O Guarda-Sol ou A sombrinha verde é uma das primeiras obras-primas de Francisco Goya. Óleo sobre tela, encontra-se
no Museu do Prado, em Madrid. A pintura foi executada com toda a
probabilidade entre 3 de Março e 12 de Agosto de 1777, a julgar pela
data da entrega da obra acabada.
No verão de 1777, o artista fez de uma série de obras que estavam destinadas a decorar a sala de jantar do Príncipe das Astúrias e da sua esposa a princesa Maria Luísa. Goya criou esta imagem de uma jovem, elegante senhora, descansando depois de um passeio, sob a sombra leve de um guarda-sol chinês de cor verde. A obra iria dar lugar a uma tapeçaria que seria colocada na sala de jantar dos príncipes das Astúrias, no Mosteiro do Escorial.
A pintura exibe uma diversificada e atraente paleta de cores, realçada pelo amarelo fulminante da saia da senhora e o verde da vegetação e da sombrinha.
Goya tinha, até à altura, o hábito de apresentar os seus modelos vestidos segundo a moda francesa. Só depois começou a interessar-se pela figura das majas e dos majos. Em O Guarda-Sol, sentada no chão, está uma jovem rica, elegante, vestida ao estilo francês. Supomos que descansa de um passeio ao ar-livre, com um pequeno cão repousando no seu colo. O seu rosto, de pele rosada, encontra-se coberto pela sombra do guarda-sol que um jovem segura. Não se sabe se este rapaz era um simples criado ou um cortejo, um acompanhante do mesmo estrato social a quem foi dada permissão para fazer companhia a tão digna jovem.
A jovem sabe como adoptar uma pose atraente, e, embora não envergue o traje de uma maja, parece ter a mesma segurança feminina desta última. Entretanto, a mulher exibe igualmente uma grande delicadeza, reforçada pelo seu olhar tímido e encantador, que parece examinar o observador com algum à-vontade.
A delicadeza e elegância do seu traje denunciam a sua posição social elevada. A capa debruada a pele. A casaca de cetim, realçada pelos lenços de seda branca e rendas da mesma cor. A longa saia em amarelo-torrado e o cabelo preso por um lenço vermelho. Tudo isto sob a elegante sombra de um guarda-sol verde.
A jovem senhora, que segura um leque na mão direita, com o seu olhar assombroso, seduz o mais sagaz e satírico dos observadores.
Alguns autores referem que O Guarda -Sol de Goya terá sido influenciado por algumas obras francesas de estilo Rococó, em concreto Concerto no Parque de François Boucher, Près de vous belle Iris, de Nicolas Lancret e Alegoría de Europa, de Joseph Parrocel
A obra Vertumno e Pomona de Jean Ranc, um quadro de estilo Neoclássico, é o que mais aparece citado como influência em O Guarda-sol.
No verão de 1777, o artista fez de uma série de obras que estavam destinadas a decorar a sala de jantar do Príncipe das Astúrias e da sua esposa a princesa Maria Luísa. Goya criou esta imagem de uma jovem, elegante senhora, descansando depois de um passeio, sob a sombra leve de um guarda-sol chinês de cor verde. A obra iria dar lugar a uma tapeçaria que seria colocada na sala de jantar dos príncipes das Astúrias, no Mosteiro do Escorial.
A pintura exibe uma diversificada e atraente paleta de cores, realçada pelo amarelo fulminante da saia da senhora e o verde da vegetação e da sombrinha.
Goya tinha, até à altura, o hábito de apresentar os seus modelos vestidos segundo a moda francesa. Só depois começou a interessar-se pela figura das majas e dos majos. Em O Guarda-Sol, sentada no chão, está uma jovem rica, elegante, vestida ao estilo francês. Supomos que descansa de um passeio ao ar-livre, com um pequeno cão repousando no seu colo. O seu rosto, de pele rosada, encontra-se coberto pela sombra do guarda-sol que um jovem segura. Não se sabe se este rapaz era um simples criado ou um cortejo, um acompanhante do mesmo estrato social a quem foi dada permissão para fazer companhia a tão digna jovem.
A jovem sabe como adoptar uma pose atraente, e, embora não envergue o traje de uma maja, parece ter a mesma segurança feminina desta última. Entretanto, a mulher exibe igualmente uma grande delicadeza, reforçada pelo seu olhar tímido e encantador, que parece examinar o observador com algum à-vontade.
A delicadeza e elegância do seu traje denunciam a sua posição social elevada. A capa debruada a pele. A casaca de cetim, realçada pelos lenços de seda branca e rendas da mesma cor. A longa saia em amarelo-torrado e o cabelo preso por um lenço vermelho. Tudo isto sob a elegante sombra de um guarda-sol verde.
A jovem senhora, que segura um leque na mão direita, com o seu olhar assombroso, seduz o mais sagaz e satírico dos observadores.
Alguns autores referem que O Guarda -Sol de Goya terá sido influenciado por algumas obras francesas de estilo Rococó, em concreto Concerto no Parque de François Boucher, Près de vous belle Iris, de Nicolas Lancret e Alegoría de Europa, de Joseph Parrocel
A obra Vertumno e Pomona de Jean Ranc, um quadro de estilo Neoclássico, é o que mais aparece citado como influência em O Guarda-sol.