dezembro 10, 2012
dezembro 09, 2012
dezembro 08, 2012
Florbela Espanca

Florbela Espanca, nascia há 118 anos, em 08 de dez de 1894 e partiria na mesma data, em 1930, há 82 anos.
Anseios
Meu doido coração aonde vais,
No teu imenso...
Anseios
Meu doido coração aonde vais,
No teu imenso...
anseio de liberdade?
Toma cautela com a realidade;
Meu pobre coração olha cais!
Deixa-te estar quietinho! Não amais
A doce quietação da soledade?
Tuas lindas quimeras irreais
Não valem o prazer duma saudade!
Tu chamas ao meu seio, negra prisão!...
Ai, vê lá bem, ó doido coração,
Não te deslumbre o brilho do luar!
Não estendas tuas asas para o longe...
Deixa-te estar quietinho, triste monge,
Na paz da tua cela, a soluçar!...
- Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"
Toma cautela com a realidade;
Meu pobre coração olha cais!
Deixa-te estar quietinho! Não amais
A doce quietação da soledade?
Tuas lindas quimeras irreais
Não valem o prazer duma saudade!
Tu chamas ao meu seio, negra prisão!...
Ai, vê lá bem, ó doido coração,
Não te deslumbre o brilho do luar!
Não estendas tuas asas para o longe...
Deixa-te estar quietinho, triste monge,
Na paz da tua cela, a soluçar!...
- Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"
Morrer lentamente....
"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu Amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito. que repete todos os dias o mesmo trajeto, que não muda de marca, que não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.
...
Morre lentamente quem evita uma paixão e o seu redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, e os corações aos tropeços.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho ou amor; quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho; quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
VIVA HOJE! ARRISQUE HOJE! FAÇA HOJE! NÃO SE DEIXE MORRER LENTAMENTE..."
(Martha Medeiros)
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Morre lentamente quem destrói o seu Amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito. que repete todos os dias o mesmo trajeto, que não muda de marca, que não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.
...
Morre lentamente quem evita uma paixão e o seu redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, e os corações aos tropeços.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho ou amor; quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho; quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
VIVA HOJE! ARRISQUE HOJE! FAÇA HOJE! NÃO SE DEIXE MORRER LENTAMENTE..."
(Martha Medeiros)
Rómulo de Carvalho / António Gedeão...
Talvez não saibas, mas Rómulo de Carvalho, para além de um notável professor e cientista, cuja data de nascimento é anualmente celebrada em Portugal com o DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA, foi também um dos poetas de língua portuguesa de que mais gostamos. Por isso, e porque nos dá TANTO PRAZER podermos partilhar CONTIGO as coisas de que mais gostamos, deixamos-te alguns dos nossos poemas favoritos deste POETA MAIOR da nossa língua! :)
Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e a alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas que, por isso,
se denominam máquinas de vapor.
Embora com excepções mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia
com um nenúfar na mão.
Lágrima de preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
Poema do Coração |
Eu queria que o Amor estivesse realmente no coração,
e também a Bondade,
e a Sinceridade,
e tudo, e tudo o mais, tudo estivesse realmente no coração
Então poderia dizer-vos:
"Meus amados irmãos,
falo-vos do coração",
ou então:
"com o coração nas mãos".
Mas o meu coração é como o dos compêndios Tem duas válvulas ( a tricúspide e a mitral) e os seus compartimentos (duas aurículas e dois ventrículos). O sangue a circular contrai-os e distende-os segundo a obrigação das leis dos movimentos. Por vezes acontece ver-se um homem, sem querer, com os lábios apertados e uma lâmina baça e agreste, que endurece a luz nos olhos em bisel cortados. Parece então que o coração estremece. Mas não. Sabe-se, e muito bem, com fundamento prático, que esse vento que sopra e ateia os incêndios, é coisa do simpático. Vem tudo nos compêndios. Então meninos! Vamos à lição! Em quantas partes se divide o coração? |
dezembro 07, 2012
Um livro é....
“Um livro é um mistério que se vai abrindo aos poucos, uma viagem inesquecível… um mundo para degustar… uma primavera de cheiros, sabores e cores…Uma descoberta permanente!”
Citação de Platão...
«Poesia é o sentimento que sobe ao coração e que te sai pala mão.»
(Platão)
Este fim de semana enriqueça-se de poemas e de amor...
(Platão)
Este fim de semana enriqueça-se de poemas e de amor...
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