Para além de Dylan “ter criado uma nova expressão poética dentro da grande tradição americana da canção”, não nos deveremos esquecer de uma obra que marcou bastante algumas gerações. Fala-se desse estranho e brilhante livro, "Tarântula" de 1966, onde a alternância entre poesia e prosa reflecte as preocupações artísticas que sempre encontramos nas canções contemporâneas de Dylan: "um sentido de protesto, uma diversão e espontaneidade verbais, e uma crença na legitimidade da rua — com toda a sua vida garrida — enquanto assunto."