Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Anadia
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fevereiro 12, 2017
O novo perfil de competências dos alunos
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São 10 as áreas de competências
que passarão a nortear aquilo que um aluno deve conhecer quando chega ao
fim da escolaridade obrigatória
Não aos monólogos, sim à interação! Esta será, em resumo, uma das
consequências práticas em sala de aula que o Ministério da Educação (ME)
espera alcançar com o novo perfil de competências de alunos, que se
prepara para adoptar, segundo apontou o jurista Guilherme d’Oliveira
Martins.
O também ex-ministro da Educação do PS, entre 1999 e 2000, presidiu
ao grupo de trabalho a quem o ME encarregou de definir quais as
competências que os alunos devem ter no final de escolaridade
obrigatória até aos 18 anos. O documento foi apresentado neste sábado.
É preciso saber que estudante se quer antes de fazer uma revisão curricular
“A assumpção de princípios, valores e competências-chave para o
perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória implica alterações
de práticas pedagógicas e didácticas”, afirma-se no documento, que irá
agora para consulta pública. E estas alterações, defende-se, passam em
muito por recentrar o lugar do aluno na aprendizagem.
Por exemplo, criando na escola “espaços e tempos para que os alunos
intervenham livre e responsavelmente” e também promovendo, “de forma
sistemática, na sala de aula e fora dela, actividades que permitam ao
aluno fazer escolhas, confrontar pontos de vista, resolver problemas e
tomar decisões com base em valores”. Os professores, acrescenta-se,
também deverão “abordar os conteúdos de cada área de saber associando-os
a situações e problemas presentes no quotidiano da vida do aluno ou
presentes no meio sociocultural em que insere”.
Avaliação também muda
“Trata-se de um momento-chave porque o alargamento da escolaridade
obrigatória até aos 18 anos [aprovado em 2009 e concretizado a partir de
2012/2013] foi apenas um acto administrativo. A partir de agora passa a
ser também um acto educativo que dá resposta à seguinte pergunta:
porquê estar na escola até aos 18 anos?”, frisou o secretário de Estado
da Educação, João Costa. (...)