Atualmente, a ONU tem seis línguas oficiais: castelhano, inglês, mandarim, russo, francês e árabe
Durante o fim de semana, António Guterres
demonstrou publicamente a sua vontade de ver o português tornar-se uma
das línguas oficias das Nações Unidas. Nem 24 horas depois, o pedido do
futuro secretário-geral das Nações Unidas teve resposta, e positiva.
Marcelo Rebelo de Sousa anunciou ontem, durante a XI Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a aprovação da proposta para que o português seja uma língua oficial na ONU. O presidente da República português explicou ainda que a proposta não consta da declaração final desta cimeira da CPLP, mas foi aprovada por aclamação, e adiantou que foi feita pelo Presidente do Brasil, Michel Temer.
Antes do anúncio, questionado por jornalistas à margem da cimeira, Guterres fez questão de se mostrar a favor dessa mudança. “Naturalmente que eu próprio gostaria muito de ver isso concretizar-se, mas essas são decisões da Assembleia-Geral das Nações Unidas. E uma vez mais digo: ainda não sou secretário-geral das Nações Unidas”, acrescentou. Sem adiantar mais pormenores, adiantou apenas que se estaria a trabalhar nesse sentido: “Eu suponho que essa não é uma questão do secretário-geral, é uma questão da CPLP, dos países de língua portuguesa. Sei que existe essa aspiração, e essa é uma aspiração muito importante”.
Recorde-se que atualmente são seis as línguas oficiais da ONU: o castelhano, o inglês, o mandarim, o russo, o francês e o árabe.
Marcelo Rebelo de Sousa anunciou ontem, durante a XI Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a aprovação da proposta para que o português seja uma língua oficial na ONU. O presidente da República português explicou ainda que a proposta não consta da declaração final desta cimeira da CPLP, mas foi aprovada por aclamação, e adiantou que foi feita pelo Presidente do Brasil, Michel Temer.
Antes do anúncio, questionado por jornalistas à margem da cimeira, Guterres fez questão de se mostrar a favor dessa mudança. “Naturalmente que eu próprio gostaria muito de ver isso concretizar-se, mas essas são decisões da Assembleia-Geral das Nações Unidas. E uma vez mais digo: ainda não sou secretário-geral das Nações Unidas”, acrescentou. Sem adiantar mais pormenores, adiantou apenas que se estaria a trabalhar nesse sentido: “Eu suponho que essa não é uma questão do secretário-geral, é uma questão da CPLP, dos países de língua portuguesa. Sei que existe essa aspiração, e essa é uma aspiração muito importante”.
Recorde-se que atualmente são seis as línguas oficiais da ONU: o castelhano, o inglês, o mandarim, o russo, o francês e o árabe.