção, literatura infantil, banda desenhada) e formatos.
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 18:22

As emoções....

Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 18:19

Dois lindos poemas dedicados à Primavera...

Foto de O Meu Pessoa.

Desperto sempre antes que raie o dia
E escrevo com o sono que perdi.
Depois, neste torpor em que a alma é fria
Aguardo a aurora, que já tantas vi.
Fito-a sem atenção, cinzento verde
Que se azula de galos a cantar.
Que mau é não dormir? A gente perde
O que a morte nos dá pra começar.
Oh Primavera quietada, aurora,
Ensina ao meu torpor, em que a alma é fria,
O que é que na alma lívida e colora
Com o que vai acontecer no dia.

14-11-1931
Poesias Inéditas (1930-1935). Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1955

Foto de Miss Lisbon.
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma.
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.


Alberto Caeiro, 7-11-1915
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 17:55

Plataforma Continental (EMEPC)

Foto de Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC).
Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC)
Mapa lançado em 21 de março de 2013
O Mar sem fim é Português… (Fernando Pessoa)
Feliz Dia Mundial da Poesia!
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 17:51

Carvalho mais antigo da Península Ibérica resiste na Póvoa de Lanhoso

Dia da Árvore - 21 de março de 2016
O Carvalho de Calvos, na Póvoa de Lanhoso, classificado de interesse público, é considerado o mais antigo da Península Ibérica e o segundo mais velho da Europa.
Carvalho de Calvos
Com cerca de 600 anos é, hoje, uma das atrações do concelho da Póvoa de Lanhoso, cuja autarquia decidiu preservar e valorizar aquele espaço, na pequena freguesia de Calvos, onde nasceu um parque de lazer e um centro interpretativo que reúne informação relevante sobre o carvalho alvarinho, um dos exemplares da vegetação secular do país.
Com mais de 20 metros de altura e um tronco de quase 10 metros, são precisas várias pessoas para abraçar esta árvore centenária, também conhecida por "Carvalha da Tojeira ou Carvalha da Fundoua, por se encontrar na chamada Quinta da Fundoua".
Antigo presidente de Junta da Freguesia de Calvos, Joaquim Alves já sentou 150 pessoas à sombra do carvalho, em 1984. Desde os tempos da sua juventude, Joaquim Alves habituou-se a ver muita gente procurar aquele lugar para "passar o tempo e namorar. Se aquela árvore falasse muito segredo tinha que contar"....
 
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 17:48

Dia Mundial da Poesia

Foto de Letras in.verso e re.verso.

21 de março, ‎Dia Mundial da Poesia‬
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 17:38

A ÁRVORE GENEROSA de Shel Silverstein


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Este livro é o mais conhecido do escritor e ilustrador norte-americano Shel Silverstein. O clássico, escrito em 1964, comoveu gerações com a história de uma árvore e um menino. Com poucas palavras, Silverstein fala da relação entre o homem e a natureza, onde uma árvore oferece tudo a um menino, que a deixa de lado ao crescer ao mesmo tempo que se torna num homem egoísta. Mas para agradar ao menino que ama, a generosidade desta árvore não tem fim – ainda que isto signifique a sua própria destruição. Em primeiro plano, uma lição de consciência ecológica: o homem pequeno, mesquinho, frente à generosidade e à força da natureza. No entanto, a dinâmica que vemos entre o menino e a árvore fala também da passagem do tempo e dos valores que são reavaliados com ela. A árvore ensina, por meio do afecto, uma relação de troca sincera e desinteressada – essa que o homem parece desaprender com as exigências da vida adulta
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 17:36

Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial

Foto de UNESCO na rede.

"A escravidão com base na raça e na religião persiste e está aumentando em muitos países em todo o mundo. A crise histórica dos refugiados serve de pretexto para fomentar preconceitos e a rejeição dos outros. Mais do que nunca, precisamos, redobrar esforços em âmbito mundial para construir as defesas contra o racismo e a intolerância na mente de cada indivíduo e dentro das instituições." Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO.
Leia mensagem completa: http://bit.ly/1PmeU9y
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 17:32

As 16 árvores mais magníficas do mundo


Consideramos que árvores são tão comuns que, às vezes, deixamos de admirar suas belezas. As seguintes árvores são muito bonitas para serem ignoradas...
Uma glicínia de 144 anos no Japão:
Árvores deformadas pelo vento na Nova Zelândia:
O bordo japonês (por: Tom Schwabel):

as-16-arvores-mais-magnificas-do-mundo
Uma árvore de faia cheia de musgos nos EUA:
Flores de cerejeira na Alemanha:
Carvalho nos EUA:
Acácia-rubra no Brasil:
A árvore Sangue de Dragão no Iêmen:

Sequoia Gigante, EUA:
Um túnel de bordos nos EUA:
Eucalipto arco-íris em Kauai, Havaí, EUA:
Jacarandás na África do Sul:
Avenida dos carvalhos nos EUA:
Baobás em Madagascar:
Dark Hedges na Irlanda do Norte:
Publicada por Maria Ivone Saraiva à(s) 17:30
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